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Padrões de variação de tamanho corporal e de distribuição geográfica são métodos-dependente em serpentes viperídeas do Novo Mundo / Body size and range size variation patterns are methoddependent in New World Pit vipers

Caten, Cleber Ten 14 March 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-12T11:15:36Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cleber Ten Caten - 2018.pdf: 2396519 bytes, checksum: f33219129581f393738906ad6922cecf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-12T11:30:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cleber Ten Caten - 2018.pdf: 2396519 bytes, checksum: f33219129581f393738906ad6922cecf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-12T11:30:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cleber Ten Caten - 2018.pdf: 2396519 bytes, checksum: f33219129581f393738906ad6922cecf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Traditionally, ecologists and biogeographers have been interested in ecogeographical patterns with increasing demand over the last years. Bergmann´s and Rapoport´s rules are two of the most debated ecogeographical patterns, which propose increasing in species body size and range size, respectively, with latitudes. However, whether such rules widely apply to reptiles remains unclear. Moreover, there might be uncertainty regarding the method used to obtain species geographical range that might change our perception of such patterns. Here we tested different hypotheses regarding Bergmann’s and Rapoport’s rules using the New World Pit vipers (Viperidae: Crotalinae) as biological model, as well as analyzed the robustness of different methods to obtain species geographical range and evaluated both ecogeographical patterns using different approaches. We gathered occurrence data for the 136 Crotalinae species and generated geographical ranges by building polygons from Alpha Hull method and Ecological Niche Modelling. We assessed both rules using a ‘cross-species’ and an ‘assemblage’ approach. The former considers each species as an independent data, whereas the latter consider each assemblage (i.e. a grid cell) to be an independent data. We used Phylogenetic Least Squares (PGLS) and Generalized Least Squares (GLS) to evaluate the cross-species and the assemblage pattern, respectively. The former considers the phylogenetic independence of the data as the latter the geographic autocorrelation and both provide unbiased coefficients and significance levels. Our results show that Bergmann’s rule did not occur in the cross-species level, whereas it was statistically significant in the assemblage level regardless of the method used to obtain range size. We found support for Rapoport’s rule in the cross-species level regardless of the method used to generate range size. Meanwhile, the assemblage analysis was not robust methodologically, revealing different ecogeographical patterns depending on the method used to generate species geographical range. Our findings point that there are inconsistences between the patterns observed in the cross-species and the assemblage analysis, which could indicate that different processes producing these patterns in the cross-species and assemblage levels. Finally, our results highlight that this sensibility is especially evident in Rapoport’s rule assemblage analysis and that when evaluating this pattern in assemblage level the method that will be used to obtain species geographical range should be carefully chosen. / Tradicionalmente, ecólogos e biogeógrafos tem demonstrado grande interesse por padrões ecogeográficos, especialmente durante as ultimas décadas. As regras de Bergmann e de Rapoport são dois dos padrões ecogeográficos mais debatidos, os quais propõe um aumento no tamanho corporal e na área de distribuição geográfica das espécies, respectivamente, com aumento na latitude. No entanto, ainda é incerto se repteis seguiriam essas regras. Além disso, ainda há duvida se o método utilizado para obter a área de distribuição geográfica das espécies pode afetar nossa percepção de tais padrões. No presente trabalho, testamos diferentes hipóteses em relação as regras de Bergmann e Rapoport usando os viperídeos do Novo Mundo (Viperidae: Crotalinae) como modelo biológico, além de analisarmos a robustez de diferentes métodos de obter a distribuição geográfica das espécies e avaliamos os dois padrões ecogeográficos usando diferentes abordagens. Nós reunimos dados de ocorrência para as 136 espécies de Crotalineos e geramos suas distribuições geográficas construindo polígonos utilizando o método Alpha Hull e através de modelos de nicho ecológico. Nós avaliamos ambas as regras utilizando uma abordagem interespecífica e uma de assembleia. A primeira considera cada espécie como um dado independente enquanto a segunda considera cada assembleia (i.e. célula de grid) como um dado independente. Nós utilizamos Quadrados mínimos generalizados filogenéticos (PGLS) e Quadrados mínimos generalizados (GLS) para avaliar os padrões interespecíficos e de assembleias, respectivamente. O primeiro considera a independência filogenética do dado enquanto o segundo a autocorrelação espacial e ambos fornecem coeficientes e níveis de significância não enviesados. Nossos resultados demonstram que a regra de Bergmann não ocorre a nível interespecífico, ao passo que é estatisticamente significativa em nível de assembleia e independente de como foi obtido a distribuição geográfica das espécies. Nós encontramos suporte para regra de Rapoport a nível interespecífico independente de como geramos a distribuição geográfica das espécies. Por outro lado, a analise de assembleia não foi robusta metodologicamente, revelando diferentes padrões ecogeográficos dependendo do método usado para gerar a distribuição geográfica das espécies. Nossos resultados demonstram inconsistência entre os padrões observados nas análises interespecíficas e de assembleia. Finalmente, nossos resultados ressaltam que essa sensibilidade é especialmente evidente na análise de assembleia da regra de Rapoport e que ao avaliar esse padrão em nível de assembleia o método que será usado para obter a distribuição geográfica das espécies deveria ser escolhido cuidadosamente.

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