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Avaliação morfológica da raíz e do segundo canal mésio-vestibular em molares superiores por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico em subpopulação brasileiraLOPES, Daniela Siqueira 28 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-28 / CAPES / O objetivo deste estudo foi avaliar, pela tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), a morfologia da raiz mésio-vestibular (MV) e identificar a presença do segundo canal mésio-vestibular (MV2) em molares superiores permanentes em uma subpopulação brasileira. Foram analisados 1.524 molares superiores por meio de imagens de TCFC PreXion 3D® de 584 pacientes após calibração intra-examinador (Kappa=0,875). Para cada molar foram identificadas o número de raízes e fusionamento, a presença do canal MV2, a classificação morfológica de Vertucci, presença de outro canal supranumerário, ocorrência bilateral, canais tratados endodonticamente, gênero e idade. As variáveis foram analisadas quanto a normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e associadas através do teste qui-quadrado de Pearson. O canal MV2 foi encontrado em 40,9% da amostra, dos quais 65,7%, 28,7% e 5,6% em primeiros, segundos e terceiros molares respectivamente. A faixa etária com maior incidência foi entre 21 e 30 anos. Sua ocorrência diferiu entre os gêneros, com maioria para o gênero feminino (65,7%). A presença de 3 raízes foi detectada em 99% da amostra e o fusionamento foi observado em 9% dos casos. Em raízes mésio-vestibulares, o tipo II de Vertucci foi predominante (35,6%) seguido dos tipos IV (23,6%), VI (13,3%) e Tipo III em 12%. Em 98,2% da amostra não se encontrou outro canal supranumerário e a ocorrência bilateral se deu em 80,5%. Houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis apresentadas (p < 0,05). A ocorrência do canal MV2 foi significativa, com diferenças entre os grupos dentários e faixas de idades. As classificações morfológicas mais comuns de Vertucci foram do tipo II e IV, com altos percentuais de ocorrência bilateral e canais MV2 não obturados em molares tratados endodonticamente. Os resultados deste estudo sugerem que subdiagnósticos de canais supranumerários contribuem para o insucesso endodôntico. Desta forma, os achados da presente pesquisa devem ser aproximados da realidade prática para uma tratamento bem sucedido. / The aim of this study was to evaluate through CT cone beam (CBCT), the morphology of the mesiobuccal root (MV) and identify the presence of the second mesiobuccal canal (MV2) in permanent molars in a Brazilian subpopulation. We analyzed 1,524 molars through CBCT PreXion 3D® images of 584 patients after intra-examiner calibration (Kappa = 0.875). For each molar were identified the number of roots and fusion, the presence of MV2 canal, the morphological classification of Vertucci, presence of supernumerary canal, bilateral occurrence, endodontically treated canals, gender and age. The variables were analyzed for normality by the Kolmogorov-Smirnov and associated by Pearson's chi-square test. The MV2 was found in 40.9% of the sample, of which 65.7%, 28.7% and 5.6% for the first, second and third molars, respectively. The age group with the highest incidence was between 21 and 30 years. Its occurrence differed between genders, with most in females (65.7%). The presence of roots 3 was detected in 99% of the sample and fusion was observed in 9% of cases. In mesiobuccal roots, the type II Vertucci was predominant (35.6%) followed by the types IV (23.6%), VI (13.3%) and type III in 12%. In 98.2% of the sample did not meet another supernumerary canal and bilateral occurrence was found in 80.5%. There was a statistically significant association between the variables presented (p <0.05). The occurrence of MV2 canal was significant, with differences between dental groups and age groups. The most common morphological ratings Vertucci were type II and IV, with high percentages of bilateral occurrence and MV2 channels not filled in endodontically treated molars. The results of this study suggest that sub diagnosis supernumerary canals contribute to endodontic failure. Thus, the findings of this study should be approached from practical reality for a successful treatment.
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