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Padrões de variação de tamanho corporal e de distribuição geográfica são métodos-dependente em serpentes viperídeas do Novo Mundo / Body size and range size variation patterns are methoddependent in New World Pit vipersCaten, Cleber Ten 14 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Traditionally, ecologists and biogeographers have been interested in ecogeographical patterns
with increasing demand over the last years. Bergmann´s and Rapoport´s rules are two of the
most debated ecogeographical patterns, which propose increasing in species body size and
range size, respectively, with latitudes. However, whether such rules widely apply to reptiles
remains unclear. Moreover, there might be uncertainty regarding the method used to obtain
species geographical range that might change our perception of such patterns. Here we tested
different hypotheses regarding Bergmann’s and Rapoport’s rules using the New World Pit
vipers (Viperidae: Crotalinae) as biological model, as well as analyzed the robustness of
different methods to obtain species geographical range and evaluated both ecogeographical
patterns using different approaches. We gathered occurrence data for the 136 Crotalinae
species and generated geographical ranges by building polygons from Alpha Hull method and
Ecological Niche Modelling. We assessed both rules using a ‘cross-species’ and an
‘assemblage’ approach. The former considers each species as an independent data, whereas
the latter consider each assemblage (i.e. a grid cell) to be an independent data. We used
Phylogenetic Least Squares (PGLS) and Generalized Least Squares (GLS) to evaluate the
cross-species and the assemblage pattern, respectively. The former considers the
phylogenetic independence of the data as the latter the geographic autocorrelation and both
provide unbiased coefficients and significance levels. Our results show that Bergmann’s rule
did not occur in the cross-species level, whereas it was statistically significant in the
assemblage level regardless of the method used to obtain range size. We found support for
Rapoport’s rule in the cross-species level regardless of the method used to generate range
size. Meanwhile, the assemblage analysis was not robust methodologically, revealing different
ecogeographical patterns depending on the method used to generate species geographical
range. Our findings point that there are inconsistences between the patterns observed in the
cross-species and the assemblage analysis, which could indicate that different processes
producing these patterns in the cross-species and assemblage levels. Finally, our results
highlight that this sensibility is especially evident in Rapoport’s rule assemblage analysis and
that when evaluating this pattern in assemblage level the method that will be used to obtain
species geographical range should be carefully chosen. / Tradicionalmente, ecólogos e biogeógrafos tem demonstrado grande interesse por padrões
ecogeográficos, especialmente durante as ultimas décadas. As regras de Bergmann e de
Rapoport são dois dos padrões ecogeográficos mais debatidos, os quais propõe um aumento
no tamanho corporal e na área de distribuição geográfica das espécies, respectivamente, com
aumento na latitude. No entanto, ainda é incerto se repteis seguiriam essas regras. Além
disso, ainda há duvida se o método utilizado para obter a área de distribuição geográfica das
espécies pode afetar nossa percepção de tais padrões. No presente trabalho, testamos
diferentes hipóteses em relação as regras de Bergmann e Rapoport usando os viperídeos do
Novo Mundo (Viperidae: Crotalinae) como modelo biológico, além de analisarmos a robustez
de diferentes métodos de obter a distribuição geográfica das espécies e avaliamos os dois
padrões ecogeográficos usando diferentes abordagens. Nós reunimos dados de ocorrência
para as 136 espécies de Crotalineos e geramos suas distribuições geográficas construindo
polígonos utilizando o método Alpha Hull e através de modelos de nicho ecológico. Nós
avaliamos ambas as regras utilizando uma abordagem interespecífica e uma de assembleia. A
primeira considera cada espécie como um dado independente enquanto a segunda considera
cada assembleia (i.e. célula de grid) como um dado independente. Nós utilizamos Quadrados
mínimos generalizados filogenéticos (PGLS) e Quadrados mínimos generalizados (GLS) para
avaliar os padrões interespecíficos e de assembleias, respectivamente. O primeiro considera a
independência filogenética do dado enquanto o segundo a autocorrelação espacial e ambos
fornecem coeficientes e níveis de significância não enviesados. Nossos resultados demonstram
que a regra de Bergmann não ocorre a nível interespecífico, ao passo que é estatisticamente
significativa em nível de assembleia e independente de como foi obtido a distribuição
geográfica das espécies. Nós encontramos suporte para regra de Rapoport a nível
interespecífico independente de como geramos a distribuição geográfica das espécies. Por
outro lado, a analise de assembleia não foi robusta metodologicamente, revelando diferentes
padrões ecogeográficos dependendo do método usado para gerar a distribuição geográfica das
espécies. Nossos resultados demonstram inconsistência entre os padrões observados nas
análises interespecíficas e de assembleia. Finalmente, nossos resultados ressaltam que essa
sensibilidade é especialmente evidente na análise de assembleia da regra de Rapoport e que
ao avaliar esse padrão em nível de assembleia o método que será usado para obter a
distribuição geográfica das espécies deveria ser escolhido cuidadosamente.
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