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Avaliação in vitro das características de liberação de indometacina a partir de dispositivos oculares implantáveisMoura, Renata Kely de Paulo 31 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The anatomy and physiology of the eye, together with its protective barriers
represent challenges to effective ocular drug delivery systems. The
pharmacological treatment of eye diseases had been limited to conventional
drug formulations, which are not satisfactory for diseases affecting the posterior
segment of the eye. The delivery of therapeutic doses at tissues from the
posterior segment in order to minimize adverse systemic and regional effects is
the main goal in the treatment of ocular diseases. With this aim, several studies
have been conducted to develop new ocular drug delivery systems, such as
those involving ocular implants. These implants are prepared using a variety of
different polymers that can be either biodegradable or non-biodegradable.
Polymers derived from lactic and glycolic acid have revealed to be promising
materials for the formulation of ocular implants, mainly due to their
biocompatibility and biodegradability. In this study, two different biodegradable
indomethacin implants formulated based on a copolymer of lactic/glicolic acid
(PLGA 50:50) and D,L-lactic acid (D,L-PLA) were characterized by differential
scanning calorimetry (DSC), in vitro release using dissolution apparatus and
scleral diffusion (from rabit´s eye) using Franz chambers. The study was done
in collaboration with 3T Biopolymers (São Paulo, Brazil) that provided samples
of the polymers and implants for analyses. The results of the validation of the
HPLC method for indomethacin quantification were within the limits set forth by
Brazilian legislation (RE 899, 2003, ANVISA). The results of DSC analysis
revealed absence of any evidence of physico-chemical interactions between the
drug and polymer. The suppression of the indomethacin melting peak is
probably due to changes from the crystalline to the amorphous state of the drug
following lyophilization or by dilution effects. Preliminary in vitro release data
revealed a triphasic profile for indomethacin release from the PLGA-based
implants and a biphasic one for the PLA implants. The implants formulated with
PLGA promoted a faster release of indomethacin (103.64%) compared with
implants formulated with PLA (49.9%) during the thirty days of the experiment.
The release profile of indomethacin was determined by the rate of degradation
of polymers, which also determined the scleral diffusion of indomethacin from
PLGA and PLA (1.7 x 10-5 cm / s and 0.24 x 10-5 cm / s, respectively). The
scleral diffusion experiments using Franz difusion chambers have shown that
the rabit sclera is permeable to indomethacin and polarized light microscopy
revealed that the structure of the scleral collagen fibers were not significantly
altered during the diffusion experiments. The drug-release systems studied
were able to release indomethacin in a sustained fashion, serving as a model
for the formulation of indomethacin implants that could be used in the future for
the treatment of ocular diseases such as the cystoid macular edema. / A anatomia e fisiologia do olho e suas barreiras protetoras representam um
desafio para o desenvolvimento de sistemas de transporte de drogas oftálmicas
efetivos. O tratamento farmacológico de doenças oculares tem se limitado às
formas convencionais de administração que não são satisfatórias para o
tratamento de doenças que acometem o segmento posterior do bulbo do olho.
O transporte de doses terapêuticas para os tecidos do segmento posterior do
olho, que minimize os efeitos colaterais sistêmicos e locais, é o principal
objetivo no tratamento de doenças oculares. Visando atingir este objetivo,
estudos têm sido feitos no sentido de desenvolver novos sistemas de liberação
de fármacos para o olho, entre estes estão os implantes. Esses implantes são
preparados a partir de diferentes polímeros, os quais podem ser
biodegradáveis ou não biodegradáveis. Os polímeros derivados dos ácidos
lático e glicólico têm se revelado bastante promissores devido, principalmente,
às suas características de biocompatibilidade e biodegradabilidade. Neste
trabalho, dois diferentes implantes de indometacina formulados a partir do
copolímero ácido lático / ácido glicólico (PLGA 50:50) e do polímero derivado
do ácido D,L-lático (PLA), através de liofilização da mistura polímero-fármaco,
foram fornecidos pela empresa 3T Biopolímeros (São Paulo - SP) e avaliados
através de DSC, estudos de liberação in vitro usando aparato de dissolução e
estudos de difusão através de esclera de coelho utilizando câmaras de Franz.
Os resultados da validação do método CLAE para quantificação da
indometacina apresentaram-se dentro dos limites estabelecidos pela legislação
brasileira (Resolução RE 899, 2003, ANVISA). As análises de DSC mostraram
a ausência aparente de interações químicas e físicas entre o fármaco e os
polímeros, sendo sugerido que o desaparecimento do pico de fusão da
indometacina tenha ocorrido pela amorfização do fármaco durante o processo
de liofilização ou pela diluição do fármaco no polímero. Os estudos preliminares
de liberação in vitro demonstraram um perfil trifásico para os implantes
formulados com PLGA e um perfil bifásico para àqueles formulados com PLA.
Os implantes formulados com PLGA promoveram uma liberação mais rápida
da indometacina (103,64%) quando comparado com os implantes formulados
com PLA (49,9%) durante os trinta dias de experimento. O perfil de liberação
da indometacina foi determinado pela velocidade de degradação dos
polímeros, que também determinou a difusão escleral da indometacina a partir
do PLGA e do PLA (1,7 x 10-5 cm/s e 0,24 x 10-5 cm/s, respectivamente). Os
estudos de difusão escleral mostraram que a esclera de coelho é permeável à
indometacina e a microscopia de luz polarizada mostrou que a estrutura das
fibras colágenas da esclera não foram significativamente alteradas durante o
estudo de difusão nas câmaras de Franz. Os sistemas de liberação de
fármacos avaliados foram capazes de liberar a indometacina de forma
prolongada, servindo como um modelo para formulação de implantes de
indometacina que podem ser futuramente utilizados para tratamento de
doenças como edema macular cistóide.
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