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Feromônio \'No entry\' em Monomorium pharaonis: réplica experimental / Not informed by the authorTroitino, Larissa Cerdeira 09 November 2017 (has links)
Sinais químicos são amplamente usados pelas formigas em diversos contextos. Uma das funções mais importantes, dentre outras, é na marcação de trilhas de forrageamento. Essas trilhas são usadas na comunicação e amplamente descritas na literatura como tendo caráter positivo, servindo para atrair e recrutar novos indivíduos para determinadas tarefas. Os mecanismos pelos quais as formigas modulam as características dessas trilhas são diversos, mas um dos mais interessantes é o No entry. Ele foi descrito apenas para a espécie Monomorium pharaonis e consiste num feromônio repelente que serve para marcar caminhos não recompensados ou que não são mais de interesse. Por ser um tipo de feromônio pouco estudado, o objetivo desse trabalho foi replicar o experimento original em Monomorium pharaonis. Também nos propusemos a fazer alguns experimentos adicionais com o objetivo de testar o controle usado. Os resultados obtidos não corroboram os do experimento original e apontam para a não existência do feromônio No entry. Apesar da quantidade de U-turns ter sido semelhante à encontrada no experimento original, a proporção de formigas escolhendo o lado No entry e o lado controle foi de 48% e 52%, ou seja, a proporção esperada segundo a aleatoriedade. Sugerimos algumas hipóteses para as diferenças encontradas, incluindo o controle usado. Destacamos também a importância de se replicar os experimentos na ciência antes de assumi-los como verdade absoluta, como forma de sugerir melhorias aos protocolos experimentais e garantir que futuros experimentos e hipóteses baseadas em um experimento inédito tenham mais embasamento. Também convidamos os estudantes e pesquisadores de comportamento animal a abraçarem a importância da replicação, não como forma de contestar os dados obtidos por outros grupos, mas como exercício importante no que diz respeito à padronização de protocolos e sugerir melhorias para que os dados obtidos, que podem ser discrepantes à primeira vista, sejam comparáveis e ganhem mais poder estatístico e, consequentemente, mais valor dentro da ciência / Chemical signs are widely used by ants in many situations. Among others, one of the most important is in foraging trails. These trails are used in communication and extensively described in the literature as having a positive character, serving to attract and recruit new individuals for certain tasks. There are many mechanisms by which the ants modulate the trails characteristics, but one of the most interesting is the \'No entry\' pheromone. It has been described only for Monomorium pharaonis and consists of a repellent pheromone that serves to mark unrewarded paths or paths that are no longer of interest. Because it is a type of pheromone less studied, our aim was to replicate the original experiment in Monomorium pharaonis. We also set out to do some additional experiments to test the control. The results do not corroborate those of the original experiment and point to the nonexistence of the \'No entry\' pheromone. Although the number of U-turns was similar to the original experiment, the proportion of ants choosing the \'No entry\' side and the control side was 48% and 52%, that is, the expected proportion according to randomness. We suggest some hypotheses for the differences found, including the control. We also emphasize the importance of replicating experiments in science before assuming them as absolute truth, as a way of suggesting improvements to experimental protocols and to ensure that future experiments and hypotheses based on a new result are more grounded. We also invite animal behavior researchers to embrace the importance of replication, not to challenge data obtained by other groups, but as an important exercise in standardization of protocols and suggest improvements so that the data obtained, which may be discrepant at first glance, be comparable, and gain more statistical power and, consequently, more value within science
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Feromônio \'No entry\' em Monomorium pharaonis: réplica experimental / Not informed by the authorLarissa Cerdeira Troitino 09 November 2017 (has links)
Sinais químicos são amplamente usados pelas formigas em diversos contextos. Uma das funções mais importantes, dentre outras, é na marcação de trilhas de forrageamento. Essas trilhas são usadas na comunicação e amplamente descritas na literatura como tendo caráter positivo, servindo para atrair e recrutar novos indivíduos para determinadas tarefas. Os mecanismos pelos quais as formigas modulam as características dessas trilhas são diversos, mas um dos mais interessantes é o No entry. Ele foi descrito apenas para a espécie Monomorium pharaonis e consiste num feromônio repelente que serve para marcar caminhos não recompensados ou que não são mais de interesse. Por ser um tipo de feromônio pouco estudado, o objetivo desse trabalho foi replicar o experimento original em Monomorium pharaonis. Também nos propusemos a fazer alguns experimentos adicionais com o objetivo de testar o controle usado. Os resultados obtidos não corroboram os do experimento original e apontam para a não existência do feromônio No entry. Apesar da quantidade de U-turns ter sido semelhante à encontrada no experimento original, a proporção de formigas escolhendo o lado No entry e o lado controle foi de 48% e 52%, ou seja, a proporção esperada segundo a aleatoriedade. Sugerimos algumas hipóteses para as diferenças encontradas, incluindo o controle usado. Destacamos também a importância de se replicar os experimentos na ciência antes de assumi-los como verdade absoluta, como forma de sugerir melhorias aos protocolos experimentais e garantir que futuros experimentos e hipóteses baseadas em um experimento inédito tenham mais embasamento. Também convidamos os estudantes e pesquisadores de comportamento animal a abraçarem a importância da replicação, não como forma de contestar os dados obtidos por outros grupos, mas como exercício importante no que diz respeito à padronização de protocolos e sugerir melhorias para que os dados obtidos, que podem ser discrepantes à primeira vista, sejam comparáveis e ganhem mais poder estatístico e, consequentemente, mais valor dentro da ciência / Chemical signs are widely used by ants in many situations. Among others, one of the most important is in foraging trails. These trails are used in communication and extensively described in the literature as having a positive character, serving to attract and recruit new individuals for certain tasks. There are many mechanisms by which the ants modulate the trails characteristics, but one of the most interesting is the \'No entry\' pheromone. It has been described only for Monomorium pharaonis and consists of a repellent pheromone that serves to mark unrewarded paths or paths that are no longer of interest. Because it is a type of pheromone less studied, our aim was to replicate the original experiment in Monomorium pharaonis. We also set out to do some additional experiments to test the control. The results do not corroborate those of the original experiment and point to the nonexistence of the \'No entry\' pheromone. Although the number of U-turns was similar to the original experiment, the proportion of ants choosing the \'No entry\' side and the control side was 48% and 52%, that is, the expected proportion according to randomness. We suggest some hypotheses for the differences found, including the control. We also emphasize the importance of replicating experiments in science before assuming them as absolute truth, as a way of suggesting improvements to experimental protocols and to ensure that future experiments and hypotheses based on a new result are more grounded. We also invite animal behavior researchers to embrace the importance of replication, not to challenge data obtained by other groups, but as an important exercise in standardization of protocols and suggest improvements so that the data obtained, which may be discrepant at first glance, be comparable, and gain more statistical power and, consequently, more value within science
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