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Disputas por el uso del agua para generación de energía en el municipio de Granada (Antioquia), Colombia

Zuluaga Salazar, Claudia Patricia January 2017 (has links)
Esta dissertação analisa as disputas em torno do uso da água para geração de energia no município de Granada, Oriente Antioqueño, Colômbia. Tema que desde os anos 1960 está se apresentando na região, com a construção do complexo hidroelétrico do Oriente Antioqueño, formado por cinco centrais hidroelétricas: Guatapé, Playas, Jaguas, San Carlos e Calderas. Este denominado desenvolvimento energético tem sido motivo de disputa, de um lado o Estado e as empresas geradoras que intervêm com fins econômicos no território, e por outro, as comunidades que têm sido obrigadas a sair, modificando seu ambiente e, acima de tudo, as críticas e manifestações nas quais assinalam as injustiças tem sido caladas com ações violentas que se apresentam ao longo da história. No desenvolvimento deste trabalho analisaram-se três momentos: a construção da hidroelétrica Calderas nos anos 1980, a “Crise Humanitária” entre 1997 e 2005 e a defesa do rio Tafetanes entre 2010 – 2016, processos vividos no município de Granada – na zona urbana e parte da rural- e em algumas zonas vizinhas pertencentes aos municípios de San Carlos e San Luis. A partir de uma investigação, realizada entre janeiro e abril de 2016, fazendo o uso de entrevistas, observações, diário de campo e análise documental; e sob o olhar da sociologia pragmática de Luc Boltanski, como insumo teórico metodológico para argumentar. O percurso histórico neste contexto dá conta desde a construção das hidroelétricas até os movimentos cívicos e seu extermínio, acontecimentos que ocorreram nos anos 1980. A história daqueles anos até a atualidade se desenvolve com a descrição das disputas pela água no município de Granada, sob a premissa de que estes acontecimentos têm sido um reflexo do panorama regional. As disputas pela água detonaram na central Calderas, um processo de impacto mais regional, enquanto que no caso da defesa do rio Tafetanes se circunscreve a um cenário local que permitiu expandir sua experiência na região. A chamada “Crise Humanitária”, vivida neste cenário, foi uma situação regional e dá indícios de uma relação direta com ditas disputas. Nos diferentes momentos identificados neste trabalho, se observa que tanto os atores como suas ações são dinâmicas, se transita, segundo os regimes de ação de Boltanski, entre a justeza, justiça, violência e na atualidade com os novos projetos de Pequenas Centrais Hidroelétricas, pode perceber-se a presença novamente de um regime de justiça. Este trabalho permitiu uma visão holística do território na sua relação com as disputas pelo uso da água, identificando nesta, múltiplas possibilidades para explorar e aprofundar, que podem ser enriquecidas com novos marcos teóricos interpretativos. / Esta disertación analiza las disputas en torno al uso del agua para generación de energía en el municipio de Granada, Oriente Antioqueño, Colombia. Tema que desde los años 60 se está presentando en la región, con la construcción del Complejo Hidroeléctrico del Oriente Antioqueño, conformado por cinco centrales hidroeléctricas: Guatapé, Playas, Jaguas, San Carlos y Calderas. Este llamado desarrollo energético ha sido motivo de disputa, de un lado el Estado y las empresas generadoras que intervinieron con fines económicos en el territorio, y por el otro, las comunidades que han sido obligadas a salir, modificando su ambiente y sobre todo, las críticas y protestas que señalan las injusticias han sido calladas con acciones violentas que se manifiestan a lo largo de la historia. En el desarrollo de este trabajo se analizan tres momentos: la construcción de la hidroeléctrica Calderas en los años 80, la “Crisis Humanitaria” entre 1997 - 2005 y la defensa del río Tafetanes entre el 2010 – 2016; procesos vividos en el municipio de Granada -en la zona urbana y parte de la rural-, y en algunas zonas vecinas pertenecientes a los municipios de San Carlos y San Luis. A partir de una investigación, realizada entre enero y abril del 2016, haciendo uso de entrevistas, observaciones, diario de campo y análisis documental; y bajo la mirada de la sociología pragmática de Luc Boltanski, como insumo teórico metodológico para argumentar. El recorrido histórico planteado en este contexto, da cuenta desde la construcción de las hidroeléctricas hasta los movimientos cívicos y su exterminio, acontecimientos ocurridos en los años 80. La historia desde estos años hasta la actualidad, se desarrolla con la descripción de las disputas por el agua en el municipio de Granada, bajo la premisa que estos acontecimientos han sido un reflejo del panorama regional. Las disputas por el agua denotan en la central Calderas, un proceso de impacto más regional, mientras que en caso de la defensa del río Tafetanes se circunscribe a un escenario local que permitió expandir su experiencia en la región. La llamada “Crisis Humanitaria”, vivida en este escenario, fue una situación regional y da indicios de la relación directa con dichas disputas. En los diferentes momentos identificados en este trabajo, se observa que tanto los actores como sus acciones son dinámicas, se transita, según los regímenes de acción de Boltanski, entre la justeza, justicia, violencia y en la actualidad con los nuevos proyectos de Pequeñas Centrales Hidroeléctricas, puede percibirse la presencia nuevamente del régimen de la justicia. Este trabajo permitió una visión holística del territorio en su relación con las disputas por el uso del agua, identificando en ésta multiplicidad de posibilidades para explorar y profundizar, que pueden verse enriquecidas con nuevos marcos teóricos interpretativos.
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Disputas por el uso del agua para generación de energía en el municipio de Granada (Antioquia), Colombia

Zuluaga Salazar, Claudia Patricia January 2017 (has links)
Esta dissertação analisa as disputas em torno do uso da água para geração de energia no município de Granada, Oriente Antioqueño, Colômbia. Tema que desde os anos 1960 está se apresentando na região, com a construção do complexo hidroelétrico do Oriente Antioqueño, formado por cinco centrais hidroelétricas: Guatapé, Playas, Jaguas, San Carlos e Calderas. Este denominado desenvolvimento energético tem sido motivo de disputa, de um lado o Estado e as empresas geradoras que intervêm com fins econômicos no território, e por outro, as comunidades que têm sido obrigadas a sair, modificando seu ambiente e, acima de tudo, as críticas e manifestações nas quais assinalam as injustiças tem sido caladas com ações violentas que se apresentam ao longo da história. No desenvolvimento deste trabalho analisaram-se três momentos: a construção da hidroelétrica Calderas nos anos 1980, a “Crise Humanitária” entre 1997 e 2005 e a defesa do rio Tafetanes entre 2010 – 2016, processos vividos no município de Granada – na zona urbana e parte da rural- e em algumas zonas vizinhas pertencentes aos municípios de San Carlos e San Luis. A partir de uma investigação, realizada entre janeiro e abril de 2016, fazendo o uso de entrevistas, observações, diário de campo e análise documental; e sob o olhar da sociologia pragmática de Luc Boltanski, como insumo teórico metodológico para argumentar. O percurso histórico neste contexto dá conta desde a construção das hidroelétricas até os movimentos cívicos e seu extermínio, acontecimentos que ocorreram nos anos 1980. A história daqueles anos até a atualidade se desenvolve com a descrição das disputas pela água no município de Granada, sob a premissa de que estes acontecimentos têm sido um reflexo do panorama regional. As disputas pela água detonaram na central Calderas, um processo de impacto mais regional, enquanto que no caso da defesa do rio Tafetanes se circunscreve a um cenário local que permitiu expandir sua experiência na região. A chamada “Crise Humanitária”, vivida neste cenário, foi uma situação regional e dá indícios de uma relação direta com ditas disputas. Nos diferentes momentos identificados neste trabalho, se observa que tanto os atores como suas ações são dinâmicas, se transita, segundo os regimes de ação de Boltanski, entre a justeza, justiça, violência e na atualidade com os novos projetos de Pequenas Centrais Hidroelétricas, pode perceber-se a presença novamente de um regime de justiça. Este trabalho permitiu uma visão holística do território na sua relação com as disputas pelo uso da água, identificando nesta, múltiplas possibilidades para explorar e aprofundar, que podem ser enriquecidas com novos marcos teóricos interpretativos. / Esta disertación analiza las disputas en torno al uso del agua para generación de energía en el municipio de Granada, Oriente Antioqueño, Colombia. Tema que desde los años 60 se está presentando en la región, con la construcción del Complejo Hidroeléctrico del Oriente Antioqueño, conformado por cinco centrales hidroeléctricas: Guatapé, Playas, Jaguas, San Carlos y Calderas. Este llamado desarrollo energético ha sido motivo de disputa, de un lado el Estado y las empresas generadoras que intervinieron con fines económicos en el territorio, y por el otro, las comunidades que han sido obligadas a salir, modificando su ambiente y sobre todo, las críticas y protestas que señalan las injusticias han sido calladas con acciones violentas que se manifiestan a lo largo de la historia. En el desarrollo de este trabajo se analizan tres momentos: la construcción de la hidroeléctrica Calderas en los años 80, la “Crisis Humanitaria” entre 1997 - 2005 y la defensa del río Tafetanes entre el 2010 – 2016; procesos vividos en el municipio de Granada -en la zona urbana y parte de la rural-, y en algunas zonas vecinas pertenecientes a los municipios de San Carlos y San Luis. A partir de una investigación, realizada entre enero y abril del 2016, haciendo uso de entrevistas, observaciones, diario de campo y análisis documental; y bajo la mirada de la sociología pragmática de Luc Boltanski, como insumo teórico metodológico para argumentar. El recorrido histórico planteado en este contexto, da cuenta desde la construcción de las hidroeléctricas hasta los movimientos cívicos y su exterminio, acontecimientos ocurridos en los años 80. La historia desde estos años hasta la actualidad, se desarrolla con la descripción de las disputas por el agua en el municipio de Granada, bajo la premisa que estos acontecimientos han sido un reflejo del panorama regional. Las disputas por el agua denotan en la central Calderas, un proceso de impacto más regional, mientras que en caso de la defensa del río Tafetanes se circunscribe a un escenario local que permitió expandir su experiencia en la región. La llamada “Crisis Humanitaria”, vivida en este escenario, fue una situación regional y da indicios de la relación directa con dichas disputas. En los diferentes momentos identificados en este trabajo, se observa que tanto los actores como sus acciones son dinámicas, se transita, según los regímenes de acción de Boltanski, entre la justeza, justicia, violencia y en la actualidad con los nuevos proyectos de Pequeñas Centrales Hidroeléctricas, puede percibirse la presencia nuevamente del régimen de la justicia. Este trabajo permitió una visión holística del territorio en su relación con las disputas por el uso del agua, identificando en ésta multiplicidad de posibilidades para explorar y profundizar, que pueden verse enriquecidas con nuevos marcos teóricos interpretativos.
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Disputas por el uso del agua para generación de energía en el municipio de Granada (Antioquia), Colombia

Zuluaga Salazar, Claudia Patricia January 2017 (has links)
Esta dissertação analisa as disputas em torno do uso da água para geração de energia no município de Granada, Oriente Antioqueño, Colômbia. Tema que desde os anos 1960 está se apresentando na região, com a construção do complexo hidroelétrico do Oriente Antioqueño, formado por cinco centrais hidroelétricas: Guatapé, Playas, Jaguas, San Carlos e Calderas. Este denominado desenvolvimento energético tem sido motivo de disputa, de um lado o Estado e as empresas geradoras que intervêm com fins econômicos no território, e por outro, as comunidades que têm sido obrigadas a sair, modificando seu ambiente e, acima de tudo, as críticas e manifestações nas quais assinalam as injustiças tem sido caladas com ações violentas que se apresentam ao longo da história. No desenvolvimento deste trabalho analisaram-se três momentos: a construção da hidroelétrica Calderas nos anos 1980, a “Crise Humanitária” entre 1997 e 2005 e a defesa do rio Tafetanes entre 2010 – 2016, processos vividos no município de Granada – na zona urbana e parte da rural- e em algumas zonas vizinhas pertencentes aos municípios de San Carlos e San Luis. A partir de uma investigação, realizada entre janeiro e abril de 2016, fazendo o uso de entrevistas, observações, diário de campo e análise documental; e sob o olhar da sociologia pragmática de Luc Boltanski, como insumo teórico metodológico para argumentar. O percurso histórico neste contexto dá conta desde a construção das hidroelétricas até os movimentos cívicos e seu extermínio, acontecimentos que ocorreram nos anos 1980. A história daqueles anos até a atualidade se desenvolve com a descrição das disputas pela água no município de Granada, sob a premissa de que estes acontecimentos têm sido um reflexo do panorama regional. As disputas pela água detonaram na central Calderas, um processo de impacto mais regional, enquanto que no caso da defesa do rio Tafetanes se circunscreve a um cenário local que permitiu expandir sua experiência na região. A chamada “Crise Humanitária”, vivida neste cenário, foi uma situação regional e dá indícios de uma relação direta com ditas disputas. Nos diferentes momentos identificados neste trabalho, se observa que tanto os atores como suas ações são dinâmicas, se transita, segundo os regimes de ação de Boltanski, entre a justeza, justiça, violência e na atualidade com os novos projetos de Pequenas Centrais Hidroelétricas, pode perceber-se a presença novamente de um regime de justiça. Este trabalho permitiu uma visão holística do território na sua relação com as disputas pelo uso da água, identificando nesta, múltiplas possibilidades para explorar e aprofundar, que podem ser enriquecidas com novos marcos teóricos interpretativos. / Esta disertación analiza las disputas en torno al uso del agua para generación de energía en el municipio de Granada, Oriente Antioqueño, Colombia. Tema que desde los años 60 se está presentando en la región, con la construcción del Complejo Hidroeléctrico del Oriente Antioqueño, conformado por cinco centrales hidroeléctricas: Guatapé, Playas, Jaguas, San Carlos y Calderas. Este llamado desarrollo energético ha sido motivo de disputa, de un lado el Estado y las empresas generadoras que intervinieron con fines económicos en el territorio, y por el otro, las comunidades que han sido obligadas a salir, modificando su ambiente y sobre todo, las críticas y protestas que señalan las injusticias han sido calladas con acciones violentas que se manifiestan a lo largo de la historia. En el desarrollo de este trabajo se analizan tres momentos: la construcción de la hidroeléctrica Calderas en los años 80, la “Crisis Humanitaria” entre 1997 - 2005 y la defensa del río Tafetanes entre el 2010 – 2016; procesos vividos en el municipio de Granada -en la zona urbana y parte de la rural-, y en algunas zonas vecinas pertenecientes a los municipios de San Carlos y San Luis. A partir de una investigación, realizada entre enero y abril del 2016, haciendo uso de entrevistas, observaciones, diario de campo y análisis documental; y bajo la mirada de la sociología pragmática de Luc Boltanski, como insumo teórico metodológico para argumentar. El recorrido histórico planteado en este contexto, da cuenta desde la construcción de las hidroeléctricas hasta los movimientos cívicos y su exterminio, acontecimientos ocurridos en los años 80. La historia desde estos años hasta la actualidad, se desarrolla con la descripción de las disputas por el agua en el municipio de Granada, bajo la premisa que estos acontecimientos han sido un reflejo del panorama regional. Las disputas por el agua denotan en la central Calderas, un proceso de impacto más regional, mientras que en caso de la defensa del río Tafetanes se circunscribe a un escenario local que permitió expandir su experiencia en la región. La llamada “Crisis Humanitaria”, vivida en este escenario, fue una situación regional y da indicios de la relación directa con dichas disputas. En los diferentes momentos identificados en este trabajo, se observa que tanto los actores como sus acciones son dinámicas, se transita, según los regímenes de acción de Boltanski, entre la justeza, justicia, violencia y en la actualidad con los nuevos proyectos de Pequeñas Centrales Hidroeléctricas, puede percibirse la presencia nuevamente del régimen de la justicia. Este trabajo permitió una visión holística del territorio en su relación con las disputas por el uso del agua, identificando en ésta multiplicidad de posibilidades para explorar y profundizar, que pueden verse enriquecidas con nuevos marcos teóricos interpretativos.

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