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Comparação entre quatro índices de malignidade na discriminação pré-operatória das massas anexiais = Comparision of four malignancy risk indices in the preoperative discrimination of adnexal masses / Comparision of four malignancy risk indices in the preoperative discrimination of adnexal masses

Campos, Camila de Melo, 1981- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Luis Otavio Zanatta Sarian / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T14:37:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_CamiladeMelo_M.pdf: 1462137 bytes, checksum: faa2f41f3fb8975de5506f358d8e374d (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A discriminação de tumores malignos entre mulheres com diagnóstico de massas anexiais pode ser difícil devido a limitações na acurácia do exame ultrassonográfico e à disponibilidade de pessoal especializado para realizá-lo. O índice de risco de malignidade visa a simplificar e padronizar a rotina ultrassonográfica para fornecer uma avaliação rápida e direta da massa anexial. Neste estudo foi examinado o desempenho de quatro variações deste índice (IRM 1 a 4) em um centro terciário de assistência e pesquisa em câncer ginecológico com a realização de exame ultrassonográfico por pessoal inserido em programa de treinamento supervisionado. Método: 158 mulheres com diagnóstico de massa anexial foram avaliadas antes da cirurgia utilizando-se as quatro variações do IRM. O exame foi realizado por ultrassonografistas com níveis variados de experiência e incluídos em programa de treinamento. Indicadores de desempenho para os diferentes tipos de IRM foram calculados utilizando-se de metodologia conhecida e o padrão-ouro para diagnóstico foi a análise anatomopatológica. Resultados: A prevalência de tumores malignos foi de 32%. Pacientes com tumores malignos eram mais idosas quando comparadas às pacientes com diagnóstico de tumores benignos (idade média 45,9+15,0 anos versus 55,7+16,2; p<0,001). A maioria (77%) dos tumores malignos era epitelial, embora 7/51 (13%) eram originados do estroma. Aproximadamente metade dos tumores primários ovarianos era estágio I. Endometriomas foram as mais frequentes (11%) massas vii anexiais não neoplásicas. Mulheres com tumores malignos apresentaram níveis de CA125, escores de ultrassom e número de tumores com diâmetro >7 cm significativamente maiores que mulheres com tumores benignos. Quando se comparou o desempenho das variantes do IRM no melhor ponto de corte determinado pela análise da curva ROC (receiver operator characteristic), percebeu-se que as variantes do IRM apresentam desempenho semelhante na população geral (pré e pós-menopausa). Entre as mulheres na pré-menopausa, a melhor sensibilidade é obtida com o IRM2 (90%; 95% IC 83-97%) e com o IRM4 (89%; 95% IC 81-97%). A especificidade entre as diferentes variantes do IRM não apresentou diferença significativa. O mesmo desempenho foi obtido entre as variantes do IRM nas mulheres na pré e pós-menopausa. Foram também analisados os indicadores de desempenho nas diferentes variantes do IRM nos pontos de corte progressivos na população geral (pré e pós-menopausa). Os pontos de corte recomendados pela literatura para os IRM1 a 3 é 200 e para o IRM4 é 450. Nesses pontos de corte recomendados, a sensibilidade entre os diferentes IRM variou entre 68% e 78% e a especificidade variou entre 82% e 87%. A pior correspondência entre valores do IRM e o resultado final anatomopatologico foi obtido entre os tumores borderline, em que os tumores foram classificados incorretamente em 50% dos casos utilizando o IRM1 e 3 e em 37% dos casos utilizando o IRM2 e 4. Proporções similares de tumores classificados corretamente e incorretamente foram obtidos com as quatro variantes do IRM. Os tumores epiteliais são mais bem classificados pelo IRM que os não epiteliais. A taxa de falso negativo é maior entre os tumores do estroma: 5/7 tumores de células da granulosa foram incorretamente classificados como viii benignos entre as quatro variantes do IRM. Tumores borderlines foram incorretamente classificados como benignos em 37% a 50% dos casos, dependendo do IRM utilizado. Falsos negativos entre as quatro variantes do IRM são maiores em mulheres com tumores de estágio 1 quando comparados com mulheres em estágio mais avançado (p com valor significativo entre as quatro variantes). Os IRM 1 e 3 classificaram incorretamente a maioria dos tumores estágio 1 como benigno; IRM 2 classifica melhor tumores de estágio 1. É importante ressaltar que 7 tumores de células da granulosa eram estágio 1. Analisou-se a curva ROC para os diferentes IRM na discriminação das mulheres entre tumores malignos e benignos. Os testes que compararam a área sobre a curva de todas as curvas revelaram superioridade discreta do IRM4 sobre o IRM2 (p=0.06). Todos os outros testes realizados entre as curvas não obtiveram resultado significativo. Conclusão: o IRM apresentou desempenho aceitável em um centro terciário de assistência e pesquisa em câncer ginecológico, com ultrassonografistas de conhecimento moderado e em treinamento. O equilíbrio entre o desempenho e a viabilidade, devido à baixa complexidade da realização do exame ultrassonográfico, favorece o IRM quando comparado a outros modelos de triagem para avaliação de massas anexiais / Abstract: Discriminating women with ovarian malignancies among those with adnexal masses may be difficult in medium resource settings due to limitations in ultrasound accuracy and availability of specialized personnel. The Risk of Malignancy Index (RMI) aims at simplifying and standardizing the ultrasound routine in order to provide a fast and straightforward evaluation of the adnexal mass. We examined the performance of four RMI variants (RMI 1 to 4) in a middle-resources gynecologic cancer center, with ultrasound performed by personnel under a training program. Methods: 158 referred due to an adnexal mass were evaluated before surgery using the four RMI variants. Ultrasound was performed by sonographers with variable expertise levels and enduring a training program. Performance indicators for the RMI variants were calculated using standard methodology and the gold standard was pathology of the adnexal mass. Results: The prevalence of malignant tumor was 32%. Patients with malignant tumors were significantly more aged than their counterparts with benign adnexal masses (mean age 45.9+15.0 years versus 55.7+16.2; p<0.001). Most (77%) malignant tumors were epithelial, although 7/51 (13%) were originated in the stroma. Approximately half of the malignant primary ovarian tumors were stage I. Endometriomas were the most frequent (11%) non-neoplasic adnexal masses. Women with malignant tumors had significantly higher CA125 levels, US Scores and tumors of >7cm in diameter than women with benign masses. When comparing the performance of x the RMI variants using the optimal cutoff points as determined with ROC analyses, we notivce than in the general population (pre and postmenopausal women), RMI variants yielded similar performance indicators. In the subset of premenopausal women, the best sensitivity was obtained with RMI 2 (90%; 95%CI 83-97%) and RMI4 (89%; 95%CI 81-97%). Specificity for the RMI variants did not differ significantly. Similar performance was obtained for the RMI variants in pre and post-menopausal women. We then analysed the performance indicators of RMI variants at progressive cutoff points in the general (pre- and postmenopausal) population. The standard (literature recommended) cutoff points for RMI 1 to 3 is 200 and for RMI 4 is 450. At these recommend cutoff points, the sensitivity of the different RMI1 vary from 68% to 78% and specificity vary from 82% to 87%. The worst correspondence between RMI values and final pathology was obtained for borderline tumors, which were incorrectly classified in 50% of the cases using RMI 1 and 3 and 37% of the cases using RMI 2 and 4. Similar proportions of correctly and incorrectly classified benign and malignant tumors were obtained with the four RMI variants. Clearly, RMI classified epithelial tumors much better than it did with non-epithelial tumors. The false negative rate was higher for stromal tumors: 5/7 granulosa cell tumors were incorrectly classified as benign by the four RMI variants. Borderline tumors were also incorrectly classified as benign in 37-50% of the cases depending on the RMI variant used. False negatives of for the RMI variants are higher in women with stage 1 tumors compared to women with more advanced stages (significant p values for all variants). RMI 1 and 3 incorrectly classified the majority of stage 1 tumors as benign; RMI 2 was the variant that best classified stage 1 tumors. It is worth noting that all 7 granulosa cell tumors were xi stage 1. We analysed the receiver¿operating characteristics curve analysis of RMI variants for the discrimination of women with malignant tumors from those with benign tumors. The pairwise permutation tests comparing the AUC for the curves revealed marginally significant superiority of RMI4 over RMI2 (p=0.06). All other pairwise comparisons between the curves returned nonsignificant results. Conclusions: RMI performed acceptably in a medium-resource setting where sonographers had moderate expertise and/or were under training. The tradeoff between performance and feasibility, due to lower ultrasound complexity, favors RMI over other adnexal mass ultrasound-based triaging models / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestra em Ciências da Saúde

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