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Roteiro metodológico para o planejamento de zona de amortecimento em unidades de conservação / Methodological guideline for the planning of the buffer zone in protected areasPerello, Luís Fernando Carvalho 04 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-04 / Universidade Federal de Sao Carlos / The buffer zones around protected areas are often suggested as complementary areas of conservation, but are rarely evaluated. In Brazil, the buffer zones are treated as secondary theme and when deployed, their perimeters are arbitrated. The lack of a script, but also specific regulations for the planning of buffer zones limit the ability to include this territory in the process of organizing conservation. This study aimed to review the legal and ecological principles that have guided the establishment of buffer zones; propose a roadmap based on ecological criteria for buffer zones to plan and implement the proposed method for establishing the buffer zone of National Park Pond Fish, Mostardas, RS. To define the perimeter of the zone, the script relies on the conservation objectives of protected area, the impacts that threaten these goals and structure of the surrounding landscape, identifying conservation opportunities. This information was treated quantitatively using a GIS and spatialized generating scenarios for discussion and the perimeter of the most appropriate choice. The method favors the participation of local communities in decision-making, encouraging the creation of spaces to be exercised co-management of the buffer zone and protected area itself. Using the model created a buffer zone for the National Park of Lagoa do Peixe, mustards, RS, even contemplating a range of marine protection. The buffer zone proposal adds an area around the unit with approximately 150,000 hectares, complementing and supplementing more than 33,000 hectares of habitat for conservation of interest. The model showed, among other things, that landscape structure plays an important role in defining the perimeter of the buffer zone. The adoption of the roadmap should fill an important gap in conservation planning, especially with regard to zoning of protected areas. / As zonas de amortecimento (ZA) ao redor das áreas protegidas são frequentemente sugeridas como territórios complementares da conservação, mas raramente são avaliados. No Brasil as ZA são tratadas como temática secundária e quando implantadas, seus perímetros são arbitrados. A falta de um roteiro e regulamentação específica para o planejamento das ZA limita a capacidade de incluir este território na organização da conservação. Este trabalho teve como objetivo revisar os princípios ecológicos e legais que têm orientado o estabelecimento das ZA; propor um roteiro baseado em critérios ecológicos para planejar ZA e aplicar o método proposto no estabelecimento da zona de amortecimento do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Mostardas, RS. Para definir o perímetro da zona, o modelo se apóia nos objetivos de conservação da área protegida, nos impactos que ameaçam tais objetivos e na estrutura da paisagem circundante (usos da terra), identificando as oportunidades de conservação. Estas informações foram tratadas quantitativamente com o uso de um SIG, gerando cenários para a escolha do perímetro adequado. O método oportuniza a participação das comunidades locais na tomada de decisões, estimulando a cogestão da ZA e da própria área protegida. Utilizando-se este modelo criou-se uma ZA para o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Mostardas, RS, contemplando inclusive uma faixa de proteção marinha. A ZA proposta agrega uma área no entorno da unidade com 150 mil hectares, complementando e suplementando mais de 33 mil hectares de hábitats de interesse para a conservação. O modelo mostrou que a estrutura da paisagem desempenha importante papel na delimitação da ZA. A adoção do roteiro deverá preencher uma lacuna no planejamento da conservação, especialmente quanto ao zoneamento das unidades de conservação.
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