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O significado das práticas de sustentabilidade socioambiental do GRANAV junto às comunidades ribeirinhas do município de Parintins (AM)Albarado, Edilson da Costa 27 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-27 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The environmental movement of riverain’s peoples of the Amazons starred by his survival
and a good living fights by the conservation and preservation of the natural resources, through
organizational practices of social and environmental sustainability in the State. An example is
the Environmental Group Alive Nature (GRANAV), founded in the Island of Paraná of
Parintins, in the decade of 1990. This study answered the meanings of the practices of social
and environmental sustainability of the GRANAV for the way of life of the riverain’s
communities in Parintins, as well as it analysed the meaning of the practices of social and
environmental sustainability of the GRANAV beside two riverain’s communities of the city
of Parintins (AM). Of specific way, knew the ways of lives of these riverains communities; it
identified the organizational practices of the Group, and examined the political practices,
social, cultural, educational, environmental and economic of the Group beside the
communities of Boy God and Our Lady of the Perpetuate Socorro. The need of the survival
and of a well live of the riverains of these communities, located to 35km of the headquarters
of the city of Parintins (AM), carried them to organise and form communities to conserve and
preserve the natural resources of the water, of the earth and of the forest of their communities.
It has been analysed their social and environmental organizational practices like collective
subjects of the Amazonia that bring contributions for a new sustainability. The study has been
oriented by a qualitative research, with base in the conception of historical materialist
dialectic, that drove the reflections, the analyses and the discussions, as well as it did use of
the triangulation of the data selected: in the theoretical frame in the investigation of field due
to direct observations, interviews, photographic register and analysis of official documents
and of the inference of the researcher by the accumulation and experience acquired in the
course of this investigation and of the academic life. This analytical analyses aimed that the
organisation, the pertaining and the conscious fight of the (the) riverain’s (the) made possible
the access the public politics and brought contributions for the way of life and for the
environmental conditions, social, educational, cultural, territorial and economic. In this study,
we present contributions so much to think a new sustainability for the current civilization
from the family experience and collective of the villages amazônidas, what to provide
experiences of social and environmental organizations rooted in the culture of the pertaining
to the alive nature. The social and environmental practical brought a wide process of
sensitization that extrapolated the limits of the communities wrapped, strengthened the fights
by politics of health, education of quality, suitable room to the reality, basic sanitation,
culture, land regularization, familiar agriculture and technical assistance. As well as, it
promoted organization of communities in defense of the alive nature and experiênciou
vivencia community and familiar of the villages amazônidas like process promisor for
construction of a new Amazon sustainability.
The organizational practices strengthened the maintenance of the way of life and resistance of
the riverain’s to the capitalist model, strengthened the fights organized by the GRANAV in
the communities, created a culture of pertaining, of valorization of the local knowledges and
of the way of life typical of the (the) riverain’s (the), like possible methodology for the
promotion of a good living Amazonian. / O movimento ambiental de povos ribeirinhos do Amazonas por sua sobrevivência e um bem
viver protagonizaram lutas pela conservação e preservação dos recursos naturais, por meio de
práticas organizativas de sustentabilidade socioambiental no Estado, a exemplo do Grupo
Ambiental Natureza Viva (GRANAV), fundado na Ilha do Paraná de Parintins, na década de
1990. O estudo respondeu os significados das práticas de sustentabilidade socioambiental do
GRANAV para o modo de vida das comunidades ribeirinhas em Parintins, assim como
analisou o significado das práticas de sustentabilidade socioambiental do GRANAV junto a
duas comunidades ribeirinhas do município de Parintins (AM). De maneira específica,
conheceu os modos de vidas dessas comunidades ribeirinhas; identificou as práticas
organizativas do Grupo, e examinou as práticas políticas, sociais, culturais, educacionais,
ambientais e econômicas do Grupo junto às comunidades de Menino Deus e Nossa Senhora
do Perpetuo Socorro. A necessidade da sobrevivência e de um bem viver dos ribeirinhos
dessas comunidades, localizada a 35km da sede do município de Parintins (AM), levou-os a
se organizarem e formarem coletivos para conservar e preservar os recursos naturais da água,
da terra e da floresta de suas comunidades. Estudou essas práticas organizativas e
socioambientais desses sujeitos coletivos da Amazônia que trazem contribuições para uma
nova sustentabilidade. O estudo orientou-se por uma abordagem qualitativa, com base na
concepção materialista histórico dialética, que conduziu as reflexões, as análises e as
discussões, assim como se fez uso da triangulação dos dados selecionados: no marco teórico
na pesquisa de campo decorrente das observações diretas, das entrevistas, do registro
fotográfico e da análise de documentos oficias e da inferência do pesquisador pelo acúmulo e
experiência adquiridos no percurso dessa pesquisa e da vida acadêmica. Esse cominho
analítico apontou que a organização, o pertencimento e a luta consciente dos (as) ribeirinhos
(as) possibilitou o acesso as políticas públicas e trouxeram contribuições para o modo de vida
e para as condições ambientais, sociais, educacionais, culturais, territoriais e econômicas.
Neste estudo, apresentamos contribuições tanto para pensar uma nova sustentabilidade para a
civilização atual a partir das vivências familiares e coletivas dos povos amazônidas, quanto
para proporcionar experiências de organizações sociais e ambientais enraizadas na cultura do
pertencimento à natureza viva. As práticas socioambientais trouxeram um amplo processo de
sensibilização que extrapolou os limites das comunidades envolvidas, fortaleceu as lutas por
políticas de saúde, educação de qualidade, habitação adequada à realidade, saneamento,
cultura, regularização fundiária, agricultura familiar e assistência técnica. Assim como,
promoveu organização de coletivos em defesa da natureza viva e experiênciou vivência
comunitária e familiar dos povos amazônidas como processo promissor para construção de
uma nova sustentabilidade amazônica. As práticas organizativas fortaleceu a manutenção do
modo de vida e resistência dos ribeirinhos ao modelo capitalista, fortaleceu as lutas
organizadas pelo GRANAV nas comunidades, criou uma cultura de pertencimento, de
valorização dos saberes local e do modo de vida próprio dos (as) ribeirinhos (as), como
metodologia possível para a promoção de um bem viver amazônida.
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