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Histórias das mulheres privadas de liberdade em Manaus: vidas marcadas pela pobreza, violência e abandono

Cardoso, Clarice Marques, 92-99481-4891 10 May 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-27T20:39:30Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Clarice M. Cardoso.pdf: 1754919 bytes, checksum: e96fee8e074c272d3f1cbc4a52c9c86f (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-27T20:39:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Clarice M. Cardoso.pdf: 1754919 bytes, checksum: e96fee8e074c272d3f1cbc4a52c9c86f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-27T20:39:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Clarice M. Cardoso.pdf: 1754919 bytes, checksum: e96fee8e074c272d3f1cbc4a52c9c86f (MD5) Previous issue date: 2017-05-10 / The increase in the number of incarcerated women has been increasing exponentially in Brazil, between 2004 and 2014, the rate of female incarceration has increased by 300%. In Amazonas the reality is not different, the percentage of growth of this prison follow-up was of 99%. Data from the Ministry of Justice indicate that most of these women are arrested for involvement in drug trafficking, 58% of them, while only 23% of men are imprisoned for this criminal type. In the Amazon 54% of them are imprisoned for this crime. In recent years, a number of scholarly researches have emerged on female imprisonment, a large part of which is dedicated to analyzing the issue of prison conditions, the practice of motherhood in prison and other matters related to prison daily life, there are still few who seek to discuss the issue The insertion of women in the "world of crime". In Manaus we did not find any research that fomented the question. With the purpose of apprehending female crime from its social relations and thus delineating some determinants for the insertion of women in crime, an empirical research of a qualitative approach was carried out with women condemned to custodial sentences in Manaus. The approach of the participants was the life history. Of the 106 convicted prisoners serving sentences in the closed and semi-open regimes in that capital, 9 were willing to participate in this study, 6 were convicted of drug trafficking and 3 were assaulted out of that total, only two had never had any involvement in the sale of Drugs. The interviews were recorded, transcribed and analyzed in the light of sociological theories. The study revealed that the involvement of women in crime has strong social inequality relations and the transformations that have occurred in the world of work and in family relations with productive restructuring and the emergence of neoliberalism. In the meantime work in the drug trade and other illicit activities that generate income is becoming naturalized as any other form of reproduction of life are activities as precarious and dangerous, as thousands of others in the informal market conduct sometimes offer better gain And the possibility of reconciling care with offspring and work. In order to slow down the rate of female incarceration, it is therefore imperative to think of other forms of coping with crime, as well as building prisons and investments in repressive policies, as well as rethinking our current drug policy. / O aumento do número de mulheres encarceradas vem crescendo de forma exponencial no Brasil, no período compreendido entre 2004 e 2014, a taxa de encarceramento feminino teve um crescimento de 300%. No Amazonas a realidade não é diferente, o percentual de crescimento desse seguimento prisional foi de 99%. Dados do Ministério da Justiça apontam que a maioria dessas mulheres está presa por envolvimento com o tráfico de drogas, 58% delas, enquanto que, entre os homens, somente 23% estão presos por essa tipificação criminal. No Amazonas 54% delas estão presas por esse crime. Nos últimos anos, surgiram várias pesquisas acadêmicas sobre o encarceramento feminino, grande parte dedicada a analisar a questão das condições de vida nas prisões, o exercício da maternidade no cárcere e outros assuntos relacionados ao cotidiano prisional, ainda são poucas aquelas que buscam discutirem a questão da inserção da mulher no “mundo do crime”. Em Manaus não encontramos nenhuma pesquisa que fomentasse a questão. Com o intuito de apreender a criminalidade feminina a partir de suas relações sociais e assim delinear alguns determinantes para a inserção da mulher no crime, realizou-se uma pesquisa empírica de abordagem qualitativa com as mulheres condenadas a penas privativas de liberdade em Manaus. O método de abordagem das participantes foi a história de vida. Das 106 presas condenadas que cumpriam pena nos regimes fechado e semiaberto nessa capital, 9 se dispuseram a participar desse estudo, dessas 6 eram condenadas por tráfico de drogas e 3 por assalto, desse total, apenas duas nunca tinha tido nenhum envolvimento com a venda de drogas. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas a luz das teorias sociológicas. O estudo revelou que o envolvimento da mulher com a criminalidade tem fortes relações desigualdade social e com as transformações que ocorreram no mundo do trabalho e nas relações familiares com a reestruturação produtiva e a emergência do neoliberalismo. Nesse ínterim o trabalho no comércio de drogas e em outras atividades ilícitas que geram renda vai se naturalizando como qualquer outra forma de reprodução da vida são atividades tão precárias e perigosas, quanto, milhares de outras existentes no mercado informal, conduta por vezes oferecem melhores ganho e a possibilidade de conciliar o cuidado com a prole e o trabalho. Para desacelerar o crescimento da taxa de encarceramento feminino torna-se imprescindível, portanto, pensar outras formas de enfrentamento da expansão criminalidade, para além da construção de prisões e investimentos em políticas repressivas, além de repensarmos nossa atual política de combate às drogas.

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