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Avaliação do tempo cirúrgico e de recuperação pós-operatória nas pacientes submetidas à histerectomia robótica e outras técnicas de histerectomia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Gutierrez, Ana Luiza January 2015 (has links)
Base Teórica: A histerectomia ainda é um procedimento cirúrgico frequente. Nos últimos 25 anos, muitos esforços foram feitos para reduzir o número de histerectomias abdominais, como o avanço tecnológico, que permitiu cirurgias menos invasivas. Visando ampliar o uso da cirurgia minimamente invasiva, foi desenvolvida a cirurgia robótica, com a vantagem de facilitar o uso da laparoscopia proporcionando movimentos mais ergonômicos e precisos. Apesar de ser tecnologia recente e do alto custo, vem ganhando cada vez mais espaço na prática clínica. Dados sobre tempo cirúrgico e tempo de internação pós-operatória tem sido alvo de várias publicações, uma vez que afetam os custos do procedimento. Objetivo: O presente projeto visa à documentação da experiência inicial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre na realização da histerectomia robótica, e comparação dos seus dados com outras vias de histerectomia já realizados no nosso meio. Métodos: Foi realizado estudo caso-controle para comparação de dados pré-operatórios, operatórios (como tempo cirúrgico total e sangramento) e pós-operatórios (tempo de recuperação pós-operatória, complicações, dor nas primeiras 24 horas após a cirurgia), em 80 pacientes, submetidas à histerectomia para tratamento de patologias uterinas benignas. Nós incluímos quatro grupos de pacientes: robótico, vaginal, abdominal e laparoscópico. O grupo robótico foi composto pelas primeiras 20 cirurgias realizadas em nosso hospital, e os grupos controle foram selecionados retrospectivamente a partir da data da última cirurgia robótica, constituindo uma amostragem não probabilística. Também foi realizado estudo transversal utilizando apenas as pacientes submetidas à cirurgia robótica em nosso serviço, para fins de documentação de nossa experiência inicial. Resultados: O grupo robótico foi responsável pelo maior tempo cirúrgico total (180,7 minutos), e pelo menor tempo de recuperação pós-operatória (23,7 horas), entre os quatro grupos. Não houve diferença entre os grupos na análise do sangramento transoperatório e das complicações pós-operatórias. Dados analisados sobre a dor pós-operatória não diferiram entre os grupos. No estudo transversal, foi demonstrada curva de aprendizado em tempo de docking e undocking, e houve correlação forte entre tempo cirúrgico total e índice de massa corporal da paciente. Conclusão: Análise do tempo cirúrgico total e do tempo de recuperação pós-operatória são relevantes, pois podem ser ferramentas necessárias para redução dos custos da cirurgia robótica. Nossa experiência inicial demonstra curva de aprendizado em alguns aspectos. / Background: Hysterectomy is a frequent surgical procedure. In the last 25 years, many efforts have been made to reduce the number of abdominal hysterectomies, such as the technological advances, which allowed less invasive procedures. Aiming to increase the use of minimally invasive surgery, the robotic surgery was developed, which advantage of more precise and ergonomic movements than laparoscopy. Although it is a recent and expensive technology, robotic surgery is gaining more space in clinical practice. Data from Total Surgical Time and Time of Postoperative Recovery has been target of publications, once they can affect the costs. Objective: The purpose of this study is to compare the surgical outcomes of patients undergoing robotic hysterectomy for benign cases to patients undergoing another types of hysterectomy performed in our institution. Methods: It was performed a case-control study to compare pre-operative, operative (as Total Surgical Time and bleeding) and postoperative (Time of Postoperative Recovery, complications, and pain at the first 24 hours after the surgery) in 80 patients undergoing hysterectomy for treatment of various benign uterine conditions. We have included four groups of patients: robotic, vaginal, abdominal and laparoscopic. The robotic group was composed by the first twenty patients undergoing robotic hysterectomy at our hospital, and the control groups were retrospectively selected from the date of the last robotic surgery, constituting a non-probabilistic sample. We also performed a crosssectional study with the 20 patients of robotic group, to document our initial experience. Results: The robotic group was responsible for the longer Total Surgical Time (180.7 minutes), and for the shortest Time of Postoperative Recovery (23.7 hours) among the four groups. There were no difference between the groups in analysis of estimated blood loss and postoperative complications. Data related to postoperative pain showed no difference between the groups. At cross-sectional study, it was demonstrated learning curve of docking and undocking times, and was found a strong correlation between Total Surgical Time and body mass index. Conclusion: Analysis of Total Surgical Time and Time of Postoperative Recovery are relevant, because they can be necessary tools to reduce the costs of robotic surgery. Our initial experience demonstrated learning curve in some ways.
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Associação entre o tempo cirúrgico e infecção pós-operatória na exodontia de terceiros molares / Association between surgical time and postoperative infection in third molar surgery

Bauer, Henrique Camargo 11 August 2016 (has links)
Introdução: Os quadros de infecção constituem a principal complicação associada a exodontia de terceiros molares. Apesar da baixa incidência, em torno de 10%, tendo em vista o grande número de procedimentos realizados em todo o mundo, o número absoluto de casos de infecção também tende a ser elevado. Apesar disso, o uso rotineiro de antibiótico profilático tem sido questionado em função da sua eficácia, efeitos colaterais, custo e principalmente pela crescente emergência de microorganismos resistentes. Na tentativa de racionalizar o uso de antibióticos, diversos trabalhos tem procurado estimar o risco de infecção baseado em aspectos relacionados ao paciente, ao procedimento cirúrgico e às características anatômicas e radiográficos do dente porém, tendo em vista o grande número de variáveis envolvidas e à forte interação entre elas, não se conseguiu, ainda, um modelo capaz de ponderar de forma confiável e reprodutível todas essas variáveis. Supondo que o tempo cirúrgico possa fazer essa ponderação, o objetivo deste estudo foi tentar correlacionar o tempo cirúrgico e o índice de infecção pós-operatória na exodontia de terceiros molares. Material e métodos: Foram realizadas 349 cirurgias em 197 pacientes saudáveis com indicação de exodontia de ao menos um terceiro molar. Todos os pacientes foram operados com a mesma técnica cirúrgica e dose única de antibiótico pré-operatório. A variável primária do estudo foi o tempo cirúrgico e o desfecho a presença ou ausência de infecção de acordo com os parâmetros clínicos definidos pelo \"Center for Disease Control\" (CDC). Também foram avaliados a interação entre idade, gênero, posição do dente e experiência do cirurgião com o tempo cirúrgico. Resultados: A incidência de infecção foi de 4,6% e houve uma clara associação entre tempo cirúrgico e infecção, inclusive na análise multivariada (OR=1,017, IC95% =[ 1,001; 1,034 ], p=0,043), sendo que todos os casos infectados tiveram tempo cirúrgico superior a 30 minutos. Conclusões: O tempo cirúrgico pode ser usado como indicador de risco para infecção na exodontia de terceiros molares podendo definir a conduta de antibioticoterapia pós-operatória. / Introduction: Postoperative infection is the most common complication associated with third molar extraction. Despite the low incidence, around 10%, considering the large number of surgerys performed around the world, the absolute number of postoperative infections also tends to be high. Nevertheless, the routine use of prophylactic antibiotics is controversy, due to its side effects, cost, and mainly by the increasing emergence of resistant microorganisms. In attempt to rationalize antibiotics prescription, several studies have tried to estimate the postoperative infection risk based on patient related aspects, surgical procedure and tooth anatomical and radiographic characteristics but with little succsess, because of the large number of variables involved and their strong interaction. The aim of this study is to correlate the surgical procedure time and the postoperative infection rate in third molar surgery. Methods: We performed 349 surgeries in 197 healthy patients with at least one third molar to be removed. All patients were operated with the same surgical technique and single-dose preoperative antibiotic. The primary variable was the surgical time and the outcome, the presence or absence of infection according to the clinical parameters defined by the \"Center for Disease Control\" (CDC). We also assessed patients age, gender, tooth posítion and surgeon experience. Results: The incidence of infection was 4.6% and there was a clear association between operative time and infection, even in the multivariate analysis (OR = 1.017, 95% CI = [1.001, 1.034], p = 0.043), and all infected cases had surgeries lasting more than 30 minutes. Conclusions: Operating time can be used as an risk indicator for infection in third molar surgery and thus can define the postoperative antibiotic therapy.
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Avaliação do tempo cirúrgico e de recuperação pós-operatória nas pacientes submetidas à histerectomia robótica e outras técnicas de histerectomia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Gutierrez, Ana Luiza January 2015 (has links)
Base Teórica: A histerectomia ainda é um procedimento cirúrgico frequente. Nos últimos 25 anos, muitos esforços foram feitos para reduzir o número de histerectomias abdominais, como o avanço tecnológico, que permitiu cirurgias menos invasivas. Visando ampliar o uso da cirurgia minimamente invasiva, foi desenvolvida a cirurgia robótica, com a vantagem de facilitar o uso da laparoscopia proporcionando movimentos mais ergonômicos e precisos. Apesar de ser tecnologia recente e do alto custo, vem ganhando cada vez mais espaço na prática clínica. Dados sobre tempo cirúrgico e tempo de internação pós-operatória tem sido alvo de várias publicações, uma vez que afetam os custos do procedimento. Objetivo: O presente projeto visa à documentação da experiência inicial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre na realização da histerectomia robótica, e comparação dos seus dados com outras vias de histerectomia já realizados no nosso meio. Métodos: Foi realizado estudo caso-controle para comparação de dados pré-operatórios, operatórios (como tempo cirúrgico total e sangramento) e pós-operatórios (tempo de recuperação pós-operatória, complicações, dor nas primeiras 24 horas após a cirurgia), em 80 pacientes, submetidas à histerectomia para tratamento de patologias uterinas benignas. Nós incluímos quatro grupos de pacientes: robótico, vaginal, abdominal e laparoscópico. O grupo robótico foi composto pelas primeiras 20 cirurgias realizadas em nosso hospital, e os grupos controle foram selecionados retrospectivamente a partir da data da última cirurgia robótica, constituindo uma amostragem não probabilística. Também foi realizado estudo transversal utilizando apenas as pacientes submetidas à cirurgia robótica em nosso serviço, para fins de documentação de nossa experiência inicial. Resultados: O grupo robótico foi responsável pelo maior tempo cirúrgico total (180,7 minutos), e pelo menor tempo de recuperação pós-operatória (23,7 horas), entre os quatro grupos. Não houve diferença entre os grupos na análise do sangramento transoperatório e das complicações pós-operatórias. Dados analisados sobre a dor pós-operatória não diferiram entre os grupos. No estudo transversal, foi demonstrada curva de aprendizado em tempo de docking e undocking, e houve correlação forte entre tempo cirúrgico total e índice de massa corporal da paciente. Conclusão: Análise do tempo cirúrgico total e do tempo de recuperação pós-operatória são relevantes, pois podem ser ferramentas necessárias para redução dos custos da cirurgia robótica. Nossa experiência inicial demonstra curva de aprendizado em alguns aspectos. / Background: Hysterectomy is a frequent surgical procedure. In the last 25 years, many efforts have been made to reduce the number of abdominal hysterectomies, such as the technological advances, which allowed less invasive procedures. Aiming to increase the use of minimally invasive surgery, the robotic surgery was developed, which advantage of more precise and ergonomic movements than laparoscopy. Although it is a recent and expensive technology, robotic surgery is gaining more space in clinical practice. Data from Total Surgical Time and Time of Postoperative Recovery has been target of publications, once they can affect the costs. Objective: The purpose of this study is to compare the surgical outcomes of patients undergoing robotic hysterectomy for benign cases to patients undergoing another types of hysterectomy performed in our institution. Methods: It was performed a case-control study to compare pre-operative, operative (as Total Surgical Time and bleeding) and postoperative (Time of Postoperative Recovery, complications, and pain at the first 24 hours after the surgery) in 80 patients undergoing hysterectomy for treatment of various benign uterine conditions. We have included four groups of patients: robotic, vaginal, abdominal and laparoscopic. The robotic group was composed by the first twenty patients undergoing robotic hysterectomy at our hospital, and the control groups were retrospectively selected from the date of the last robotic surgery, constituting a non-probabilistic sample. We also performed a crosssectional study with the 20 patients of robotic group, to document our initial experience. Results: The robotic group was responsible for the longer Total Surgical Time (180.7 minutes), and for the shortest Time of Postoperative Recovery (23.7 hours) among the four groups. There were no difference between the groups in analysis of estimated blood loss and postoperative complications. Data related to postoperative pain showed no difference between the groups. At cross-sectional study, it was demonstrated learning curve of docking and undocking times, and was found a strong correlation between Total Surgical Time and body mass index. Conclusion: Analysis of Total Surgical Time and Time of Postoperative Recovery are relevant, because they can be necessary tools to reduce the costs of robotic surgery. Our initial experience demonstrated learning curve in some ways.
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Associação entre o tempo cirúrgico e infecção pós-operatória na exodontia de terceiros molares / Association between surgical time and postoperative infection in third molar surgery

Henrique Camargo Bauer 11 August 2016 (has links)
Introdução: Os quadros de infecção constituem a principal complicação associada a exodontia de terceiros molares. Apesar da baixa incidência, em torno de 10%, tendo em vista o grande número de procedimentos realizados em todo o mundo, o número absoluto de casos de infecção também tende a ser elevado. Apesar disso, o uso rotineiro de antibiótico profilático tem sido questionado em função da sua eficácia, efeitos colaterais, custo e principalmente pela crescente emergência de microorganismos resistentes. Na tentativa de racionalizar o uso de antibióticos, diversos trabalhos tem procurado estimar o risco de infecção baseado em aspectos relacionados ao paciente, ao procedimento cirúrgico e às características anatômicas e radiográficos do dente porém, tendo em vista o grande número de variáveis envolvidas e à forte interação entre elas, não se conseguiu, ainda, um modelo capaz de ponderar de forma confiável e reprodutível todas essas variáveis. Supondo que o tempo cirúrgico possa fazer essa ponderação, o objetivo deste estudo foi tentar correlacionar o tempo cirúrgico e o índice de infecção pós-operatória na exodontia de terceiros molares. Material e métodos: Foram realizadas 349 cirurgias em 197 pacientes saudáveis com indicação de exodontia de ao menos um terceiro molar. Todos os pacientes foram operados com a mesma técnica cirúrgica e dose única de antibiótico pré-operatório. A variável primária do estudo foi o tempo cirúrgico e o desfecho a presença ou ausência de infecção de acordo com os parâmetros clínicos definidos pelo \"Center for Disease Control\" (CDC). Também foram avaliados a interação entre idade, gênero, posição do dente e experiência do cirurgião com o tempo cirúrgico. Resultados: A incidência de infecção foi de 4,6% e houve uma clara associação entre tempo cirúrgico e infecção, inclusive na análise multivariada (OR=1,017, IC95% =[ 1,001; 1,034 ], p=0,043), sendo que todos os casos infectados tiveram tempo cirúrgico superior a 30 minutos. Conclusões: O tempo cirúrgico pode ser usado como indicador de risco para infecção na exodontia de terceiros molares podendo definir a conduta de antibioticoterapia pós-operatória. / Introduction: Postoperative infection is the most common complication associated with third molar extraction. Despite the low incidence, around 10%, considering the large number of surgerys performed around the world, the absolute number of postoperative infections also tends to be high. Nevertheless, the routine use of prophylactic antibiotics is controversy, due to its side effects, cost, and mainly by the increasing emergence of resistant microorganisms. In attempt to rationalize antibiotics prescription, several studies have tried to estimate the postoperative infection risk based on patient related aspects, surgical procedure and tooth anatomical and radiographic characteristics but with little succsess, because of the large number of variables involved and their strong interaction. The aim of this study is to correlate the surgical procedure time and the postoperative infection rate in third molar surgery. Methods: We performed 349 surgeries in 197 healthy patients with at least one third molar to be removed. All patients were operated with the same surgical technique and single-dose preoperative antibiotic. The primary variable was the surgical time and the outcome, the presence or absence of infection according to the clinical parameters defined by the \"Center for Disease Control\" (CDC). We also assessed patients age, gender, tooth posítion and surgeon experience. Results: The incidence of infection was 4.6% and there was a clear association between operative time and infection, even in the multivariate analysis (OR = 1.017, 95% CI = [1.001, 1.034], p = 0.043), and all infected cases had surgeries lasting more than 30 minutes. Conclusions: Operating time can be used as an risk indicator for infection in third molar surgery and thus can define the postoperative antibiotic therapy.
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Avaliação do tempo cirúrgico e de recuperação pós-operatória nas pacientes submetidas à histerectomia robótica e outras técnicas de histerectomia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Gutierrez, Ana Luiza January 2015 (has links)
Base Teórica: A histerectomia ainda é um procedimento cirúrgico frequente. Nos últimos 25 anos, muitos esforços foram feitos para reduzir o número de histerectomias abdominais, como o avanço tecnológico, que permitiu cirurgias menos invasivas. Visando ampliar o uso da cirurgia minimamente invasiva, foi desenvolvida a cirurgia robótica, com a vantagem de facilitar o uso da laparoscopia proporcionando movimentos mais ergonômicos e precisos. Apesar de ser tecnologia recente e do alto custo, vem ganhando cada vez mais espaço na prática clínica. Dados sobre tempo cirúrgico e tempo de internação pós-operatória tem sido alvo de várias publicações, uma vez que afetam os custos do procedimento. Objetivo: O presente projeto visa à documentação da experiência inicial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre na realização da histerectomia robótica, e comparação dos seus dados com outras vias de histerectomia já realizados no nosso meio. Métodos: Foi realizado estudo caso-controle para comparação de dados pré-operatórios, operatórios (como tempo cirúrgico total e sangramento) e pós-operatórios (tempo de recuperação pós-operatória, complicações, dor nas primeiras 24 horas após a cirurgia), em 80 pacientes, submetidas à histerectomia para tratamento de patologias uterinas benignas. Nós incluímos quatro grupos de pacientes: robótico, vaginal, abdominal e laparoscópico. O grupo robótico foi composto pelas primeiras 20 cirurgias realizadas em nosso hospital, e os grupos controle foram selecionados retrospectivamente a partir da data da última cirurgia robótica, constituindo uma amostragem não probabilística. Também foi realizado estudo transversal utilizando apenas as pacientes submetidas à cirurgia robótica em nosso serviço, para fins de documentação de nossa experiência inicial. Resultados: O grupo robótico foi responsável pelo maior tempo cirúrgico total (180,7 minutos), e pelo menor tempo de recuperação pós-operatória (23,7 horas), entre os quatro grupos. Não houve diferença entre os grupos na análise do sangramento transoperatório e das complicações pós-operatórias. Dados analisados sobre a dor pós-operatória não diferiram entre os grupos. No estudo transversal, foi demonstrada curva de aprendizado em tempo de docking e undocking, e houve correlação forte entre tempo cirúrgico total e índice de massa corporal da paciente. Conclusão: Análise do tempo cirúrgico total e do tempo de recuperação pós-operatória são relevantes, pois podem ser ferramentas necessárias para redução dos custos da cirurgia robótica. Nossa experiência inicial demonstra curva de aprendizado em alguns aspectos. / Background: Hysterectomy is a frequent surgical procedure. In the last 25 years, many efforts have been made to reduce the number of abdominal hysterectomies, such as the technological advances, which allowed less invasive procedures. Aiming to increase the use of minimally invasive surgery, the robotic surgery was developed, which advantage of more precise and ergonomic movements than laparoscopy. Although it is a recent and expensive technology, robotic surgery is gaining more space in clinical practice. Data from Total Surgical Time and Time of Postoperative Recovery has been target of publications, once they can affect the costs. Objective: The purpose of this study is to compare the surgical outcomes of patients undergoing robotic hysterectomy for benign cases to patients undergoing another types of hysterectomy performed in our institution. Methods: It was performed a case-control study to compare pre-operative, operative (as Total Surgical Time and bleeding) and postoperative (Time of Postoperative Recovery, complications, and pain at the first 24 hours after the surgery) in 80 patients undergoing hysterectomy for treatment of various benign uterine conditions. We have included four groups of patients: robotic, vaginal, abdominal and laparoscopic. The robotic group was composed by the first twenty patients undergoing robotic hysterectomy at our hospital, and the control groups were retrospectively selected from the date of the last robotic surgery, constituting a non-probabilistic sample. We also performed a crosssectional study with the 20 patients of robotic group, to document our initial experience. Results: The robotic group was responsible for the longer Total Surgical Time (180.7 minutes), and for the shortest Time of Postoperative Recovery (23.7 hours) among the four groups. There were no difference between the groups in analysis of estimated blood loss and postoperative complications. Data related to postoperative pain showed no difference between the groups. At cross-sectional study, it was demonstrated learning curve of docking and undocking times, and was found a strong correlation between Total Surgical Time and body mass index. Conclusion: Analysis of Total Surgical Time and Time of Postoperative Recovery are relevant, because they can be necessary tools to reduce the costs of robotic surgery. Our initial experience demonstrated learning curve in some ways.
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Caracterização do perfil epidemiológico do paciente com câncer de reto no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo: determinação dos fatores associados ao tempo de internação hospitalar do paciente cirúrgico / Epidemiological characterization of the Rectal Cancer Patient at the \"Instituto do Câncer do Estado de São Paulo\": Determination in Surgical Patient of the Factors Associated with Length of Stay

Oliveira, Daiane da Silva 15 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A despeito de todos os avanços no tratamento cirúrgico do câncer, ainda existem fatores complicadores para a adequada evolução no pós-operatório. Realizou-se estudo retrospectivo em uma população de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico oncológico eletivo para o câncer retal, a fim de caracterizá-los epidemiologicamente e determinar quais variáveis estão associadas a maior morbimortalidade tais como aumento de permanência hospitalar, utilização de unidade de terapia intensiva, reoperações, óbito em 30 dias e custos hospitalares totais. MÉTODO: Foram selecionados todos os pacientes submetidos a cirurgias retais eletivas para o tratamento oncológico no período de 01 de outubro de 2008 a 31 de dezembro de 2012, resultando numa amostra de 405 pacientes de idade adulta e ambos os sexos. Realizou-se análise univariada para cada desfecho e análise multivariada através de regressão logística com ajustamento para as seguintes variáveis: sexo, idade, índice massa corpórea, estadiamento TNM, procedimento realizado, escore ASA, via de acesso, realização de QRT neoadjuvante, intervalo entre a neoadjuvância e a cirurgia e tempo cirúrgico, com validação interna através da técnica de bootstrap. RESULTADOS: Foram identificados como fatores de risco para aumento de permanência hospitalar a obesidade classe II e III (OR 15,44; IC95% 1,05 - 227,52; p = 0,05) e anestesia combinada - regional associada à geral (OR 5,38; IC95% 1,08 - 29,95; p = 0,04); amputação abdominoperineal foi fator de risco para reoperação em 30 dias (OR 4,54; IC95% 1,15 - 17,90; p = 0,03); amputação abdominoperineal (OR 5,38; IC95% 1,21 - 23,73; p = 0,03) e exenteração pélvica (OR 19,98; IC95% 0,99 - 401,32; p = 0,05) foram fatores de risco para utilização de UTI; idade acima de 79 anos (OR 13,99; IC95% 1,51 - 128,95; p = 0,02) foi fator de risco para complicação pós-operatória; idade acima de 79 anos (OR 0,07; IC95% 0,01 - 0,39; p = 0,01) foi fator de proteção para tempo cirúrgico elevado, obesidade classe II e III (OR 12,87; IC95% 1,54 - 107,67; p = 0,02) e via de acesso laparoscópica com transição para aberta (OR 8,7; IC95% 2,67 - 28,36; p < 0,001) foram fatores de risco para tempo cirúrgico elevado. CONCLUSÕES: Obesidade classe II e III e anestesia combinada são fatores de risco para tempo de permanência hospitalar prolongado para pacientes submetidos a cirurgia para tratamento de câncer retal. Outros estudos se fazem necessários para entender quais são os mecanismos que levam a anestesia combinada, eventualmente, a este aumento de permanência hospitalar / INTRODUCTION: Despite all the developments in the surgical treatment of cancer, there are still complicating factors for a correct postoperative evolution. There were conducted a retrospective study in a population of patients submitted to surgical rectal cancer treatment to characterize them epidemiologically and determine which variables are associated with increased morbimortality such as increased hospital length of stay, use of intensive care unit, reoperations, 30-day mortality and total hospital costs. METHOD: All patients submitted to colorectal surgery treatment for cancer during the period October 1st, 2008 to December 31th, 2012, resulting in a sample of 405 patients of both genders. Univariate analysis was conducted for each outcome and multivariate analysis through logistic regression with adjustment for the following variables: sex, age, body mass index, TNM stage, procedure performed, ASA score, laparoscopic or open surgery, neoadjuvant treatment, interval between the neoadjuvant therapy and the surgery, and operative time, with internal validation by the bootstrap technique. RESULTS: there were identified as risk factors for increased hospital stay, the obesity class II and III (OR 15.44; 95% CI 1.05-227.52; p = 0.05) and combined anesthesia - regional and general (OR 5.38; 95% CI 1.08-29.95; p = 0.04); abdominoperineal amputation was a risk factor for 30-day reoperation (OR 4.54; 1.15 95% CI-17.90; p = 0.03); abdominoperineal amputation (OR 5.38; 95% CI 1.21-23.73; p = 0.03) and pelvic exenteration (OR 19.98; 95% CI 0.99-401.32; p = 0.05) were risk factors for ICU use; age over 79 years (OR 13.99; CI 1.51-128.95; p = 0.02) was a risk factor for postoperative complication; age over 79 years (OR 0.07; CI 0.01-0.39; p = 0.01) was protective factor to prolonged operative time , obesity class II and III (OR 12.87; CI 1.54-107.67; p = 0.02) and laparoscopic approach with transition to open (OR 8.7; CI 2.67-28.36; p 0.001) were risk factors to prolonged operative time. CONCLUSIONS: Obese class II and III and combined anesthesia are risk factors for prolonged hospital stay for patients undergoing surgery for rectal cancer treatment. Further studies are needed to understand the mechanisms that lead combined anesthesia to increase hospital stay
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Caracterização do perfil epidemiológico do paciente com câncer de reto no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo: determinação dos fatores associados ao tempo de internação hospitalar do paciente cirúrgico / Epidemiological characterization of the Rectal Cancer Patient at the \"Instituto do Câncer do Estado de São Paulo\": Determination in Surgical Patient of the Factors Associated with Length of Stay

Daiane da Silva Oliveira 15 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A despeito de todos os avanços no tratamento cirúrgico do câncer, ainda existem fatores complicadores para a adequada evolução no pós-operatório. Realizou-se estudo retrospectivo em uma população de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico oncológico eletivo para o câncer retal, a fim de caracterizá-los epidemiologicamente e determinar quais variáveis estão associadas a maior morbimortalidade tais como aumento de permanência hospitalar, utilização de unidade de terapia intensiva, reoperações, óbito em 30 dias e custos hospitalares totais. MÉTODO: Foram selecionados todos os pacientes submetidos a cirurgias retais eletivas para o tratamento oncológico no período de 01 de outubro de 2008 a 31 de dezembro de 2012, resultando numa amostra de 405 pacientes de idade adulta e ambos os sexos. Realizou-se análise univariada para cada desfecho e análise multivariada através de regressão logística com ajustamento para as seguintes variáveis: sexo, idade, índice massa corpórea, estadiamento TNM, procedimento realizado, escore ASA, via de acesso, realização de QRT neoadjuvante, intervalo entre a neoadjuvância e a cirurgia e tempo cirúrgico, com validação interna através da técnica de bootstrap. RESULTADOS: Foram identificados como fatores de risco para aumento de permanência hospitalar a obesidade classe II e III (OR 15,44; IC95% 1,05 - 227,52; p = 0,05) e anestesia combinada - regional associada à geral (OR 5,38; IC95% 1,08 - 29,95; p = 0,04); amputação abdominoperineal foi fator de risco para reoperação em 30 dias (OR 4,54; IC95% 1,15 - 17,90; p = 0,03); amputação abdominoperineal (OR 5,38; IC95% 1,21 - 23,73; p = 0,03) e exenteração pélvica (OR 19,98; IC95% 0,99 - 401,32; p = 0,05) foram fatores de risco para utilização de UTI; idade acima de 79 anos (OR 13,99; IC95% 1,51 - 128,95; p = 0,02) foi fator de risco para complicação pós-operatória; idade acima de 79 anos (OR 0,07; IC95% 0,01 - 0,39; p = 0,01) foi fator de proteção para tempo cirúrgico elevado, obesidade classe II e III (OR 12,87; IC95% 1,54 - 107,67; p = 0,02) e via de acesso laparoscópica com transição para aberta (OR 8,7; IC95% 2,67 - 28,36; p < 0,001) foram fatores de risco para tempo cirúrgico elevado. CONCLUSÕES: Obesidade classe II e III e anestesia combinada são fatores de risco para tempo de permanência hospitalar prolongado para pacientes submetidos a cirurgia para tratamento de câncer retal. Outros estudos se fazem necessários para entender quais são os mecanismos que levam a anestesia combinada, eventualmente, a este aumento de permanência hospitalar / INTRODUCTION: Despite all the developments in the surgical treatment of cancer, there are still complicating factors for a correct postoperative evolution. There were conducted a retrospective study in a population of patients submitted to surgical rectal cancer treatment to characterize them epidemiologically and determine which variables are associated with increased morbimortality such as increased hospital length of stay, use of intensive care unit, reoperations, 30-day mortality and total hospital costs. METHOD: All patients submitted to colorectal surgery treatment for cancer during the period October 1st, 2008 to December 31th, 2012, resulting in a sample of 405 patients of both genders. Univariate analysis was conducted for each outcome and multivariate analysis through logistic regression with adjustment for the following variables: sex, age, body mass index, TNM stage, procedure performed, ASA score, laparoscopic or open surgery, neoadjuvant treatment, interval between the neoadjuvant therapy and the surgery, and operative time, with internal validation by the bootstrap technique. RESULTS: there were identified as risk factors for increased hospital stay, the obesity class II and III (OR 15.44; 95% CI 1.05-227.52; p = 0.05) and combined anesthesia - regional and general (OR 5.38; 95% CI 1.08-29.95; p = 0.04); abdominoperineal amputation was a risk factor for 30-day reoperation (OR 4.54; 1.15 95% CI-17.90; p = 0.03); abdominoperineal amputation (OR 5.38; 95% CI 1.21-23.73; p = 0.03) and pelvic exenteration (OR 19.98; 95% CI 0.99-401.32; p = 0.05) were risk factors for ICU use; age over 79 years (OR 13.99; CI 1.51-128.95; p = 0.02) was a risk factor for postoperative complication; age over 79 years (OR 0.07; CI 0.01-0.39; p = 0.01) was protective factor to prolonged operative time , obesity class II and III (OR 12.87; CI 1.54-107.67; p = 0.02) and laparoscopic approach with transition to open (OR 8.7; CI 2.67-28.36; p 0.001) were risk factors to prolonged operative time. CONCLUSIONS: Obese class II and III and combined anesthesia are risk factors for prolonged hospital stay for patients undergoing surgery for rectal cancer treatment. Further studies are needed to understand the mechanisms that lead combined anesthesia to increase hospital stay

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