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O mito de electra: labor estético, retorno e diferença / The myth of electra: aesthetic labor, return and differenceLeites Junior, Pedro 04 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study has the objective of developing a comparative and interpretative research, from a group of dramaturgic works produced in different historical contexts which dialogue with the Greek myth of Electra. We have interest in observing and interpreting how, in the mimetic process, the mimemes perform the transposition of the myth; develop a study considering if there was or if there is a differential effect in the process of transposition that encompasses a content, a configuration of the myth; verify in what extent content and aesthetical form are maintained and which works present a rupture to the literary series around the myth of Electra. In this perspective, we intend to reflect about the way playwrights have aesthetically appropriated works from the past to perform the questioning of their historical temporality. In this sense, our study starts from the narrative of oral tradition to proceed with readings of the classics: Oresteia (458 b.C.), by Aeschylus, Electra (between 420 b.C. and 413 b.C.), by Sophocles, and Electra (413 b.C.), by Euripides. The ancient Greek tragedies are here placed in dialogue with two modern dramaturgical works: Electra (1901), by the Spanish writer Benito Pérez Galdós, and Mourning Becomes Electra (1931), by the North American playwright Eugene O'Neill. From the notion of intertextuality and following assumptions of Comparative Literature, the mimetic processes are dealt with in conjunction to reflections on the tragic, the myth, the literary canon, the relation between work and society, among other theoretical contributions brought into dialogue / Este trabalho desenvolve um estudo, de caráter comparativo e interpretativo, a partir de um conjunto de obras dramatúrgicas, produzidas em diferentes contextos históricos, que dialogam com o mito grego de Electra. Interessa aqui observar e interpretar como, no processo mimético, os mímemas realizam a transposição do mito; desenvolver um trabalho de pensar se houve ou há um efeito diferencial no processo da transposição que capta um conteúdo, uma forma do mito; verificar em que medida conteúdo e forma estética se mantêm e quais obras apresentam a ruptura com a série literária em torno do mito de Electra. Nesta perspectiva, pretende-se refletir sobre o modo como dramaturgos se apropriaram esteticamente de obras do passado para realizar problematizações referentes à sua temporalidade histórica. Nesse sentido, a pesquisa parte da narrativa de tradição oral para prosseguir com leituras dos clássicos: Oréstia (458 a.C.), de Ésquilo, Electra (entre 420 a.C. e 413 a.C.), de Sófocles, e Electra (413. a.C.), de Eurípides. As tragédias gregas antigas são, aqui, colocadas em diálogo com duas obras dramatúrgicas modernas: Electra (1901), do autor espanhol Benito Pérez Galdós, e Electra Enlutada (1931), do dramaturgo norte-americano Eugene O Neill. A partir da noção de intertextualidade e seguindo pressupostos da Literatura Comparada, os processos miméticos são tratados em articulação a reflexões sobre o trágico, o mito, o cânone literário, a relação entre obra e sociedade, entre outros aportes teóricos postos em diálogo
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O mito de Electra e intertextualidades em O Sonho de Electra, de Bidisha Bandyopadhyay / The myth of Electra and intertextuality in Electra 's Dream, Bidisha BandyopadhyayPrass, Claudiane 10 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The study presented here focus in reflections and analyses involving the tragedies Electra, by Sophocles; The Libation Bearers, by Aeschylus and Electra, by Euripides, and, based on intertextuality studies this study sought to identify how is Electra s myth is present in the narrative Seahorses, written by the English author of Indian ancestry Bidisha Bandyopadhyayl, published in 1997 in London and translated in Brazil in 1998. The novel Seahorses, still unstudied in Brazil, had a huge impact in the literary milieu, been particularly well received with European press, the author by that time being very young, 17 years old, considered as a prodigy. The myth of Electra contributes on this study due to its importance in recent times, being a study reference for Humanities, besides Literature. This study comprehends a bibliographical research pertaining to the Comparative Literature field, based on the reading of many scholars from diverse areas: literature, anthropology, and even psychiatry. In the perspective of obtaining the aim of the study, we sustained the research in the theoretical assumption recurrent in the study of mythology, studies on the imaginary and intertextuality and for that purposed we relayed on some authors, such as Gilbert Durand, Gaston Bachelard e Jean-Jacques Wunenburger, who shall provide support to the issue of the imaginary. The intertextual discussion among the texts shall be orientated by the study Tiphaine Samoyault and Laurent Jenny. Among other scholars, from mythology studies, literary criticism and even from anthropology and psychiatry, yet it is possible to highlight the scholar Linda Hutcheon in order to contextualize the post-modern novel, Carlinda Pate Nuñez who thoroughly analyzed the three Greek tragedies, as well as Mircea Eliade and E. M. Milietinski. As a result of this investigation process, we understand that the textual upturns, recurring to the literary memory, the text circulates in movements, between what is already given and the new, to the renewed interlacing of the words with other senses and meanings where literature constitutes itself. Henceforth, the myth of Electra is
reconsidered, questioned, reviewed, and bringing in itself several other subtleties, issues directly or indirectly related to the myth, in as much the discussion on womanhood and incest. / A pesquisa aqui delineada focalizou-se em reflexões e em análise envolvendo as obras Electra, de Sófocles; Coéforas, de Ésquilo; e Electra, de Eurípedes. Com base em estudos sobre intertextualidade, objetivou-se identificar como o mito de Electra encontra-se presente na narrativa O Sonho de Electra escrito pela autora inglesa, filha de indianos Bidisha Bandyopadhyay, publicada em 1997 em Londres e traduzida no Brasil em 1998. Na perspectiva de alcançar o objetivo proposto, sustentamos a pesquisa nos pressupostos teóricos recorrentes ao estudo da mitologia, do imaginário e da intertextualidade. E, para isso, buscamos alguns autores como Gilbert Durand (1983; 1993;1996; 2002), Gaston Bachelard (1993; 2001) e Jean-Jacques Wunenburger (2007) que darão suporte à questão do imaginário. A discussão intertextual entre os textos será norteada pelos estudos realizados por Tiphaine Samoyault (2008) e Laurent Jenny (1979). Entre vários outros estudiosos, seja da mitologia ou crítica literária e até mesmo da antropologia e da psiquiatria, ainda é possível destacar Linda Hutcheon (1991) para contextualizar o romance pós-moderno, Carlinda Pate Nuñez (2000) que analisara minuciosamente as três obras da tragédia grega, além de Mircea Eliade (1984; 1993; 2002) e E. M. Milietinski (1987). Como resultado desse processo de investigação entendemos que entre as retomadas intertextuais, ao recorrer-se a memória literária, o texto circula em movimento, entre o que está dado ao novo, ao novo entrelaçamento das palavras, com outros sentidos e significados, a literatura vai constituindo-se. E, assim, o mito de Electra vai sendo repensado, revisto, questionado, trazendo consigo várias outras nuances, questões diretamente ou indiretamente relacionadas ao mito,
como a discussão da condição feminina e do incesto. Sobretudo, no romance existe algo que vai além da intertextualidade, algo mais complexo, pois, ocorre uma subversão da dinâmica clássica do mito, uma contestação deste, assim, como há também críticas às produções artísticas atuais, tanto no cinema, quanto na música, além da própria literatura.
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