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Efeitos de uma refeição teste oral hiperlipídica sobre os lipídios e marcadores inflamatórios de aterogênese em indivíduos normais e diabéticos tipo 2Régia de Sá Barreto Coutinho, Eponina January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Lipemia pós-prandial alterada é um fator de risco para aterosclerose.
Proteína C-reativa de alta sensibilidade (hs-PCR) e leucócitos são marcadores
inflamatórios de aterosclerose. Até o momento, não se conseguiu estabelecer a faixa de
normalidade da lipemia pós-prandial e o efeito das suas alterações nesses marcadores
inflamatórios. O objetivo deste estudo é avaliar o nível de lipemia pós-prandial e da hs-
PCR e a contagem de leucócitos em indivíduos saudáveis (controles) e diabéticos tipo 2,
após uma refeição teste hiperlipídica. Controles e diabéticos tipo 2 praticamente sem
comorbidades, exceto por Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), com idade entre 30-58
anos, de ambos os sexos, eram submetidos a ingestão de uma refeição teste hiperlipídica
(56g de gordura) e tinham seus perfis lipídicos (colesterol total, HDL, triglicerídeos),
hemograma e hs-PCR realizados no basal (12h de jejum), 3h e 5h pós-refeição. Notouse
que os níveis de triglicerídeos (TG) pós-prandiais nos controles e diabéticos foram
similares aos encontrados em outros locais do Brasil e do mundo. Controles com níveis
de TG maiores que o percentil 50 (TG>160mg/dl às 3h e/ou TG>174mg/dl às 5h) foram
considerados hiperresponsivos à refeição teste e tinham maior IMC, maior
circunferência abdominal e maiores níveis de PAS. Houve aumento de colesterol total,
triglicerídeos e leucócitos às 3h e 5h, com maior intensidade às 5h, e redução de HDL às
3h e 5h, tanto nos controles como nos diabéticos. A redução do HDL nos diabéticos
correlacionou-se com maior IMC e maior circunferência abdominal. Não se observaram
diferenças no perfil lipídico e nos marcadores inflamatórios pós-prandiais, entre
controles e diabéticos. Também, a hipertrigliceridemia pós-prandial não alterou os
marcadores inflamatórios em nenhum dos 2 grupos. Conclusões, os níveis de lipemia
pós-prandial observados no nosso estudo foram similares aos níveis já vistos em outros
estudos nos 2 grupos. Há recrutamento de leucócitos com o aumento da lipemia pósprandial
em diabéticos e em não diabéticos. Obesidade central correlaciona-se com
redução do HDL pós-prandial nos diabéticos. O tempo de avaliação da lipemia pósprandial
e marcadores inflamatórios pós-prandiais, após uma refeição teste, deve ser o
mais prolongado possível, já que lipemia pós-prandial e marcadores inflamatórios pósprandiais
se alteram mais tardiamente no período pós-prandial
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