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Os discursos globalizados do empreendedorismo social: narrativas heroicas, mundos possíveis e consumo simbólico / Globalized discourses of social entrepreneurship: heroic narratives, possible worlds and simbólicot consumptionSinato, Angelina 29 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-29 / The objective of this study t is to analyze the global discourse of the social entrepreneurship scene. Therefore, we use the methodology of critical discourse analysis (FAIRCLOUGH, 2001) and (VAN DIJK, 2003) on social entrepreneurs life narratives to understand their social role in contemporary society. The object is the narratives present in digital media, which constitute the image of social entrepreneurs worldwide institutions: Ashoka, Skoll Foundation and Schwab. These organizations articulate new possible worlds (LAZZARATO, 2006) and represent in an emblematic way the new spirit of capitalism (BOLTANSKI and CHIAPELLO, 2009). Moreover, attribute legitimacy to social entrepreneurs, who are seen as modern Olympians, true culture models (MORIN, 2011). The social entrepreneur, in summary, joins the competence as a regular entrepreneur with dedication to work for the "common good". The pragmatism of the entrepreneurial figure combines heroic characteristics, which are the symbolic power (BOURDIEU, 2005). This process occurs through a complex network of production, circulation and consumption of these globalized symbolic heroic narratives. From the spread of the phenomenon of social entrepreneurship, we seek to understand their origin, their rhetoric constitution and how the social and cultural aspects are linked to it, as the process of celebritization (TORRES, 2014) the figure of the social entrepreneur. / O objetivo desse estudo é analisar o discurso globalizado da cena do empreendedorismo social. Para tanto, utilizamos a metodologia da análise crítica do discurso (FAIRCLOUGH, 2001) e (VAN DIJK, 2003) de narrativas de vida de empreendedores sociais para compreender seu papel social na contemporaneidade. Tomamos como objeto as narrativas, presentes na mídia digital, que constituem a imagem dos empreendedores sociais em instituições de abrangência mundial: Ashoka, Skoll Foundation e Schwab. Essas organizações articulam novos mundos possíveis (LAZZARATO, 2006), e representam de maneira emblemática o novo espírito do capitalismo (BOLTANSKI e CHIAPELLO, 2009). Além disso, atribuem legitimidade aos empreendedores sociais, que passam a ser vistos como olimpianos modernos, verdadeiros modelos de cultura (MORIN, 2011). O empreendedor social, em síntese, une a competência para empreender com a dedicação ao trabalho pelo bem comum . O pragmatismo da figura empreendedora se alia a características heroicas, que constituem o poder simbólico (BOURDIEU, 1989) desses atores sociais. Esse processo se dá por meio de um complexo circuito de produção, circulação e consumo simbólico dessas narrativas heroicas globalizadas. A partir da difusão do fenômeno do empreendedorismo social, buscamos entender sua origem, sua constituição retórica e quais são os aspectos sociais e culturais a ele atrelados, como o processo de celebrização (TORRES, 2014) da figura do empreendedor social.
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