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Uma aposta na constituição de alguéns: relações entre educação escolar e formação moral à luz do pensamento de Hannah Arendt / A bet in the constitution of someones: relations between scholar education and moral constitution from Hannah Arendts perspective

Alline dos Santos Ferreira Calheiros 07 November 2016 (has links)
Com o objetivo de investigar as condições de possibilidade de a experiência escolar se comprometer com a formação moral de seus alunos, este trabalho retoma, em alguma medida, a pergunta socrática direcionada a Protágoras no diálogo platônico de mesmo nome: A virtude pode ser ensinada? A questão é abordada, sobretudo, à luz do pensamento de Hannah Arendt, sendo mobilizadas tanto suas considerações a respeito da educação quanto aquelas relativas à filosofia moral. Arendt apresenta-nos uma concepção de moralidade que não se baseia na relação com os outros, mas que depende, fundamentalmente, do relacionamento do homem consigo mesmo e da sua escolha em relação àqueles junto aos quais deseja viver. Ao refletir sobre o colapso moral que acometeu a Europa a partir da ascensão dos regimes totalitários, a autora conclui que a conduta moral não está associada à simples assimilação de padrões e regras objetivas de comportamento que direcionam a ação perante os outros. Tomando alguns escritos de Kant e a figura de Sócrates como suas principais inspirações, Arendt elabora um conceito de ética que vincula a conservação da integridade moral à manutenção da capacidade de falar consigo mesmo por meio da atividade do pensamento e de ser digno de conviver com aqueles a se quem escolhe como companhia o que pressupõe o exercício do juízo. Para a autora, então, a ética pode ser compreendida como uma questão individual, que se ancora nas faculdades do pensamento e do juízo consideradas por ela como prerrogativas de todo e qualquer ser humano. É a partir da disposição para pensar e julgar, portanto, que os indivíduos constituem-se como pessoas, alguéns ou personalidades morais. Sob tal perspectiva, uma educação que pretenda comprometer-se com a formação moral de seus alunos deve ultrapassar a mera assimilação e conformação às regras de conduta e aos valores e hábitos morais então vigentes sobre os quais, inclusive, já não se tem mais clareza e alimentar o exercício das atividades do pensamento e do juízo. Destarte, para refletir sobre tal possibilidade, recorre-se, prioritariamente, aos escritos de Masschelein e Simons, que tratam da forma escolar enquanto skolé, e ao pensamento de Oakeshott sobre educação, em especial suas concepções de linguagem e aprendizagem. Na intersecção das perspectivas desses autores com o pensamento arendtiano, propõe-se olhar para a escola como um lugar de experiências, ou seja, de encontros com os outros, com o mundo e com a pluralidade de olhares que existe sobre ele; onde podem ser oferecidos aos alunos um tempo e um espaço para experimentar, apropriar-se e criar vínculos com o mundo; e no qual os estudantes serão constantemente convidados a olhar para as coisas desse mundo e a falar sobre elas, seja com os outros ou consigo mesmos. A escola, assim, aparece como um espaço-tempo que possibilita a vivência de uma diversidade de experiências de caráter formativo, especialmente para a personalidade moral, uma vez que tal instituição parece se configurar como um dos poucos lugares onde ainda é possível compartilhar o mundo e atribuir a ele algum sentido comum. / This thesis analyses the conjunction of possibilities that may allow school experience to play an active role in moral education. In some extent, it reinstates the question Socrates asked Protagoras in the homonymous Platonic dialogue: Can virtue be taught? The question, here, is approached mainly through Hannah Arendts thought both on education and moral philosophy. Arendt presents a concept of morality not based on the relation between one person and the others, but fundamentally on the relation between one person and himself and on the choices regarding those this person wants to live with. Reflecting about the moral collapse that affected Europe with the ascension of the totalitarian regimes, the philosopher concludes that moral conduct is not associated to a simply assimilation of objective behavioral patterns and rules that guide actions towards others. Having some of Kants writings and the figure of Socrates as her main inspirations, Arendt constructs a concept of Ethics that binds the preservation of ones moral integrity to his sustained ability of inner dialogue and to the desire of being worthy to live with those one chose as company what presupposes the practice of judgment. So, according to Arendt, Ethics may be understood as an individual question, anchored on the faculties of thinking and judgement which she considers prerogatives of every human being. Therefore, it is through the disposition to think and judge that individuals become persons, someones or moral personalities. Finally, an education committed to the moral formation of students should overcome sheer assimilation and conformation of current behavioral rules, moral values and habits which are no longer clear and encourage thinking activities and judgment exercises. Our analysis also relies constantly on Masscheleins and Simonss writings especially their treatment of the school format as skolé and on Oakeshotts thoughts on education and on his concepts of language and learning. Intersecting these authors perspectives with the Arendts, we aim to look at the school as a place of experiences, i.e., of encounters with other people, and with the world and its plurality; a place where students are offered time and space to experiment with the world, to appropriate it and bond with it. The school is also a place where students will be constantly invited to connect with things from that world, to speak about them, with others and also with themselves. This way, the school is presented as a time-space providing diverse life character-building experiences, especially regarding morality, as that institution seems to be one of the few places where it is still possible to share the world and assign a common meaning to it.
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Uma aposta na constituição de alguéns: relações entre educação escolar e formação moral à luz do pensamento de Hannah Arendt / A bet in the constitution of someones: relations between scholar education and moral constitution from Hannah Arendts perspective

Calheiros, Alline dos Santos Ferreira 07 November 2016 (has links)
Com o objetivo de investigar as condições de possibilidade de a experiência escolar se comprometer com a formação moral de seus alunos, este trabalho retoma, em alguma medida, a pergunta socrática direcionada a Protágoras no diálogo platônico de mesmo nome: A virtude pode ser ensinada? A questão é abordada, sobretudo, à luz do pensamento de Hannah Arendt, sendo mobilizadas tanto suas considerações a respeito da educação quanto aquelas relativas à filosofia moral. Arendt apresenta-nos uma concepção de moralidade que não se baseia na relação com os outros, mas que depende, fundamentalmente, do relacionamento do homem consigo mesmo e da sua escolha em relação àqueles junto aos quais deseja viver. Ao refletir sobre o colapso moral que acometeu a Europa a partir da ascensão dos regimes totalitários, a autora conclui que a conduta moral não está associada à simples assimilação de padrões e regras objetivas de comportamento que direcionam a ação perante os outros. Tomando alguns escritos de Kant e a figura de Sócrates como suas principais inspirações, Arendt elabora um conceito de ética que vincula a conservação da integridade moral à manutenção da capacidade de falar consigo mesmo por meio da atividade do pensamento e de ser digno de conviver com aqueles a se quem escolhe como companhia o que pressupõe o exercício do juízo. Para a autora, então, a ética pode ser compreendida como uma questão individual, que se ancora nas faculdades do pensamento e do juízo consideradas por ela como prerrogativas de todo e qualquer ser humano. É a partir da disposição para pensar e julgar, portanto, que os indivíduos constituem-se como pessoas, alguéns ou personalidades morais. Sob tal perspectiva, uma educação que pretenda comprometer-se com a formação moral de seus alunos deve ultrapassar a mera assimilação e conformação às regras de conduta e aos valores e hábitos morais então vigentes sobre os quais, inclusive, já não se tem mais clareza e alimentar o exercício das atividades do pensamento e do juízo. Destarte, para refletir sobre tal possibilidade, recorre-se, prioritariamente, aos escritos de Masschelein e Simons, que tratam da forma escolar enquanto skolé, e ao pensamento de Oakeshott sobre educação, em especial suas concepções de linguagem e aprendizagem. Na intersecção das perspectivas desses autores com o pensamento arendtiano, propõe-se olhar para a escola como um lugar de experiências, ou seja, de encontros com os outros, com o mundo e com a pluralidade de olhares que existe sobre ele; onde podem ser oferecidos aos alunos um tempo e um espaço para experimentar, apropriar-se e criar vínculos com o mundo; e no qual os estudantes serão constantemente convidados a olhar para as coisas desse mundo e a falar sobre elas, seja com os outros ou consigo mesmos. A escola, assim, aparece como um espaço-tempo que possibilita a vivência de uma diversidade de experiências de caráter formativo, especialmente para a personalidade moral, uma vez que tal instituição parece se configurar como um dos poucos lugares onde ainda é possível compartilhar o mundo e atribuir a ele algum sentido comum. / This thesis analyses the conjunction of possibilities that may allow school experience to play an active role in moral education. In some extent, it reinstates the question Socrates asked Protagoras in the homonymous Platonic dialogue: Can virtue be taught? The question, here, is approached mainly through Hannah Arendts thought both on education and moral philosophy. Arendt presents a concept of morality not based on the relation between one person and the others, but fundamentally on the relation between one person and himself and on the choices regarding those this person wants to live with. Reflecting about the moral collapse that affected Europe with the ascension of the totalitarian regimes, the philosopher concludes that moral conduct is not associated to a simply assimilation of objective behavioral patterns and rules that guide actions towards others. Having some of Kants writings and the figure of Socrates as her main inspirations, Arendt constructs a concept of Ethics that binds the preservation of ones moral integrity to his sustained ability of inner dialogue and to the desire of being worthy to live with those one chose as company what presupposes the practice of judgment. So, according to Arendt, Ethics may be understood as an individual question, anchored on the faculties of thinking and judgement which she considers prerogatives of every human being. Therefore, it is through the disposition to think and judge that individuals become persons, someones or moral personalities. Finally, an education committed to the moral formation of students should overcome sheer assimilation and conformation of current behavioral rules, moral values and habits which are no longer clear and encourage thinking activities and judgment exercises. Our analysis also relies constantly on Masscheleins and Simonss writings especially their treatment of the school format as skolé and on Oakeshotts thoughts on education and on his concepts of language and learning. Intersecting these authors perspectives with the Arendts, we aim to look at the school as a place of experiences, i.e., of encounters with other people, and with the world and its plurality; a place where students are offered time and space to experiment with the world, to appropriate it and bond with it. The school is also a place where students will be constantly invited to connect with things from that world, to speak about them, with others and also with themselves. This way, the school is presented as a time-space providing diverse life character-building experiences, especially regarding morality, as that institution seems to be one of the few places where it is still possible to share the world and assign a common meaning to it.

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