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AvaliaÃÃo do autocuidado de pacientes apÃs transplante cardÃaco acompanhado na consulta de enfermagem.Ires Lopes CustÃdio 25 April 2012 (has links)
nÃo hà / O transplante cardÃaco à uma modalidade terapÃutica de alta complexidade e exige do enfermeiro uma assistÃncia especÃfica, com qualidade, tendo como foco o autocuidado, uma vez que possibilita o envolvimento do paciente de maneira participativa no tratamento. Teve-se como objetivo geral avaliar o autocuidado de pacientes que realizaram transplante cardÃaco, baseado no Modelo do Autocuidado de Orem. E como especÃficos: identificar os fatores condicionantes que interferem na prÃtica do autocuidado de paciente transplantado cardÃaco apÃs a alta hospitalar; verificar os dÃficits de autocuidado de pacientes adultos que realizaram transplante cardÃaco; e correlacionar os fatores condicionantes com o Perfil de Engajamento do Autocuidado. Trata-se de um estudo descritivo-analÃtico, com delineamento transversal e natureza quantitativa, desenvolvido na Unidade de Transplante e InsuficiÃncia CardÃaca de um hospital pÃblico terciÃrio da cidade de Fortaleza-CearÃ-Brasil. A amostra foi composta por 63 pacientes transplantados cardÃacos, que atenderam aos critÃrios de inclusÃo. A coleta de dados foi realizada mediante uma entrevista individualizada, no perÃodo de outubro a dezembro de 2011. O projeto foi aprovado pelo Comità de Ãtica e Pesquisa, sob protocolo do CEP/HM: 109/11. Como resultados dos fatores condicionantes, obteve-se: sexo masculino (88,9%); a idade variou de 23 a 72 anos, predominando de 40 a 59 anos (68,3%); cor da pele nÃo-branca (74,6%), catÃlico (81,0%); casado (77,8%); procedentes do interior do estado (49,2%); nÃvel de escolaridade-ensino fundamental (71,4%); aposentado ou nÃo trabalha (82,5%); renda de atà um salÃrio mÃnimo (47,6%); miocardiopatia chagÃsica (28,6%); tempo pÃs-transplante entre um e trÃs anos (39,7%). Em relaÃÃo ao autocuidado do requisito universal, tÃm-se como dÃficit os seguintes dados: oxigenaÃÃo/respiraÃÃo (26,9%); higiene pessoal (31,7%); higiene do ambiente domiciliar (47,6%); ingestÃo de lÃquidos (39,6%); ingestÃo de alimentos (68,8%); eliminaÃÃes (20,6%); prÃtica de exercÃcio fÃsico (87,3%); sono e repouso (79,3%); interaÃÃo social (90,4%); comportamento emocional (58,7%); prevenÃÃo de doenÃa/promoÃÃo da saÃde (77,7%); tabagismo (1,58%); etilismo (3,17%); prÃtica sexual (61,9%); prevenÃÃo do cÃncer (60,3%). Quanto ao autocuidado do requisito desenvolvimental, apresentou os seguintes dÃficits: participaÃÃo das atividades educativas (39,6%); adaptaÃÃo Ãs mudanÃas apÃs transplante cardÃaco (34,9%). E ao requisito desvio de saÃde, tÃm-se os seguintes dÃficits: comparecimento Ãs consultas da equipe de saÃde (41,2%); imunizaÃÃo bÃsica (100%); uso de mÃscara descartÃvel (46%); contato com pessoas e animais domÃsticos (38%); e conhecimento (20,6%). O Perfil de Engajamento do Autocuidado variou de 88 a 113, constatando-se que a maioria dos pacientes apresentou algum dÃficit de autocuidado, pois 57,1% estavam na classe que âfrequentemente realizava autocuidadoâ. No entanto, embora nenhum paciente realizasse 100% das prÃticas de autocuidado recomendadas para o transplantado cardÃaco, 42,9% sempre realizavam o autocuidado. Conclui-se que os pacientes transplantados cardÃacos apresentam dÃficit de autocuidado para manutenÃÃo e promoÃÃo da saÃde. Portanto, à necessÃrio que os profissionais da equipe de transplante cardÃaco estejam atentos para os fatores condicionantes do autocuidado dos pacientes transplantados cardÃacos, visando estabelecer estratÃgias para reduÃÃo do dÃficit de autocuidado.
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