Spelling suggestions: "subject:"neoplasias uterina : diagnóstico"" "subject:"neoplasias uterina : iagnóstico""
1 |
Correlação entre achados colposcópicos e diagnóstico histológico segundo a Classificação Colposcópica da Federação Internacional de Patologia Cervical e Colposcopia de 2002 / Correlation between colposcopic findings and histology according to the International Federation for Colposcopy and Cervical Pathology Terminology, 2002Hammes, Luciano Serpa January 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar a acurácia da colposcopia utilizando a Classificação Colposcópica Internacional de 2002. Métodos: 3040 pacientes de população geral foram rastreadas para patologia cervical através de exame citopatológico, captura híbrida para HPV de alto risco e inspeção cervical. As colposcopias que resultaram em biópsia (n=468) executadas no rastreamento e acompanhamento destas pacientes foram gravadas, revistas por dois colposcopistas cegados e incluídas para análise. Resultados: Os observadores apresentaram excelente concordância (Kappa=0.843) no relato dos achados pela nova nomenclatura. A colposcopia apresentou sensibilidade de 86% e especificidade de 30.3% em diferenciar colo normal de colo anormal (LSIL, HSIL ou carcinoma); quando a colposcopia objetivava diferenciar colo normal ou LSIL de HSIL ou carcinoma, apresentou sensibilidade de 61.1% e especificidade de 94.4%. Os achados colposcópicos classificados como “maiores” pela nova classificação apresentaram valores preditivos positivos elevados para HSIL. Presença do achado colposcópico na zona de transformação e tamanho da lesão estavam associados a HSIL. Bordas externas definidas, associação de múltiplos achados distintos e presença de zona iodo negativa não estavam relacionados à gravidade das lesões. Conclusão: A colposcopia utilizando a Classificação Internacional de 2002 mostra-se um bom método de rastreamento, mas como método diagnóstico apresenta falhas, não podendo substituir a avaliação histológica. A categorização em achados colposcópicos “maiores” e “menores” apresentada pela nova classificação é adequada. Na realização da colposcopia, é importante também que a lesão seja situada em relação à zona de transformação e que seu tamanho seja indicado, já que estes foram fatores associados a lesões de alto grau. / Objectives: To evaluate the colposcopic accuracy according to 2002 International Colposcopic Classification. Methods: 3,040 women from the general population were screened for cervical pathology by Pap smear, high risk HPV Hybrid Capture and naked eye visual inspection. All colposcopic exams that needed biopsy (n=468) performed during screening or follow-up were recorded, reviewed by two blinded colposcopists and included for analysis. Results: The two observers showed excellent agreement (Kappa=0.843) on reporting colposcopic findings according to the new classification. Colposcopy had sensitivity of 86% and specificity of 30.3% when the objective was to distinguish normal cervix from abnormal (LSIL, HSIL or carcinoma); for distinguishing normal cervix or LSIL from HSIL or carcinoma, colposcopy had sensitivity of 61.1% and specificity of 94.4%. Colposcopic findings graded as “major changes” had the highest predictive positive values for detecting HSIL or carcinoma. Colposcopic findings at transformation zone and size of lesion were related to HSIL. Sharp outer border, multiple colposcopic findings and iodine negativity were not statically related to severe lesions. Conclusion: Colposcopy using the new International Classification is a considerable screening method, but its value for diagnoses is restricted and it is not possible to substitute histological sampling. Categorization in “major changes” and “minor changes” according to the new classification is appropriate. When performing colposcopy, it is important to describe where is the colposcopic finding, in or outside the transformation zone, and its size, whereas these characteristics were related to high grade lesions.
|
2 |
Correlação entre achados colposcópicos e diagnóstico histológico segundo a Classificação Colposcópica da Federação Internacional de Patologia Cervical e Colposcopia de 2002 / Correlation between colposcopic findings and histology according to the International Federation for Colposcopy and Cervical Pathology Terminology, 2002Hammes, Luciano Serpa January 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar a acurácia da colposcopia utilizando a Classificação Colposcópica Internacional de 2002. Métodos: 3040 pacientes de população geral foram rastreadas para patologia cervical através de exame citopatológico, captura híbrida para HPV de alto risco e inspeção cervical. As colposcopias que resultaram em biópsia (n=468) executadas no rastreamento e acompanhamento destas pacientes foram gravadas, revistas por dois colposcopistas cegados e incluídas para análise. Resultados: Os observadores apresentaram excelente concordância (Kappa=0.843) no relato dos achados pela nova nomenclatura. A colposcopia apresentou sensibilidade de 86% e especificidade de 30.3% em diferenciar colo normal de colo anormal (LSIL, HSIL ou carcinoma); quando a colposcopia objetivava diferenciar colo normal ou LSIL de HSIL ou carcinoma, apresentou sensibilidade de 61.1% e especificidade de 94.4%. Os achados colposcópicos classificados como “maiores” pela nova classificação apresentaram valores preditivos positivos elevados para HSIL. Presença do achado colposcópico na zona de transformação e tamanho da lesão estavam associados a HSIL. Bordas externas definidas, associação de múltiplos achados distintos e presença de zona iodo negativa não estavam relacionados à gravidade das lesões. Conclusão: A colposcopia utilizando a Classificação Internacional de 2002 mostra-se um bom método de rastreamento, mas como método diagnóstico apresenta falhas, não podendo substituir a avaliação histológica. A categorização em achados colposcópicos “maiores” e “menores” apresentada pela nova classificação é adequada. Na realização da colposcopia, é importante também que a lesão seja situada em relação à zona de transformação e que seu tamanho seja indicado, já que estes foram fatores associados a lesões de alto grau. / Objectives: To evaluate the colposcopic accuracy according to 2002 International Colposcopic Classification. Methods: 3,040 women from the general population were screened for cervical pathology by Pap smear, high risk HPV Hybrid Capture and naked eye visual inspection. All colposcopic exams that needed biopsy (n=468) performed during screening or follow-up were recorded, reviewed by two blinded colposcopists and included for analysis. Results: The two observers showed excellent agreement (Kappa=0.843) on reporting colposcopic findings according to the new classification. Colposcopy had sensitivity of 86% and specificity of 30.3% when the objective was to distinguish normal cervix from abnormal (LSIL, HSIL or carcinoma); for distinguishing normal cervix or LSIL from HSIL or carcinoma, colposcopy had sensitivity of 61.1% and specificity of 94.4%. Colposcopic findings graded as “major changes” had the highest predictive positive values for detecting HSIL or carcinoma. Colposcopic findings at transformation zone and size of lesion were related to HSIL. Sharp outer border, multiple colposcopic findings and iodine negativity were not statically related to severe lesions. Conclusion: Colposcopy using the new International Classification is a considerable screening method, but its value for diagnoses is restricted and it is not possible to substitute histological sampling. Categorization in “major changes” and “minor changes” according to the new classification is appropriate. When performing colposcopy, it is important to describe where is the colposcopic finding, in or outside the transformation zone, and its size, whereas these characteristics were related to high grade lesions.
|
3 |
Correlação entre achados colposcópicos e diagnóstico histológico segundo a Classificação Colposcópica da Federação Internacional de Patologia Cervical e Colposcopia de 2002 / Correlation between colposcopic findings and histology according to the International Federation for Colposcopy and Cervical Pathology Terminology, 2002Hammes, Luciano Serpa January 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar a acurácia da colposcopia utilizando a Classificação Colposcópica Internacional de 2002. Métodos: 3040 pacientes de população geral foram rastreadas para patologia cervical através de exame citopatológico, captura híbrida para HPV de alto risco e inspeção cervical. As colposcopias que resultaram em biópsia (n=468) executadas no rastreamento e acompanhamento destas pacientes foram gravadas, revistas por dois colposcopistas cegados e incluídas para análise. Resultados: Os observadores apresentaram excelente concordância (Kappa=0.843) no relato dos achados pela nova nomenclatura. A colposcopia apresentou sensibilidade de 86% e especificidade de 30.3% em diferenciar colo normal de colo anormal (LSIL, HSIL ou carcinoma); quando a colposcopia objetivava diferenciar colo normal ou LSIL de HSIL ou carcinoma, apresentou sensibilidade de 61.1% e especificidade de 94.4%. Os achados colposcópicos classificados como “maiores” pela nova classificação apresentaram valores preditivos positivos elevados para HSIL. Presença do achado colposcópico na zona de transformação e tamanho da lesão estavam associados a HSIL. Bordas externas definidas, associação de múltiplos achados distintos e presença de zona iodo negativa não estavam relacionados à gravidade das lesões. Conclusão: A colposcopia utilizando a Classificação Internacional de 2002 mostra-se um bom método de rastreamento, mas como método diagnóstico apresenta falhas, não podendo substituir a avaliação histológica. A categorização em achados colposcópicos “maiores” e “menores” apresentada pela nova classificação é adequada. Na realização da colposcopia, é importante também que a lesão seja situada em relação à zona de transformação e que seu tamanho seja indicado, já que estes foram fatores associados a lesões de alto grau. / Objectives: To evaluate the colposcopic accuracy according to 2002 International Colposcopic Classification. Methods: 3,040 women from the general population were screened for cervical pathology by Pap smear, high risk HPV Hybrid Capture and naked eye visual inspection. All colposcopic exams that needed biopsy (n=468) performed during screening or follow-up were recorded, reviewed by two blinded colposcopists and included for analysis. Results: The two observers showed excellent agreement (Kappa=0.843) on reporting colposcopic findings according to the new classification. Colposcopy had sensitivity of 86% and specificity of 30.3% when the objective was to distinguish normal cervix from abnormal (LSIL, HSIL or carcinoma); for distinguishing normal cervix or LSIL from HSIL or carcinoma, colposcopy had sensitivity of 61.1% and specificity of 94.4%. Colposcopic findings graded as “major changes” had the highest predictive positive values for detecting HSIL or carcinoma. Colposcopic findings at transformation zone and size of lesion were related to HSIL. Sharp outer border, multiple colposcopic findings and iodine negativity were not statically related to severe lesions. Conclusion: Colposcopy using the new International Classification is a considerable screening method, but its value for diagnoses is restricted and it is not possible to substitute histological sampling. Categorization in “major changes” and “minor changes” according to the new classification is appropriate. When performing colposcopy, it is important to describe where is the colposcopic finding, in or outside the transformation zone, and its size, whereas these characteristics were related to high grade lesions.
|
Page generated in 0.0765 seconds