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Anatomia comparada da tribo Nothopsini (Serpentes, Dipsadidae) / Comparative anatomy of the tribe Nothopsini (Serpentes, Dipsadidae)Sánchez-Martínez, Paola Maria 13 May 2011 (has links)
Segundo Savitzky (1974) e Ferrarezzi (1994b), a tribo Nothopsini é composta pelos gêneros Diaphorolepis, Emmochliophis, Nothopsis, Synophise Xenopholis, contabilizando um total de doze espécies reconhecidas atualmente e distribuídas pelas Américas Central e do Sul. Embora hajam estudos especificamente dirigidos aos gêneros de Nothopsini, e outros que proporcionam hipóteses filogenéticas, as relações filogenéticas destes gêneros continuam alvo de debates, tendo os cinco gêneros de Nothopsini sido relacionados a diferentes grupos (Acrochordidae, Xenodontinae, Natricidae, Amastridinae, Dipsadinae e Xenodermatinae), por diferentes autores. Atualmente, os Nothopsini são definidos como gêneros incertae sedis dentro da subfamília Dipsadinae (Zaher, 1999). Com base no exame morfológico de material biológico e imagens ct-scan, neste trabalho foram comparadas a anatomia craniana, vertebral e hemipeniana das espécies Diaphorolepis wagneri, Nothopsis rugosus, Synophis bicolor, Amastridium veliferum, Chersodromus liebmanni, Ninia atrata, N. sebae, Xenopholis scalaris e X. undulatus. Objetivando posicionar os gêneros estudados num contexto mais amplo realizou-se uma análise filogenética preliminar com base na definição de 77 caracteres correspondentes à morfologia do complexo palatomaxilar, do suspensorium, mandíbula, dos ossos frontais, dos pós-orbitais, das vértebras e dos hemipênis das espécies estudadas de Nothopsini, além de 37 gêneros da família Dipsadidae, e usando Thamnophis elegans como grupo externo. Os resultados da anatomia comparada e da análise filogenética preliminar redefinem a tribo Nothopsini como formada pelos gêneros Diaphorolepis, Nothopsis e Synophis, posiciona o gênero Xenopholis na subfamília Dipsadinae e sugere uma relação próxima entre o gênero Xenopholis e os demais nothopsíneos. Já o gênero Emmochliophis é alocado dentro da subfamília Dipsadini, porém este posicionamento é visto com ressalvas até que mais análises sejam conduzidas. Ademais, são identificados dois padrões morfológicos, um compartilhado pelas espécies do gênero Ninia e Chersodromus liebmanni, e outro compartilhado entre Amastridium veliferum, Nothopsis rugosus, Diaphorolepis wagneri, Synophis e Xenopholis. / The tribe Nothopsini is composed by 12 currently recognized species from the genera Diaphorolepis, Emmochliophis, Nothopsis, Synophis and Xenopholis (Savitzky, 1974; Ferrarezi, 1994b) that are distributed throughout Central and South America. Although several studies addressed the Nothopsini, their phylogenetic affinities are still unresolved, with several author presenting distinct phylogenetic hypotheses for the five genera of Nothopsini. Currently, the genera assigned to the tribe Nothopsini are considered as incertae sedis within the Dipsadinae (Zaher, 1999). The present study is based on a morphological examination of biological material and ct-scan imaging that aims to compare the cranial, vertebral and hemipenial anatomy of Diaphorolepis wagneri, Nothopsis rugosus, Synophis bicolor, Amastridium veliferum, Chersodromus liebmanni, Ninia atrata, N.sebae, Xenopholis scalaris e X.undulatus. A preliminary phylogenetic analysis was performed, based on 77 characters derived from the palatomaxillary and suspensorium complexes, mandible, frontal bones, post-orbital bones, vertebrae and hemipenes of the studied species of Nothopsini, 37 additional Dipsadidae genera, and Thamnophis elegans to root the analysis. The results achieved by the comparative anatomy and the phylogenetic analysis redefines the tribe Nothopsini as composed by the genera Diaphorolepis, Nothopsis e Synophis, places the genus Xenopholis within the subfamily Dipsadinae and suggests a close relationship between Xenopholis and the Nothopsini. The genus Emmochliophis is allocated within the Dipsadini, but this placement must be considered with some caution until a more thorough analysis can be performed. Moreover, two morphological patterns are identified within the group under study, one shared by the species of the genus Ninia and Chersodromus liebmanni, and another shared by the species Amastridium veliferum, Nothopsis rugosus, Diaphorolepis wagneri, and the genera Synophis and Xenopholis.
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Anatomia comparada da tribo Nothopsini (Serpentes, Dipsadidae) / Comparative anatomy of the tribe Nothopsini (Serpentes, Dipsadidae)Paola Maria Sánchez-Martínez 13 May 2011 (has links)
Segundo Savitzky (1974) e Ferrarezzi (1994b), a tribo Nothopsini é composta pelos gêneros Diaphorolepis, Emmochliophis, Nothopsis, Synophise Xenopholis, contabilizando um total de doze espécies reconhecidas atualmente e distribuídas pelas Américas Central e do Sul. Embora hajam estudos especificamente dirigidos aos gêneros de Nothopsini, e outros que proporcionam hipóteses filogenéticas, as relações filogenéticas destes gêneros continuam alvo de debates, tendo os cinco gêneros de Nothopsini sido relacionados a diferentes grupos (Acrochordidae, Xenodontinae, Natricidae, Amastridinae, Dipsadinae e Xenodermatinae), por diferentes autores. Atualmente, os Nothopsini são definidos como gêneros incertae sedis dentro da subfamília Dipsadinae (Zaher, 1999). Com base no exame morfológico de material biológico e imagens ct-scan, neste trabalho foram comparadas a anatomia craniana, vertebral e hemipeniana das espécies Diaphorolepis wagneri, Nothopsis rugosus, Synophis bicolor, Amastridium veliferum, Chersodromus liebmanni, Ninia atrata, N. sebae, Xenopholis scalaris e X. undulatus. Objetivando posicionar os gêneros estudados num contexto mais amplo realizou-se uma análise filogenética preliminar com base na definição de 77 caracteres correspondentes à morfologia do complexo palatomaxilar, do suspensorium, mandíbula, dos ossos frontais, dos pós-orbitais, das vértebras e dos hemipênis das espécies estudadas de Nothopsini, além de 37 gêneros da família Dipsadidae, e usando Thamnophis elegans como grupo externo. Os resultados da anatomia comparada e da análise filogenética preliminar redefinem a tribo Nothopsini como formada pelos gêneros Diaphorolepis, Nothopsis e Synophis, posiciona o gênero Xenopholis na subfamília Dipsadinae e sugere uma relação próxima entre o gênero Xenopholis e os demais nothopsíneos. Já o gênero Emmochliophis é alocado dentro da subfamília Dipsadini, porém este posicionamento é visto com ressalvas até que mais análises sejam conduzidas. Ademais, são identificados dois padrões morfológicos, um compartilhado pelas espécies do gênero Ninia e Chersodromus liebmanni, e outro compartilhado entre Amastridium veliferum, Nothopsis rugosus, Diaphorolepis wagneri, Synophis e Xenopholis. / The tribe Nothopsini is composed by 12 currently recognized species from the genera Diaphorolepis, Emmochliophis, Nothopsis, Synophis and Xenopholis (Savitzky, 1974; Ferrarezi, 1994b) that are distributed throughout Central and South America. Although several studies addressed the Nothopsini, their phylogenetic affinities are still unresolved, with several author presenting distinct phylogenetic hypotheses for the five genera of Nothopsini. Currently, the genera assigned to the tribe Nothopsini are considered as incertae sedis within the Dipsadinae (Zaher, 1999). The present study is based on a morphological examination of biological material and ct-scan imaging that aims to compare the cranial, vertebral and hemipenial anatomy of Diaphorolepis wagneri, Nothopsis rugosus, Synophis bicolor, Amastridium veliferum, Chersodromus liebmanni, Ninia atrata, N.sebae, Xenopholis scalaris e X.undulatus. A preliminary phylogenetic analysis was performed, based on 77 characters derived from the palatomaxillary and suspensorium complexes, mandible, frontal bones, post-orbital bones, vertebrae and hemipenes of the studied species of Nothopsini, 37 additional Dipsadidae genera, and Thamnophis elegans to root the analysis. The results achieved by the comparative anatomy and the phylogenetic analysis redefines the tribe Nothopsini as composed by the genera Diaphorolepis, Nothopsis e Synophis, places the genus Xenopholis within the subfamily Dipsadinae and suggests a close relationship between Xenopholis and the Nothopsini. The genus Emmochliophis is allocated within the Dipsadini, but this placement must be considered with some caution until a more thorough analysis can be performed. Moreover, two morphological patterns are identified within the group under study, one shared by the species of the genus Ninia and Chersodromus liebmanni, and another shared by the species Amastridium veliferum, Nothopsis rugosus, Diaphorolepis wagneri, and the genera Synophis and Xenopholis.
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