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Estudos envolvendo a atividade pró-oxidante do cobre em culturas de células tumoraisSimionato, Paula Moretto Cardoso January 2009 (has links)
Orientadora: Profa. Dra. Giselle Cerchiaro / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia/Química, 2009. / O objetivo deste trabalho foi avaliar como a atividade pró-oxidante dos íons de
cobre (II) afeta o ciclo celular. Para essa avaliação foram utilizado complexos de cobre
(II) com ligantes peptídicos (G4, G3 e GGH) como uma forma de carregar o cobre para
dentro das células e complexos de Zn (II) com os mesmos ligantes que serviram para
avaliação da atividade dos peptídeos, como controle, os peptídeos isolados também
foram usados e mostraram-se igual ao complexo de zinco. Os modelos celulares
utilizados foram a linhagem de tumor de mama MCF-7 e a linhagem de linfoma U937.
Antes de dar inicio aos tratamentos com o cobre nas células foram realizados testes de
dose dependência dos complexos nas concentrações de 50, 100 e 200 ?M e chegou-se
a conclusão que a dosagem com maior efeito sobre as células foi a de 50?M. Foi
determinada a viabilidade celular em 24 e 48 horas após o tratamento com os
complexos de cobre (II) e zinco (II) pelo teste de exclusão com azul de tripano. Testes
de absorção atômica para avaliação da entrada do metal na célula também foram feitos
e foi observado que tanto na MCF-7 como na U937 o metal entra na célula mas em
tempos diferentes, na U937 ele entra com um tempo menor do que na MCF-7. Nossos
resultados mostraram que o complexo Cu(GGH) foi o que causou um maior aumento na
proliferação das células MCF-7 já em 24horas de tratamento, e o Cu(G3) e Cu(G4) em
48 horas se observou o mesmo efeito. Efeitos de proliferação foram mais evidentes em
cultura de células U937 com estes complexos, sugerindo uma ação não na indução da
apoptose celular, mas na indução da adaptação e proliferação, levando a um papel
dúbio da ação do cobre e seu estresse oxidativo gerado no meio celular. / The aim of this study is to determine how the pro-oxidant activity of copper(II) ion
- an important bioessencial metal - affect the cell cycle, using copper complexes with
some peptide ligands (tetraglicine, triglicine and glicineglicinehistidine) as a form to carry
copper inside the cell. Similar zinc complexes also were used as control to evaluate the
activity of ligands itself. The cells models studied were the breast tumor MCF-7 and the
histiocytic lymphoma U937. Different concentrations of copper(II) complexes were tested
in cells, and we concluded that 50 µM showed a proliferation response. In this work we
determined the viability of cells in 24 and 48 h of incubation with copper or zinc peptide
complexes by trypan blue exclusion test. Atomic absorption spectroscopy evaluated the
entry of copper in both MCF-7 and U937, at different times of incubation. Our results
showed that the copper peptide complexes caused an increase of proliferation in MCF-7
cells during the first 24 hours. Effects of proliferation was more evident in cultures of
U937 cells incubated with these copper complexes, suggesting an action not in the
induction on cellular apoptosis, but on adaptation and proliferation, leading to a dubious
role in the action of copper and its oxidative stress generated in the cell.
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