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The fourfold serial killer in Bret Easton Elliss American Psycho / The fourfold serial killer in Bret Easton Elliss American PsychoLuciano Cabral da Silva 01 April 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Patrick Bateman, o protagonista narrador do romance American Psycho (1991), de Bret Easton Ellis, confunde por ser rico, bonito e educado e, ao mesmo tempo, torturador, assassino e canibal. Mas esta personalidade antagônica não o torna singular. O que o particulariza são as quatro faces que ele apresenta ao longo de sua narrativa: (1) ele consome mercadorias e humanos, (2) compete para ter reconhecimento, (3) provoca horror por suas ações, e (4) não é um narrador confiável. Sendo um yuppie (termo popular usado nos Estados Unidos na década de 1980 para denominar jovens e bem sucedidos profissionais urbanos), Bateman é materialista e hedonista. Ele está imerso em uma sociedade de consumo, fato que o impossibilita de perceber diferenças entre produtos e pessoas. Sendo um narcisista, ele se torna um competidor em busca de admiração. No entanto, Bateman também é um serial killer e suas descrições detalhadas de torturas e assassinatos horrorizam. Por fim, nós leitores duvidamos de sua narrativa ao notarmos inconsistências e ambiguidades. Zygmunt Bauman (2009) afirma que uma sociedade extremamente capitalista transforma tudo que nela existe em algo consumível. Christopher Lasch (1991) afirma que o lendário Narciso deu lugar a um novo, controverso, dependente e menos confiante. A maioria das vítimas de Bateman são membros de grupos socialmente marginalizados, como mendigos, homossexuais, imigrantes e prostitutas, o que o torna uma identidade predatória, segundo Arjun Appadurai (2006). A voz autodiegética e a narrativa incongruente do protagonista, contudo, impedem que confiemos em suas palavras. Estas são as quatro faces que pretendo apresentar deste serial killer / The autodiegetic protagonist Patrick Bateman, in Bret Easton Elliss American Psycho (1991), is a troubling character, for he is highly-educated, wealthy and handsome as well as a torturer, a killer and a cannibal. This antagonistic behavior, nonetheless, does not make him a singular character. The four sides he presents throughout the novel are singular, though: (1) he consumes humans and commodities equally; (2) he competes for recognition and admiration; (3) his acts are horrific; and (4) his narration is unreliable. As a yuppie (a popular term from the 1980s used to define young urban U.S. professionals), Bateman is materialistic and hedonistic. As he lives off the excesses of a consumer society, he is incapable of distinguishing people from products. As a self-absorbed, narcissistic protagonist, he becomes a competitor struggling to get approval from his peers. Nevertheless, Bateman is a serial killer, and his detailed descriptions of tortures and murders are horrifying. Finally, we readers cannot rely on his narrative once we notice ambiguities and divergences. Zygmunt Bauman (2009) posits that an extremely capitalist society forces people to be commodified. Christopher Lasch (1991) asseverates that the old legendary Narcissus gave birth to a new one, paradoxical, dependent and less confident. Most of Batemans victims are socially-marginalized characters, members of minority groups, such as homeless people, homosexuals, immigrants, and prostitutes. As a matter of fact, Bateman may be regarded as having a predatory identity, as defined by Arjun Appadurai (2006). However, this autodiegetic narrator, together with his inconsistent narrative, cannot be entirely trusted. These are the points I want to debate regarding this fourfold serial killer
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The fourfold serial killer in Bret Easton Elliss American Psycho / The fourfold serial killer in Bret Easton Elliss American PsychoLuciano Cabral da Silva 01 April 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Patrick Bateman, o protagonista narrador do romance American Psycho (1991), de Bret Easton Ellis, confunde por ser rico, bonito e educado e, ao mesmo tempo, torturador, assassino e canibal. Mas esta personalidade antagônica não o torna singular. O que o particulariza são as quatro faces que ele apresenta ao longo de sua narrativa: (1) ele consome mercadorias e humanos, (2) compete para ter reconhecimento, (3) provoca horror por suas ações, e (4) não é um narrador confiável. Sendo um yuppie (termo popular usado nos Estados Unidos na década de 1980 para denominar jovens e bem sucedidos profissionais urbanos), Bateman é materialista e hedonista. Ele está imerso em uma sociedade de consumo, fato que o impossibilita de perceber diferenças entre produtos e pessoas. Sendo um narcisista, ele se torna um competidor em busca de admiração. No entanto, Bateman também é um serial killer e suas descrições detalhadas de torturas e assassinatos horrorizam. Por fim, nós leitores duvidamos de sua narrativa ao notarmos inconsistências e ambiguidades. Zygmunt Bauman (2009) afirma que uma sociedade extremamente capitalista transforma tudo que nela existe em algo consumível. Christopher Lasch (1991) afirma que o lendário Narciso deu lugar a um novo, controverso, dependente e menos confiante. A maioria das vítimas de Bateman são membros de grupos socialmente marginalizados, como mendigos, homossexuais, imigrantes e prostitutas, o que o torna uma identidade predatória, segundo Arjun Appadurai (2006). A voz autodiegética e a narrativa incongruente do protagonista, contudo, impedem que confiemos em suas palavras. Estas são as quatro faces que pretendo apresentar deste serial killer / The autodiegetic protagonist Patrick Bateman, in Bret Easton Elliss American Psycho (1991), is a troubling character, for he is highly-educated, wealthy and handsome as well as a torturer, a killer and a cannibal. This antagonistic behavior, nonetheless, does not make him a singular character. The four sides he presents throughout the novel are singular, though: (1) he consumes humans and commodities equally; (2) he competes for recognition and admiration; (3) his acts are horrific; and (4) his narration is unreliable. As a yuppie (a popular term from the 1980s used to define young urban U.S. professionals), Bateman is materialistic and hedonistic. As he lives off the excesses of a consumer society, he is incapable of distinguishing people from products. As a self-absorbed, narcissistic protagonist, he becomes a competitor struggling to get approval from his peers. Nevertheless, Bateman is a serial killer, and his detailed descriptions of tortures and murders are horrifying. Finally, we readers cannot rely on his narrative once we notice ambiguities and divergences. Zygmunt Bauman (2009) posits that an extremely capitalist society forces people to be commodified. Christopher Lasch (1991) asseverates that the old legendary Narcissus gave birth to a new one, paradoxical, dependent and less confident. Most of Batemans victims are socially-marginalized characters, members of minority groups, such as homeless people, homosexuals, immigrants, and prostitutes. As a matter of fact, Bateman may be regarded as having a predatory identity, as defined by Arjun Appadurai (2006). However, this autodiegetic narrator, together with his inconsistent narrative, cannot be entirely trusted. These are the points I want to debate regarding this fourfold serial killer
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