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Relações entre características espaciais de cidades e a resiliência na mobilidade urbana /Matiolli, João Antonio Camargo January 2020 (has links)
Orientador: Gustavo Garcia Manzato / Resumo: O trabalho apresentado teve como objetivo principal avaliar as relações entre características espaciais das cidades e a resiliência em relação à mobilidade urbana, considerando os diferentes portes de municípios, em um estudo aplicado para o estado de São Paulo. Para atingir tal objetivo, foi proposto o desenvolvimento de um método de avaliação da resiliência na mobilidade urbana considerando viagens não motorizadas (caminhada e bicicleta), utilizando como inovação a Grade Estatística do IBGE. Em geral, para o modo a pé foi observado que cerca de 46% dos municípios analisados seriam totalmente resilientes, sendo que esta proporção é composta pelos munícipios de menor porte. Já os municípios que apresentaram uma baixa resiliência compreendem aproximadamente 11% do total de municípios e são caracterizados por aqueles de maior porte e mais populosos do estado. Para o modo bicicleta a situação é diferente, nota-se que apenas os municípios de São Paulo e Ilhabela apresentam baixa resiliência. Além disso, é observado que 91% dos municípios são totalmente resilientes em relação a esse modo de deslocamento. A partir dos resultados do método, buscou-se relacionar essa resiliência com métricas espaciais das cidades por meio de índices de forma urbana, a saber: Densidade, Concentração, Agrupamento e Centralidade. Dessa maneira, concluiu-se que a Densidade Domiciliar é o parâmetro que mais se destaca, uma vez que quanto maior o porte do município, maior foi o valor observado para essa mé... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this work was to evaluate the relationship between spatial characteristics of cities and the resilience in urban mobility, considering the different sizes of the municipalities, in a study applied to the state of São Paulo. To achieve this objective, we proposed the development of a method for assessing the resilience in urban mobility considering non-motorized trips (walking and cycling), using the Statistical Grid of the Brazilian Institute of Geography and Statistics as an innovation. In general, for walking, we observed that around 46% of the municipalities would be totally resilient, and this proportion corresponds to the smaller municipalities. On the other hand, the municipalities that show a lower resilience comprise approximately 11% of the total and are characterized by the largest and most populous municipalities in the state. For cycling the situation is different. We noted that only the municipalities of São Paulo and Ilhabela present a low resilience rate. In addition, we observed that 91% of the municipalities are totally resilient to this travel mode. In turn, we sought to establish a relationship between this resilience with spatial metrics of the cities through urban form indexes: Density, Concentration, Clustering and Centrality. Thus, we concluded that the household density is the parameter that stands out the most, since the larger the size of the municipality, the higher the value for this metric. For the other metrics (Concentration, Cl... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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