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Enfim, a liberdade : as mulheres e a vivência pós-cárcere

Cristina Pimentel Costa, Elaine 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2615_1.pdf: 1219428 bytes, checksum: 3a638f4cb1b58127a534893f8474201d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / O objetivo deste trabalho foi compreender como os processos de mortificação do self, vivenciados na prisão pelas mulheres que cumpriram pena privativa de liberdade, têm reflexos na vida pós-cárcere, sobretudo diante da ausência de políticas públicas penitenciárias voltadas para a questão feminina. A base teórica da pesquisa são os estudos de Goffman sobre mortificação do self e estigmatização, em diálogo com teorias de gênero que apontam para as particularidades das identidades femininas e para a luta por reconhecimento. A hipótese do estudo consiste na afirmação de que há peculiaridades nas experiências vivenciadas pelas mulheres libertas do cárcere que estão diretamente ligadas aos elementos identitários femininos relacionados aos papéis desempenhados pelas mulheres nas relações afetivas e no mercado do trabalho, ambos frontalmente afetados pelo encarceramento. A partir de uma descrição quantitativa efetuada num universo de 164 mulheres condenadas no Estado de Alagoas, aprofundada por meio de análise qualitativa de 13 histórias de vida de mulheres libertas do cárcere, observou-se que o self das mulheres estudadas é permeado por elementos de gênero e classe, baseando-se fortemente na importância atribuída aos laços familiares e ao trabalho de natureza doméstica, no qual a confiança assume um valor central. O encarceramento promove a quebra desses elementos identitários femininos, impondo novos arranjos afetivos e profissionais, sobretudo diante das perdas sofridas e das novas relações estabelecidas no espaço penitenciário e fora dele. Isso tem como consequências uma série de dificuldades nos processos de reintegração social, o que aponta para a importância do estabelecimento de políticas públicas penitenciárias que levem em consideração as peculiaridades do encarceramento feminino

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