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A variabilidade da precipitação sobre a América do Sul tropi- cal associada a oscilações interanual e intrasazonal.LIMA, Alexandra Amaro de 29 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Intra-seasonal and inter-annual oscillations are responsible for part of precipitation ex-
tremes during austral summer. In view of this, this study aimed to analyze the intra-
seasonal variability modes on time scales of 8-24 days and 30-90 days associated with
extreme events of daily precipitation over South America for 14 summer seasons, from
1998 to 2012. To achieve this we used a set of daily rainfall data from TRMM (Tropical
Rainfaill Measuring Mission -NASA), stream functions and moisture fluxes obtained by
NCEP Reanalysis - 2 (National Center for Environmental Prediction), with analysis of
orthogonal functions, which made possible finding the three dominant modes on South
America, and the Morlet wavelet transform to check for variations in the scales of 8-
24 and 30-90 days. Composite analyzes were used to assess the possible relation
between the variability modes, when they operate separately and simultaneously. In
parallel, we investigated possible interactions between intra-seasonal events on scales
of 8-24 days during El Niño, La Nina and neutral years. The results indicated the domi-
nance of intra-seasonal scales of 8-24 days on the continent compared to 30-90 days
scale, especially when the events are in phase. The events operating in different pha-
ses showed a weakening of the precipitation anomalies on scales 8-24 (positive) and
30-90 (negative) and when reversing the signs we note a disorganization of convection.
The same is true during ENSO years. At the same time, it was found that during ENSO
years the intra-seasonal scale is enhanced by the joint action of the extra-tropical and
tropical wave-trains, and to the east of South America there is a predominance of intra-
seasonal systems, while in the west rainfall anomalies are dominated by inter-annual
variability. / As oscilações intrasazonais e interanuais são responsáveis por parte dos extremos de
precipitação durante o verão autral. Diante disto, o presente trabalho teve como obje-
tivo principal analisar os modos de variabilidade intrasazonais nas escalas de tempo
de 8-24 dias e 30-90 dias associados aos eventos extremos de precipitação diária so-
bre América do Sul durante 14 estações de verão, no período de 1998 a 2012. Para
alcançar esse objetivo utilizou-se um conjunto de dados de diárias de precipitação
do TRMM (Tropical Rainfaill Measuring Mission -NASA), função de corrente e fluxos
de umidade obtidos pelo Reanálise - 2 do NCEP (National Centers for Environmen-
tal Prediction), com análises de funções ortogonais, que possibilitou encontrar os três
modos dominantes sobre a América do Sul, e a transformada de Ondeleta (Morlet)
para verificar a existência de oscilações nas escalas de 8-24 e 30-90 dias. Análises
de composições foram usadas para avaliar as possíveis relações entre as escalas de
variabilidade, quando estas atuam isoladamente e simultaneamente. Paralelamente,
buscou-se verificar possíveis interações entre os eventos intrasazonais na escala de
8-24 dias durante os anos de El Niño, La Nina e Neutro. Os resultados indicaram a
predominância da escala intrasazonal de 8-24 dias sobre o continente em relação a
escala de 30-90 dias, principalmente quando os eventos estão em fase. Os eventos
atuando em fases diferentes mostraram um enfraquecimento das anomalias de preci-
pitação nas escalas 8-24 (positiva) e 30-90 (negativa) e quando os sinais são inverti-
dos, nota-se uma desorganização da convecção. O mesmo acontece durante o anos
de atuação do ENOS. Ao mesmo tempo, verificou-se que durante os anos de ENOS a
escala intrasazonal é intensificada pela ação conjunta do trem de ondas extratropical
e tropical, e que ao leste da AS existe uma predominância dos sistemas intrasazonais,
enquanto que à oeste as anomalias de precipitação são dominadas pela variabilidade
interanual.
Palavras-chave: Variabilidade Intrasazonal, Variabilidade Interanual, Oscilação Mad-
den Julian, Teleconexão.
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A oscilação Madden - Julian na Amazônia Oriental: variáveis superfíciaisOLIVEIRA, Juarez Ventura de 29 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Tendo como foco as múltiplas escalas de tempo que atuam na Amazônia, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de investigar a possível influencia da Oscilação
Madden – Julian (OMJ) em elementos turbulentos da CLP. A OMJ foi identificada a
partir de 30 anos de dados de reanálise de radiação de onda longa (ROL) e componente
zonal do vento (u). As grandezas turbulentas foram estudadas a partir da variância,
covariância e coeficiente de correlação de um conjunto de dados de resposta rápida
coletado na torre micrometeorológica de Caxiuanã (PA), e tratados com a Transformada
em Ondeletas (TO) para se obter a contribuição de cada escala para estes momentos
estatísticos. A análise dos 30 anos de dados de ROL e u mostrou que a ocorrência da
OMJ está ligada com o fenômeno do El Niño/Oscilação Sul (ENOS), bem como
influência do ENOS no tempo da região amazônica pode estar associado a presença ou
não da OMJ. Foi observado que anos de El Niño tendem a desfavorecer a ocorrência da
OMJ e anos de La Niña tendem a favorecer o desenvolvimento da oscilação. Caso uma
OMJ se desenvolva durante um episodio de El Niño, a oscilação pode influenciar a
temperatura, a velocidade do vento e a precipitação de forma diferente ao do El Niño. A
análise por fase da OMJ mostrou que, em Belém, há diferença significativa na
temperatura máxima e na precipitação entre cada fase, porém, a temperatura mínima e o
módulo do vento apresentaram pouca diferença. Os fluxos cinemáticos turbulentos
analisados, por escala, em três horários distintos, foram mais diferentes durante o
período diurno, principalmente w’T’ e w’q’. A diferença entre fase ativa e fase inativa
foi reduzindo com passar do dia, durante o período de transição dia – noite, poucas
escalas tiveram diferença significativa, e durante a noite, nenhuma escala teve nível de
confiança acima ou igual a 95%. Estes resultados indicam que a convecção diurna é o
mecanismo responsável por esta diferença e como a OMJ atua como uma grande célula
convectiva, a convecção local é amplificada, explicando a grande diferença observada
entre as fases durante o período diurno. / The aim of this work is to investigate the influence of the Madden - Julian Oscillation
(MJO) on turbulent elements of the Atmospheric Boundary Layer (ABL). The MJO was
identify on a time series of 30 years of outgoing long-wave radiation (OLR) and zonal
component of the wind (u). The turbulent parameters were studied through the
covariance and the correlation coefficient of a fast response data set collected on
Caxiuanã’s (Pa) micrometeorological tower. The difference between each phase of the
MJO was statistically analyzed with the t test of Student. The OLR and u data set results
shows that the MJO occurrence is linked to El Niño / Southern Oscillation (ENSO)
happening. The El Niño phase of an ENSO tends to diminish the chances of MJO case
to develops, the opposite situation is identify during an La Niña episode, when the MJO
is favored by the dynamics of the ongoing ENSO mechanism. If a MJO occurs during
an El Niño, it can change the temperature, wind velocity and the precipitation expected
for an El Niño year. The MJO’s phase analysis, for Belém, reveled a significant
difference on precipitation and maximum temperature between the active and inactive
phase, but for minimum temperature and wind module, this difference is little
significant. The turbulent kinematic fluxes, analyzed by scale on each phase of the
MJO, during three different periods of the day, were more distinct during the daytime
period, with high confidence levels, mostly on w’T’ and w’q’ fluxes. The day – night
transition and the night period were less different, with only a few scales showing more
than or exactly 95% of confidence during the transition, and with none scales reaching
the 95% mark during the night. Those results indicate that the diurnal convection is the
responsible mechanism for this differences, and as the MJO is like a big convective cell,
the local convection during its active phase is amplified, explaining the differences
found during the daytime period.
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