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Percepção e representação da morte nas paisagens arqueológicas de São Cristóvão e LaranjeirasBonjardim, Solimar Guindo Messias 13 March 2009 (has links)
The purpose of the current study is to evaluate the territories of the death under the perspective of the perception of residents and frequent visitors of catholic temples from the towns of Laranjeiras and São Cristóvão during the eighteenth century. Therefore, the changes involved with the relation of the society with death were analyzed and, hence, the initial assumption is that the death had drawn the dominant landscape in the towns owing to its direct relationship with the churches-cemeteries. In the current days, towns presenting this sort of landscape, such as São Cristóvão and Laranjeiras in Sergipe, are possible targets of archeological studies. By analyzing the remainder death landscapes in these towns, it is realized how present in the quotidian of people the death was, drawing a different landscape in the current times, once as time gone by, the rituals have gone through changes. These towns shelter a considerable number of churches with gravestones inside and, sometimes,cemeteries outside. Thus, it was evidenced that the sacred spaces of the towns still cover the death territory, notwithstanding a new territory, with new symbols and representations. The pre-existing territory of the death, which had drawn the current archeological landscapes, is now perceived as part of a past that, once considered re-signified history, conceals its own signification. Ultimately, it was verified the existence not simply of a death territory, but also an overlapping of death multi-territories, foe every time a space-territory dissociation is processed, a new space-representation connection is established, revealing a new territory of the death / O presente estudo tem por objetivo avaliar os territórios da morte sob a perspectiva da percepção de moradores e frequentadores de templos católicos das cidades setecentistas de Laranjeiras e São Cristóvão. Para tanto, foram analisadas as mudanças que envolvem a relação da sociedade com a morte e, dessa forma, a premissa inicial é de que a morte formava uma paisagem dominante nas cidades a partir da sua relação direta com as Igrejas-Cemitérios. Nos dias atuais, as cidades com esse tipo de paisagem, como São Cristóvão e Laranjeiras em Sergipe, comportam uma leitura arqueológica. Analisando as paisagens da morte restantes
nessas cidades, percebe-se como no passado a morte estava presente no cotidiano das pessoas, conformando uma paisagem diferente dos dias atuais, visto que, no decorrer do tempo os rituais sofreram mudanças. Essas cidades abrigam um número muito grande de Igrejas com lápides no seu interior e, algumas, cemitérios no exterior. Desse modo, verificou-se que o espaço sagrado das cidades ainda abriga o território da morte, porém um novo território com novos símbolos e representações. O antigo território da morte, que formou as atuais paisagens arqueológicas, é percebido como parte de um passado que, como história re-significada, guarda seu significante. Enfim, verificou-se a existência não de um território da morte, mas a sobreposição de multiterritórios da morte, pois sempre que se processa uma separação espaçorepresentação, uma nova aproximação espaço-representação surge, revelando-nos um novo território da morte.
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