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Hiperdominância em paisagens antropizadas na Amazônia Oriental: uma abordagem de ecologia de comunidades e de paisagem

SANTOS, Graciliano Galdino Alves dos January 2018 (has links)
O papel funcional das espécies mais abundantes em comunidades vegetais tem sido um dos pontos principais em ecologia. Buscando compreender o comportamento das espécies hiperdominantes, i.e. que detêm 50% dos indivíduos, em áreas sob influência antrópica, essa tese teve como objetivos: (1) Compreender como os padrões de hiperdominância em abundância e hiperdominância em biomassa, espécies que detêm 50% da biomassa, descritos para florestas primárias diferem dos encontrados em florestas e diferentes tipos de cobertura do solo em uma região com longo histórico de antropização (região do rio Guamá), (2) avaliar o efeito das métricas de uma paisagem antropizada (região do Oiapoque) em diferentes escalas sobre a estrutura e composição florística em diferentes estratos da vegetação e (3) descrever os padrões de hiperdominância de espécies vegetais em diferentes paisagens agrícolas na Amazônia oriental, verificando como o grau de conservação das áreas pode afetar a hiperdominância das comunidades vegetais. Foram analisadas sete áreas distribuídas na Amazônia oriental (Benfica, Maçaranduba, Pacajá, Palmares, Acará, Guamá e Oiapoque). Em cada área, foi conduzido inventário do estrato inferior (indivíduos com altura ≤ 2m), médio (indivíduos com altura < 2 m até 10 de DAP) e superior (indivíduos com DAP ≥ 10 cm), em nove propriedades agrícolas. Nelas, foram analisadas de 03 a 05 tipos de cobertura: pasto, roça, floresta secundária (inicial e avançada) e floresta remanescente. No Guamá, foram analisadas as proporções de espécies hiperdominantes em abundância e biomassa nos diferentes tipos de cobertura e relacionados com densidade de madeira e tamanho dos indivíduos através de regressões múltiplas. No Oiapoque, as métricas de paisagem foram calculadas através do Fragstats e relacionadas com as variáveis da vegetação através de análises de redundância. Para as sete áreas, foram relacionadas as proporções de espécies hiperdominantes com o grau de conservação das áreas, expresso pela proporção de florestas remanescentes. No Guamá, áreas com perturbações antrópicas mais intensas tiveram menor proporção de espécies hiperdominantes. Quase totalidade das espécies hiperdominantes foram classificadas como pioneiras e não foi encontrado efeito da densidade da madeira sobre os padrões de abundância ou biomassa aérea. O tamanho máximo dos indivíduos das espécies teve efeito sobre a biomassa aérea. No Oiapoque, as métricas “proporção de área não-florestada” e “densidade de fragmentos” influenciaram os três estratos da vegetação em todas as escalas, refletindo o forte efeito da perda de hábitat e fragmentação sobre a vegetação. Métricas ligadas ao processo de dispersão (distância do vizinho mais próximo e coesão) têm influência sobre o estrato inferior até 800 m. As árvores adultas (estrato superior) só parecem ser influenciadas pela configuração da paisagem a partir dos 2000m. Analisando as 07 áreas, foram encontradas 141 espécies hiperabundantes para as áreas antropizadas da Amazônia oriental, sendo 38% consideradas pioneiras. Poucas espécies hiperdominantes foram exclusivas de uma única área. O grau de conservação das áreas não afetou os padrões de hiperdominância, nem a proporção de espécies florestais/pioneiras hiperdominantes em cada área. / O papel funcional das espécies mais abundantes em comunidades vegetais tem sido um dos pontos principais em ecologia. Buscando compreender o comportamento das espécies hiperdominantes, i.e. que detêm 50% dos indivíduos, em áreas sob influência antrópica, essa tese teve como objetivos: (1) Compreender como os padrões de hiperdominância em abundância e hiperdominância em biomassa, espécies que detêm 50% da biomassa, descritos para florestas primárias diferem dos encontrados em florestas e diferentes tipos de cobertura do solo em uma região com longo histórico de antropização (região do rio Guamá), (2) avaliar o efeito das métricas de uma paisagem antropizada (região do Oiapoque) em diferentes escalas sobre a estrutura e composição florística em diferentes estratos da vegetação e (3) descrever os padrões de hiperdominância de espécies vegetais em diferentes paisagens agrícolas na Amazônia oriental, verificando como o grau de conservação das áreas pode afetar a hiperdominância das comunidades vegetais. Foram analisadas sete áreas distribuídas na Amazônia oriental (Benfica, Maçaranduba, Pacajá, Palmares, Acará, Guamá e Oiapoque). Em cada área, foi conduzido inventário do estrato inferior (indivíduos com altura ≤ 2m), médio (indivíduos com altura < 2 m até 10 de DAP) e superior (indivíduos com DAP ≥ 10 cm), em nove propriedades agrícolas. Nelas, foram analisadas de 03 a 05 tipos de cobertura: pasto, roça, floresta secundária (inicial e avançada) e floresta remanescente. No Guamá, foram analisadas as proporções de espécies hiperdominantes em abundância e biomassa nos diferentes tipos de cobertura e relacionados com densidade de madeira e tamanho dos indivíduos através de regressões múltiplas. No Oiapoque, as métricas de paisagem foram calculadas através do Fragstats e relacionadas com as variáveis da vegetação através de análises de redundância. Para as sete áreas, foram relacionadas as proporções de espécies hiperdominantes com o grau de conservação das áreas, expresso pela proporção de florestas remanescentes. No Guamá, áreas com perturbações antrópicas mais intensas tiveram menor proporção de espécies hiperdominantes. Quase totalidade das espécies hiperdominantes foram classificadas como pioneiras e não foi encontrado efeito da densidade da madeira sobre os padrões de abundância ou biomassa aérea. O tamanho máximo dos indivíduos das espécies teve efeito sobre a biomassa aérea. No Oiapoque, as métricas “proporção de área não-florestada” e “densidade de fragmentos” influenciaram os três estratos da vegetação em todas as escalas, refletindo o forte efeito da perda de hábitat e fragmentação sobre a vegetação. Métricas ligadas ao processo de dispersão (distância do vizinho mais próximo e coesão) têm influência sobre o estrato inferior até 800 m. As árvores adultas (estrato superior) só parecem ser influenciadas pela configuração da paisagem a partir dos 2000m. Analisando as 07 áreas, foram encontradas 141 espécies hiperabundantes para as áreas antropizadas da Amazônia oriental, sendo 38% consideradas pioneiras. Poucas espécies hiperdominantes foram exclusivas de uma única área. O grau de conservação das áreas não afetou os padrões de hiperdominância, nem a proporção de espécies florestais/pioneiras hiperdominantes em cada área.
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Padrões de diversidade florística em mosaicos agrícolas do Estado do Pará

GONÇALVES, Igor do Vale January 2018 (has links)
Most tropical landscapes are mainly composed of dynamic mosaics that involve multiple land uses. Changes in land use type have been identified as the main cause of global biodiversity loss. In this scenario, the objective of this thesis was to analyze the patterns of floristic diversity in three agricultural mosaics of the Pará State, Brazil, with the purpose of contributing to the advancement of knowledge about the consequences of changes in land use types in the Amazon context. The patterns of floristic diversity in agricultural mosaics were studied from three perspectives: successional process in agricultural mosaics, estimation of species richness and floristic similarity in different types of land use. The study was carried out in three rural settlements located in the municipalities of Parauapebas, Nova Ipixuna and Pacajá. Each settlement was considered as an agricultural mosaic. Tive collection points were established in nine family ranches of each mosaic. The vegetation was inventoried in three vertical strata and considered trees, shrubs, lianas, herbaceous and palm trees. Nine types of land use were classified. A detrended correspondence analysis revealed the existence of a successional floristic gradient related to land use types in each agricultural mosaic. The progression of succession was greater in agricultural mosaics where the forest cover area was larger and better conserved. The variation of species richness between different rural mosaics and land use types was analyzed at local and landscape scale through rarefaction curves established for three vertical strata of vegetation. Species richness was strongly influenced by the composition of land use types implanted in each farm in the landscape. Secondary forests had greater richness in mosaics with greater forest cover of high richness in the landscape. The Morisita-Hom index was used to compare the floristic similarity between land use types. The fragmentation of the landscape and the lower forest cover had deleterious effects on the average similarity between the land use types of the agricultural mosaics. The highest number of rare species was associated with the land use types most advanced in succession and present in mosaics with higher forest cover. / A maioria das paisagens tropicais é composta principalmente por mosaicos dinâmicos que envolvem múltiplos usos da terra. As mudanças no tipo de uso da terra têm sido apontadas como a principal causa de perda da biodiversidade global. Neste cenário, objetivo desta tese foi analisar os padrões de diversidade florística em três mosaicos agrícolas do Estado do Pará, com a finalidade de contribuir com o avanço do conhecimento sobre as conseqüências das mudanças de tipos de uso da terra no contexto amazônico. Os padrões de diversidade florística em mosaicos agrícolas foram estudados a partir de três perspectivas: processo sucessional em mosaicos agrícolas, estimativa de riqueza de espécies e similaridade florística em diferentes tipos de uso da terra. O estudo foi realizado em três assentamentos rurais localizados nos municípios de Parauapebas, Nova Ipixuna e Pacajá. Cada assentamento foi considerado com um mosaico agrícola. Cinco pontos de coleta foram estabelecidos em nove fazendas familiares de cada mosaico. A vegetação foi inventariada em três estratos verticais e considerou árvores, arbustos, lianas, herbáceas e palmeiras. Nove tipos de uso da terra foram classificados. A análise de correspondência retificada revelou a existência de um gradiente florístico sucessional relacionado com os tipos de uso da terra em cada mosaico agrícola. O avanço da sucessão foi maior nos mosaicos agrícolas em que a área de cobertura florestal era maior e mais bem conservada. A variação da riqueza de espécies entre diferentes mosaicos rurais e tipos de uso da terra foi analisada em escala local e da paisagem através de curvas de rarefação estabelecidas para três estratos verticais da vegetação. A riqueza de espécies foi fortemente influenciada pela composição dos tipos de uso implantados em cada fazenda familiar na paisagem. Florestas secundárias tiveram maior riqueza em mosaicos com maior cobertura florestal de alta riqueza na paisagem. O índice de Morisita-Hom foi utilizado para comparar a similaridade florística entre os tipos de uso da terra. A fragmentação da paisagem e a menor cobertura florestal tiveram efeitos deletérios sobre a similaridade média entre os tipos de uso dos mosaicos agrícolas. O maior número de espécies raras foi associado aos tipos de uso da terra mais avançados na sucessão e presentes em mosaicos com maior cobertura florestal.

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