Orientador: Leoncio Martins Rodrigues / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T22:45:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_HomerodeOliveira_M.pdf: 7693280 bytes, checksum: d706471ddd5e6265a2e4f8a1a1f4148f (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: O objetivo principal da pesquisa que realizamos foi o estudo sobre o levante do 21º Batalhão de Caçadores (unidade do Exército) em Natal, no dia 23 de novembro de 1935 e dos 4 dias em que os revoltosos tomaram o poder, tanto na capital, quanto em um expressivo número de municípios do interior do Estado do Rio Grande do Norte. Os resultados do nosso estudo foram que este levante foi articulado, organizados e dirigido pelo Partido Comunista e, mais especificamente, pela célula militar e sua direção em Natal. Isso significa dizer que o levante não teve nada a ver com a ANL (Aliança Nacional libertadora), o que contraria as versões correntes sobre esse acontecimento, nem com possíveis infiltrações policiais e telegramas falsos. Para compreender esse levante, tornou-se necessário levantar o marco cronológico, fazendo uma reconstituição histórica do Rio Grande do Norte pelo menos desde 1930 e particularmente 1933, quando se inicia uma renhida luta pelo poder político local. Ao mesmo tempo tornou-se imprescindível compreender a trajetória dos seus principais protagonistas: o Partido Comunista do Brasil e este por ser uma sessão da III Internacional Comunista, às inflexões desta nas determinações de suas políticas internas e do 21º BC, de uma conturbada trajetória na década de 1930. Para isto, foi usado um método histórico tendo como fontes de pesquisas jornais da época, entrevistas e memórias contemporâneas, uma revisão crítica da bibliografia publicada e os autos dos Processos do Tribunal de Segurança Nacional / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Ciência Política