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Os efeitos do agronegócio canavieiro e da mobilidade espacial do trabalho no centro-norte goiano a partir do plano nacional de agroenergia (2006-2011) / Los efectos del agronegocio cañero y de la movilidad espacial del trabajo para el centro norte goiano a partir del plano nacional de agroenergia (2006 - 2011)

Carvalho, Jéssyca Tomaz de 13 March 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-17T11:01:23Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jéssyca Tomaz de Carvalho - 2017.pdf: 6555331 bytes, checksum: 45917daed295642f47ff9843e2b914d7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-17T11:01:42Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jéssyca Tomaz de Carvalho - 2017.pdf: 6555331 bytes, checksum: 45917daed295642f47ff9843e2b914d7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T11:01:42Z (GMT). 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El objetivo de la tesis fue comprender el agronegocio cañero y cuales son los principales efectos socioespaciales de su territorialización para el Centro Norte goiano, con base en un recorte espacial del Cerrado. Para lograrlo, fueron realizadas las siguientes etapas: revisión bibliográfica, levantamiento de datos en fuentes secundarias, investigación de campo para la obtención de datos e informaciones de fuentes primarias, se considera en esta investigación a la historia oral como un importante camino metodológico de pesquisa en campo. Los resultados obtenidos a partir de la revisión teórica y de la investigación empírica posibilitaron identificar y comprender algunos de los efectos del agronegocio cañero para el centro-norte goiano, observándose una intensificación de la producción de caña de azúcar en todo el estado de Goiás, a partir de la implementación del PNA. La deforestación, la disputa hídrica, el desequilibrio ecológico, la contaminación, la disminución de otros cultivos agrícolas, la reconfiguración territorial y el cercamiento del campesinado se presentan como algunos de los resultados que más afectan a la población frente a la territorialización cañera. En medio de eso, se percibe la movilidad espacial del trabajo como una estrategia de acumulación de capital, sustentada por la explotación de la fuerza de trabajo. Junto a la movilidad espacial del trabajo se visibiliza la movilidad de capital impulsada por la mano de obra barata, la disponibilidad de agua y por los incentivos fiscales. De ese modo, se hace necesario pensar en políticas públicas eficaces con el intento de contribuir a la (re)Existencia de otros modelos de producción agrícola que mejoran la justicia social en el Cerrado y la heterogeneidad territorial. / O processo de uso e apropriação do Cerrado intensifica-se a partir da década de 1970 com a modernização conservadora da agricultura. Nesta pesquisa, entende-se este processo no âmbito da ação orquestrada entre o Estado, o capital privado nacional e o capital privado internacional. A centralidade é a análise do processo de territorialização do Agronegócio Canavieiro a partir da implementação do Plano Nacional de Agroenergia (PNA) no início do século 21. O objetivo foi compreender o agronegócio canavieiro e quais os principais efeitos socioespaciais da sua territorialização para o centro-norte goiano enquanto recorte espacial do Cerrado. Para tanto, foram realizadas as seguintes etapas: revisão bibliográfica; levantamento de dados em fontes secundárias; pesquisa de campo para obtenção de dados e informações de fontes primárias, considerando-se a história oral de vida como importante caminho metodológico de investigação em campo. Os resultados obtidos a partir do embasamento teórico e da pesquisa empírica possibilitaram identificar e compreender alguns efeitos do agronegócio canavieiro para o centro-norte goiano, com a intensificação da produção de cana-de-açúcar em todo estado de Goiás, especialmente a partir da implementação do PNA. O desmatamento, a disputa hídrica, o desequilíbrio ecológico, a poluição, o arrefecimento de outros cultivos agrícolas, a reconfiguração territorial e o cercamento do campesinato apresentam-se como alguns resultados deletérios que mais afetam a população, frente à territorialização canavieira. Em meio a isso, percebe-se a mobilidade espacial do trabalho como uma estratégia de acumulação do capital, sustentada pela exploração. Junto a mobilidade espacial do trabalho, nota-se a mobilidade do capital impulsionada pela mão-de-obra barata, pela disponibilidade hídrica e pelos incentivos fiscais. Desse modo, torna-se necessário pensar políticas públicas eficazes no intuito de contribuir para a (Re)Existência de outros modelos de produção agrícola, que valorizem a justiça social no Cerrado e a heterogeneidade territorial.

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