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Entre ensino de gramática e análise lingüística : um estudo sobre mudanças em currículos e livros didáticos

da Silva, Alexsandro 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:18:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3506_1.pdf: 2284213 bytes, checksum: f1a9f0fbd65b389a157620030daf22b5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Prefeitura da Cidade do Recife / Este estudo buscou investigar o tratamento dado ao ensino de gramática ou à análise lingüística , em currículos e livros didáticos da área de Língua Portuguesa, analisando mudanças, sobretudo didáticas, em relação ao antigo ensino da gramática escolar. Para isso, consideramos aspectos de dois modelos teóricos acerca da construção dos saberes escolares a transposição didática e a história das disciplinas escolares , assim como concepções teóricas sobre ensino de gramática ou análise lingüística na escola. Examinamos, a partir da análise de conteúdo temática categorial, os seguintes documentos e manuais didáticos: Parâmetros Curriculares Nacionais (1º e 2º e 3º e 4º ciclos), currículos do estado de Pernambuco (1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries) e da cidade do Recife (1ª a 8ª séries); Guia de Livros Didáticos do Programa Nacional do Livro Didático - PNLD (1997-2007); três coleções de livros didáticos de 1ª a 4ª séries (aprovadas no PNLD 2007 e mais solicitadas pelas escolas públicas de Pernambuco). Os resultados demonstraram que, se alguns dos textos do saber usavam uma nova terminologia para o eixo didático designado como gramática , outros mantinham esta denominação. Quando conceituavam gramática ou análise lingüística , mencionavam as concepções de gramática normativa , descritiva e internalizada ou conceituavam análise lingüística como uma atividade que toma a própria linguagem como objeto de estudo. Quanto aos objetivos de ensino, os currículos e os Guias do PNLD tendiam a considerar que aquele eixo didático serviria para o desenvolvimento das capacidades de leitura/escuta e de produção de textos orais e escritos. Já os livros didáticos estabeleciam metas mais relacionadas ao domínio da gramática ou da língua em si mesmas. Observamos, ainda, que os saberes a ensinar consideravam que os eixos didáticos da área de língua materna deveriam ser tratados de maneira articulada. Havia, em todos os currículos, críticas à tradição do ensino da gramática escolar, mas, nos Guias e nos livros didáticos, elas não apareciam de maneira explícita. Se os Guias levavam em conta o favorecimento da reflexão metalingüística como um dos critérios de análise dos manuais didáticos, os currículos e os livros didáticos nem sempre assumiam claramente a necessidade de uma reflexão sistemática, explícita e consciente sobre a língua, na escola. Quanto aos conteúdos, constatamos que os currículos tendiam a sugerir que eles fossem selecionados a partir das necessidades dos alunos. Havia, sobretudo nos currículos dos anos/séries iniciais, um investimento maior na indicação de conhecimentos textuais e discursivos, mas, nos livros didáticos, os antigos conteúdos de gramática dividiam espaço com novos conteúdos de análise lingüística . Nos Guias, as diversas dimensões da linguagem eram consideradas. Quanto ao tratamento didático, observamos que os currículos tendiam a propor uma reflexão sobre os textos dos alunos ou de bons autores . Já os Guias optaram por uma metodologia baseada na indução. Quando examinamos as coleções, encontramos, em algumas delas, poucas atividades de análise , no caso de conteúdos tradicionais . Mas, constatamos, também, um investimento não expressivo na conceituação e na denominação . Observamos que a letra , a palavra e o texto eram as unidades lingüísticas privilegiadas. No ensino das classes de palavras e da ortografia , encontramos duas inovações principais: o uso de textos e a tendência à não-apresentação de informações prontas . Entretanto, na exploração de características dos gêneros textuais , as coleções usavam textos didáticos e transmitiam informações sobre os gêneros. Os resultados deste estudo sugerem que os saberes a ensinar , sobretudo os presentes nos manuais didáticos, são o resultado de uma complexa combinação entre tradição e inovação

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