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Influência da eutrofização do Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú/Manguaba, Alagoas-Brasil sobre a comunidade fitoplanctônicamarinho de Melo magalhães, Enaide January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / As lagunas Manguaba e Mundaú, juntamente com os canais que as interligam constituem o Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú/Manguaba (9° 34 38 9° 45 30 S e 35° 44 00 35° 58 13 W), o mais produtivo ecossistema aquático do estado de Alagoas. Essas lagunas foram investigadas, visando relacionar a estrutura e dinâmica da comunidade fitoplanctônica com o seu estado trófico e parâmetros ambientais. Coletas de material fitoplanctônico e para análise físico-químicas foram realizadas em 8 estações fixas, durante maré vazante e enchente nos períodos chuvoso (maio a julho/2002) e seco (setembro e novembro/2002). Amostras foram coletadas com garrafas de Van Dorn para o estudo da densidade fitoplanctônica (preservadas com lugol), clorofila a e variáveis físico-químicas e rede de plâncton com 45µm de abertura de malha, para o estudo do microfitoplâncton (preservadas com formol neutralizado a 4%). Foram também realizados experimentos de enriquecimento com as espécies bioindicadoras Microcytis aeruginosa (Kützing) Kützing e Anabaena spiroides Klebahn. O regime de salinidade variou de mesoalino a limnético na Laguna Mundaú e de Oligoalino a limnético na Laguna Manguaba. A transparência da água foi maior no período seco. Os teores de oxigênio dissolvido estiveram entre 1,7 ml.L-1 e 7,8 ml.L-1, com taxas de saturação entre saturado e supersaturado. As concentrações de nutrientes dissolvidos apresentaram amplas variações, sendo significativamente mais elevadas no período chuvoso. Apenas o nitrato não apresentou diferença significativa com relação aos períodos estudados. A razão N:P foi mais elevada no período chuvoso, porém, sempre inferior a 16:1 e o índice de estado trófico (IET) classificou as lagunas como eutróficas e hipereutróficas nos dois períodos. A densidade fitoplanctônica total variou entre 110.000 Cél.L-1 a 9.915.000 Cél.L-1 e a clorofila a entre 4,2 mg.m3 a 221,8 mg.m3. Foram identificados 155 táxons, predominando a divisão Bacillariophyta. A espécie mais abundante e freqüente na Laguna Mundaú foi a diatomácea Skeletonema costatum (Greville) Cleve e na Laguna Manguaba foi a diatomácea Cyclotella meneghiniana Kützing e as cianofíceas Microcystis aeruginosa e Anabaena spiroides. Os indicadores biológicos de eutrofização foram as cianofíceas Anabaena spiroides, Microcytis aeruginosa e Skeletonema costatum que constituíram blooms durante todo ano, indicando elevado processo de eutriofização nas duas lagunas. A diversidade específica e a equitabilidade foram mais altas no período chuvoso. Os valores de diversidade oscilaram entre 0,17 bits Cel.L-1 e 4,81 bits Cel.L-1. A predominância das espécies dulciaquícolas, (51%), evidenciou a maior influência do fluxo limnético no ambiente estudado. Os resultados dos bioensaios demonstraram que o fosfato foi o nutriente que governou o crescimento das microalgas Anabaena spiroides e Microcytis aeruginosa, sugerindo, que as florações das referidas microalgas nas lagunas Mundaú e Manguaba estão sendo ocasionadas, provavelmente, pelo elevado teor deste nutriente no ambiente
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Determinação da origem da matéria orgânica sedimentar através de marcadores moleculares lipídeos (alcoóis lineares e esteróis) no sistema lacunar Mundaú- Manguaba –ALRibeiro, Maria Antônia Tinoco Santos Branco 13 September 2017 (has links)
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Dissertação Maria Antonia.pdf: 1558722 bytes, checksum: 45d44953fdc50328a4c365482547773f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-13T16:47:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Maria Antonia.pdf: 1558722 bytes, checksum: 45d44953fdc50328a4c365482547773f (MD5) / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / O sistema estuarino-lagunar Mundaú Manguaba é um ecossistema costeiro
tropical raso, localizado nas margens da cidade de Maceió, nordeste do Brasil, que
sofre impactos antropogênicos provenientes principalmente da urbanização e ocupação
de suas margens, do cultivo extensivo da cana-de-açúcar e do despejo de esgoto
sanitário e rejeitos industriais, que fertilizam suas águas. Nesse contexto, este trabalho
teve como objetivo avaliar a origem e o comportamento da matéria orgânica sedimentar
do sistema, e, em última instância, o seu grau de contaminação fecal. Para tal, foram
quantificados marcadores moleculares orgânicos (álcoois lineares e esteróis) por
cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (CG/EM), juntamente com
diversos parâmetros físico-químicos e orgânicos do sedimento (granulometria, teor de
matéria orgânica, C, N, entre outros) em amostras coletadas ao longo do eixo
longitudinal das lagoas Mundaú e Manguaba, das fontes fluviais (rios Mundaú,
Sumaúma e Paraíba do Meio), em uma amostra de solo e nos canais de ligação com o
mar. A distribuição dos compostos analisados mostrou que a matéria orgânica
sedimentar das lagoas tem origem essencialmente da sua própria produção primária
fitoplantônica. Nas fontes fluviais e próximo a suas desembocaduras há uma influência
da matéria orgânica terrígena, acarretando em uma mistura entre a matéria orgânica
autóctone e alóctone. Os álcoois lineares de cadeia longa se mostraram ferramentas
eficientes para avaliar a influência terrestre, o que não pode ser afirmado para os
esteróis. Estes últimos foram mais eficazes para determinar o grau de contribuição da
matéria orgânica fecal, que foi considerável próximo à cidade de Maceió (4,4 μg de
coprostanol por grama de sedimento seco), e suas razões (estanol/estenol) puderam
evidenciar as transformações diagenéticas da matéria orgânica, especialmente a
autóctone. A região dos canais apresentou teores insignificantes para todos os
marcadores moleculares, provavelmente em função de sua maior hidrodinâmica que
favorece a predominância de material mais grosso (areias), em detrimento da deposição
de finos, ao qual geralmente a matéria orgânica está preferencialmente associada. / Mundaú- Manguaba is a tropical, shallow coastal lagoon system, located at
Maceió, the capital of Alagoas, northeast Brazil. This ecosystem suffers anthropogenic
impacts originating mainly from urbanization and occupation of its margins, the extensive
sugar-cane monoculture and the dispoasal of sludge and industrial waste, which fertilize
its waters. The aim of this study is to evaluates the origin and the behaviour of the
sedimentary organic matter, and also its degree of faecal contamination. Organic
molecular markers (fatty alcohols and sterols), together with physical and organic bulk
parameters (grain size, organic matter, C, N, and others) were quantified on sediment
samples of the Mundaú and Manguaba lagoons, its fluvial sources (Mundaú, Sumaúma
and Paraíba do Meio Rivers), a soil sample and on the channels connecting to the sea.
The distribution of those compounds showed that the sedimentary organic matter of the
lagoons originates essentially from its phytoplankton primary production. Fluvial sources
and river mouths are both influenced by terrigenous materials, with a mix of
authoctonous and allochtonous organic compounds. The long chain fatty alcohols
served as efficient tools to evaluate the terrestrial influence. In contrast, the sterols were
more efficient to determine the amount of faecal contribution close to Maceió´s waste
disposal, with coprostanol attaining 4,4 μg/g of dry weight. Moreover, stanol/sterol ratios
evidenced the early diagenesis of organic materials, specially those of autochthonous
origin. The channel system presented low organic matter contents devoid of significant
concentrations of the molecular markers, due to stronger advective exchange within the
channels, favouring the predominance of sandy materials, rather than fine grained
sediments, the last generally are associated to organic matter.
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