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PADRÕES NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA: uma possibilidade a partir do uso de software de computação gráficaSANTOS, L. G. 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / A pesquisa de doutorado constituiu-se na investigação em educação matemática das potencialidades de aprendizagem de um grupo de dez estudantes, de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, participantes do Projeto de Iniciação Científica Júnior [PIBIC Jr], de uma escola do município de Vitória, no estado do Espírito Santo. Esse estudo aconteceu entre julho de 2013 e fevereiro de 2014. Objetivou explorar tarefas matemáticas que auxiliassem os estudantes a encontrar padrões e regularidades e que os ajudassem a chegar à generalização de ideias matemáticas. Ainda, almejou identificar as estratégias dos estudantes ao resolver tarefas de padrões e representálas
com software de computação gráfica. Os procedimentos metodológicos
fundamentaram-se na pesquisa qualitativa no campo da educação matemática. A investigação observou as representações que os estudantes apresentaram no
processo de aprendizagem para a formalização e generalização de padrões
matemáticos e computacionais. Utilizou-se para isso, durante o Projeto de Iniciação Científica Jr, dois softwares de computação gráfica, o Sweet Home® e o Auto Cad®. Os aportes teórico-metodológicos dos estudos de padrões têm origem nos trabalhos de Vale e Pimentel. Tall, Skemp, Vygotsky, dentre outros, que contribuíram para a compreensão das representações matemáticas realizadas pelos alunos ao resolver uma tarefa matemática. Para os estudos das imagens computacionais, Azevedo e Conci, bem como, Tall, contribuíram na compreensão da identificação de padrões matemáticos em tais imagens. Nossos resultados indicaram que os estudantes aprendem de forma instrumental e apresentam dificuldades de representar a generalização de forma a encontrar o termo geral. Nas tarefas computacionais, embora os estudantes identificassem os conceitos matemáticos e padrões necessários para resolver essas tarefas, eles sentiam dificuldades em explicitar verbalmente e em representar os conceitos e imagens envolvidos. Apesar disso, eles fizeram as imagens solicitadas com a ajuda dos softwares computacionais e chegaram por tentativa e erro às representações das imagens. Entretanto, quando eles recebiam uma imagem ou uma tarefa computacional já resolvida, eles não conseguiam representar essa imagem computacional por meio de um conceito matemático ou de uma fórmula geral. Com isso, nosso estudo salienta a relevância de se trabalhar sistematicamente tarefas de padrões matemáticos e associá-las às ideias e representações matemáticas e computacionais. Portanto, nossa tese é que os alunos participantes do PIBIC Jr sentiram-se motivados a aprender conceitos
matemáticos e a resolver tarefas computacionais e desenvolveram competências cognitivas e emocionais de pesquisadores júnior. Ademais, eles buscaram estratégias para resolverem tarefas matemáticas de padrões, mas evidenciaram dificuldades em identificar matematicamente o termo geral. Assim, conseguiram identificar os elementos matemáticos na computação gráfica, mas tiveram dificuldades de representar imagens e associá-las a padrões matemáticos relacionados com essa tarefa computacional.
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