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Nietzsche e a inflexão filosofica rumo ao mundo mítico : leituras de Heráclito /Alves, Edilson Antônio. January 2009 (has links)
Orientador: José Carlos Bruni / Banca: Clélia Aparecida Martins / Banca: Franklin Leopoldo e Silva / Resumo: O projeto de pesquisa tem em Nietzsche seu ponto de referência, e de onde busco fazer um levantamento do que convencionei dizer de 'teoria do conhecimento' na filosofia de referido filósofo. Esta 'teoria do conhecimento', apesar do filósofo insistir em dizer que não tinha uma filosofia sistemática, pode ser apreendida quando ele busca entender o conhecimento e a filosofia naquele molde apresentado pelos pré-socráticos, onde a razão e a ciência não tinham nenhum respaldo, e o estado de guerra reinante entre os opostos daria o teor de sua constatação - inclusive entre a razão e a paixão. Ademais, é daí, também, que surgirá sua construção filosófica, na qual se tenta resgatar o momento em que as verdades de agora se instituíram. Para o filósofo podemos dizer que este respaldo seria o Logos heraclitiano, isto é, um tipo de conhecimento que lida com o sentido da multiplicidade e da transformação, e sendo, ao mesmo tempo, início e fim das coisas (eterno retorno do mesmo), tal como acontece no fenômeno de nascimento e morte das estrelas no espaço sideral, de um ponto de vista mais moderno. Numa palavra, a possível teoria nietzscheana busca fazer uma inflexão na teoria do conhecimento iniciada nos diálogos de Sócrates e que tem em Platão e, posteriormente, numa outra direção, Aristóteles os eternizadores deste processo racional de conhecimento. / Abstract: The research project has in Nietzsche its control point, and of where I search to make a survey of what I stipulated to say of 'theory of knowledge' in the philosophy of related philosopher. This 'theory of knowledge', although the philosopher insists on saying that he did not have a systematic philosophy, can be apprehended when it searchs to understand the knowledge and the philosophy in that mold presented for the daily 'pré-socráticos', where the reason and science did not have no endorsement, and the state of war between the opposites would also give to the text of its certainty - between the reason and the passion. So, is from there, also, that its philosophical genealogy will appear, in which if tries to rescue the moment where the truths of had now been instituted. For the philosopher we can say that this endorsement would be the 'heraclitiano' Logos, that is, a type of knowledge that it deals with the direction of the multiplicity and the transformation, and being, at the same time, beginning and end of the things (perpetual return of the same), as happen in the phenomenon of birth and death of the stars in the sidereal space. In a word, the 'theory nietzschean' search to make an inflection in the theory of the knowledge initiated in the dialogues of Socrates and that it has in Platon and, later, in one another direction, Aristotle the infintly of this rational process of knowledge. / Mestre
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