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TRABALHO DOCENTE NA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA/DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SÍNDROME DE EDWARDSVALLADAO, H. M. 21 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-21 / Este estudo teve como objetivo analisar os dilemas, os desafios e as possibilidades do trabalho docente realizado em uma classe de ensino comum dos anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal de Vitória/ES, que conta com matrículas de dois alunos público-alvo da Educação Especial: um com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista/Deficiência Intelectual (TEA/DI) e outro com diagnóstico de Síndrome de Edwards. Objetivamos também conhecer a organização do processo de ensinar e aprender vividos por alunos e por profissionais do ensino comum, em classes que contam com a matrícula de alunos com diagnóstico de TEA/DI e Síndrome de Edwards; assim como compreender a concepção de inclusão, o compartilhamento de responsabilidades; analisar as avaliações relacionadas às práticas pedagógicas desenvolvidas na sala de aula para os alunos público-alvo da Educação Especial; e atuar em contexto, tendo em vista construir colaborativamente práticas pedagógicas que respondam às demandas educativas dos alunos da turma e, em especial, dos alunos com diagnóstico de TEA/DI e Síndrome de Edwards. A pesquisa é de natureza qualitativa, delineada nos pressupostos da pesquisa-ação colaborativo-crítica por acreditar nas possibilidades de aprendizagem que podem ocorrer na intervenção/mediação realizada com os dois alunos inseridos em uma turma de 4º ano do Ensino Fundamental I, articulando teoria e prática na atuação colaborativa junto à professora do ensino comum, à professora especializada e à pedagoga, profissionais que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Como procedimentos metodológicos, foram utilizados a observação participante em todos os espaços de aprendizagem da unidade de ensino, entrevistas semiestruturadas com a professora do ensino comum, a professora especializada e a pedagoga que atua com os alunos dos anos iniciais e a atuação em contexto com trabalho colaborativo com a professora da sala de aula com registros realizados no diário de bordo, fotografias e áudios. As reflexões estiveram apoiadas em Lev Semenovitch Vigotski e Norbert Elias por rejeitarem o sujeito abstrato do conhecimento e insistirem na necessidade de considerá-lo imerso no social e na linguagem. Tanto Elias (1994) como Vigotski (1989) são autores que adotam a ideia de desenvolvimento como processo central de suas teorias e a ênfase nas inter relações dos indivíduos concretos. Portanto, este estudo propõe uma postura pedagógica que conjectura uma concepção de homem que permite compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação Especial. Apoiamo-nos nas concepções de língua, símbolo linguístico, palavra e fala e suas implicações nos processos de individualização/internalização, conforme desenvolvido nas obras desses dois autores. Como resultado, percebemos a importância de todos os profissionais da escola envolvidos no processo de inclusão e suas relações de interdependências. Os principais resultados deste estudo nos mostram que as práticas colaborativas precisam ser ressignificadas e que a inclusão é um processo, onde o respeito à diversidade precisa ser garantido. Concluímos nossa pesquisa mostrando que o trabalho colaborativo tem se mostrado como uma prática que, associada às formações continuadas e a aplicabilidade das legislações vigentes, proporciona uma inclusão escolar que garante o desenvolvimento dos alunos no processo educacional.
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