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Estilo S.M. : a poética do obsceno em A hora da estrela /

Winter, Lígia Maria. January 2007 (has links)
Orientador: Sérgio Vicente Motta / Banca: Marcos Antonio Siscar / Banca: Fábio Akcelrud Durão / Resumo: Este trabalho estuda a poética de A Hora da Estrela, aqui intitulada Estilo S.M., sempre em tensão com uma busca própria de linguagem, uma linguagem que se arrisque e, assim, possa corresponder às exigências tensivas de seu "objeto" de estudo. O estudo desse Estilo S.M. fundamenta-se num deslocamento conceitual: a cena do obsceno. Essa expressão foi eleita por sua dupla operação: obsceno significa tanto algo indecente, erótico ou imoral, quanto algo que está "fora de cena". No primeiro sentido, o obsceno inverte a primazia do bem escrever e das belas-letras retóricos. No segundo sentido, o obsceno "entra em cena": as experiências transbordantes do gozo, do erotismo e da crueldade são adotadas como técnica de ressensibilização da escrita. Além disso, outros elementos, que deveriam permanecer "fora de cena", tais como a assinatura autoral e o prefácio, também encenam, atuam na semântica textual: a assinatura torna-se um título, elemento limítrofe que acentua o indefinível da escritura; da mesma forma em que o prefácio é apenas encenado, ou seja, deixa de ser prefácio ao retirar do centro sua função instrutiva, permitindo novamente um questionamento acerca da escritura. São deslocamentos que permitem refletir sobre o texto ao repensar visões que seriam classificadas como fora do texto", não fossem os desvios desse estilo obsceno. São elas as considerações sobre o texto como objeto de consumo e de desejo, apreensões estritamente vinculadas. Sendo assim, A Hora da Estrela exige deste trabalho um estudo ambíguo, ao mesmo tempo teórico e analítico, pois o obsceno (aquilo que não seria "analisável") desloca-se para a cena por meio de um estilo. Esse estilo perverte "funções normais", desarticulando paradigmas e permitindo que os sentidos se espraiem. Com esses desvios, o estilo deixa de ser apenas textualmente analisável,...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This paper is centered on the analysis of A Hora da Estrela’s poetics, here named S.M. Style, in tension with the search of a language, one that takes risks and, because of that, may answer to the tensive needs of the "object" of study. The study of this S.M. Style is based upon the displacement of a concept: the scene of the obscene. This expression was elected for its double operation: obscene primarily means something indecent, erotic or immoral, but it also means something that is "out of scene". In the first sense, the obscene inverts the primacy of the rhetoric well writing and belles-lettres. In the second sense, the obscene "enters the scene": the overflowing experiences of orgasm (bliss), eroticism and cruelty are adopted as the writing’s re-sensitizing technique. Besides, other elements, that were supposed to stay "out of scene", such as the author’s signature and the preface, also act in the text’s semantics: the signature becomes a title, element that, being in a limit, accentuates the indefinable nature of the text; the same way as the preface becomes ficcional, that is, it’s not a preface anymore, since it’s instructive function has been displaced from the center, allowing us to question the text’s nature again. These displacements allow us to think about the text as a consumption object, which is strictly connected with the idea of text as an object of desire. Therefore, A Hora da Estrela demands from this paper an ambiguous study, simultaneously theoric and analytic, because the obscene (something that couldn’t be "analysed") enters the scene by means of a style. This style perverts "normal functions", disarticulating paradigms and allowing the senses to spread. With these displacements...(Complete abstract click eletronic access below) / Mestre

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