Made available in DSpace on 2016-04-27T16:59:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Rebeca Miranda Castillo.pdf: 943350 bytes, checksum: ce0b94356ed32746bad627cd8904e8b1 (MD5) Previous issue date: 2010-06-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of the current work is to investigate the teaching activity held in the Project proposed by Government Department of Education in the State of São Paulo to schools that work full time, this Project is called Workshop Mathematical Experiences. We based our theoretical Activity Theory view of Engeström (1999) who proposes an activity system composed of the elements: subject, object, mediator artifact, rules, community and work division. We consider the teacher as the active subject working in the workshop, the mathematical subject worked is the objective, the Workshop Mathematical Experiences is the mediator artifact, the project proposal and the guideline are the rules, the students parents and the school s teachers is the community and the power of teachers decision and the others individuals at school is the work division. Based on this system we analyzed the contradiction between all these groups, with the purpose to answer our research question: How the identification of contradictions in relations between the components of an activity system developed at the Workshop Mathematical Experiences, may help us to understand its operation? So we used a qualitative approach and followed the methodology of case study, because we decided to pay attention to two teachers at a public school they teach at the Workshop Mathematical Experiences. During the data gathering we used an initial questionnaire, we watched the classes and finally we had a semi-structured interview. The data analysis showed us through the contradictions identified that the Workshop Mathematical Experiences proposal, as well as its guidelines, are known and implemented by the interviewed teachers in a superficial way, in other words, the Workshop Mathematical Experiences is not developed by them as available resources, which shows us the need to expand the work with the Workshop Mathematical Experiences in order to promote its effective carrying out and consistent with the needs of the educational scene requires / O presente trabalho tem como objetivo investigar a atividade de ensino realizada no projeto proposto pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para as Escolas em Tempo Integral chamado Oficina de Experiências Matemáticas. Nos fundamentamos nos pressupostos teóricos da Teoria da Atividade na perspectiva de Engeström (1999) que propõe um sistema de atividade formado pelos elementos: sujeito, objeto, artefato mediador, regras, comunidade e divisão do trabalho. Consideramos como sujeito o professor atuante na oficina, como objeto o conteúdo matemático trabalhado, como artefato mediador a Oficina de Experiências Matemáticas, como regras a proposta e as diretrizes do projeto, como comunidade os pais dos alunos e grupo de professores da escola e como divisão do trabalho o poder de decisão do professor e demais indivíduos da instituição escolar. Com base nesse sistema analisamos as contradições geradas nas relações entre todos estes elementos, tendo em vista responder nossa questão de pesquisa: Como a identificação de contradições nas relações entre os componentes de um sistema de atividade desenvolvido na Oficina de Experiências Matemáticas, pode contribuir para entender seu funcionamento? Para isso utilizamos uma abordagem qualitativa e seguimos a metodologia de estudo de caso, já que optamos por dirigir nosso olhar para duas professoras da rede pública de ensino que lecionam na Oficina de Experiências Matemáticas. Na coleta de dados utilizamos um questionário inicial, observação das aulas e por fim uma entrevista semi-estruturada. A análise dos dados revelou-nos por meio das contradições identificadas que a proposta da Oficina de Experiências Matemáticas, bem como suas diretrizes, são conhecidas e implementadas pelas professoras entrevistadas de forma superficial, ou seja, a Oficina de Experiências Matemáticas não é desenvolvida por elas com os recursos disponíveis, o que mostra a necessidade de ampliar o trabalho com a Oficina de Experiências Matemáticas, de modo a promover sua realização efetiva e condizente com as necessidades que o cenário educacional exige