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RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DE PLANTAS JOVENS DE PAU-BRASIL (Caesalpinia echinata Lam., LEGUMINOSAE) À RADIAÇÃO SOLAR

MENGARDA, L. H. G. 23 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3881_Respostas morfofisiológicas de plantas jovens de pau-brasil..pdf: 1648843 bytes, checksum: cd11fe5438d15dfa7a32c80bf5f8880d (MD5) Previous issue date: 2010-02-23 / RESUMO Caesalpinia echinata Lam. é uma arbórea da Mata Atlântica em risco de extinção. As informações quanto à ecofisiologia e ao estágio sucessional desta espécie são contraditórias, o que dificulta o seu manejo e conservação. Objetivou-se analisar o comportamento ecofisiológico de plantas jovens de pau-brasil em relação à luminosidade, por meio da análise de crescimento e das respostas morfofisiológicas. Plantas com um ano de idade foram cultivadas em 0%, 50%, 80% de sombreamento e em sombreamento natural durante 392 dias, e realizadas medidas de crescimento. Em sombreamento moderado (50%) foram obtidas maiores área foliar, massa seca e taxa de crescimento relativo. Em pleno sol as plantas apresentaram maior razão raiz/parte aérea e maior massa foliar específica. O crescimento foi inibido em 80% de sombreamento artificial, e em sombreamento natural. As plantas cultivadas em 50% de sombreamento foram transferidas para pleno sol. No momento da transferência (0 hora), às 3, 24, 48 e 192 horas, foram realizadas medidas das trocas gasosas e da eficiência quântica máxima potencial do fotossistema II (FSII) (FV/FM). As plantas apresentaram queimadura e abscisão dos foliólulos, inibição da assimilação fotossintética de CO2 (A) e redução da FV/FM. Assim, o sombreamento de 50% apresentou-se como condição ideal de luminosidade para o desenvolvimento das plantas jovens de pau-brasil. Posteriormente, plantas com um ano de idade cultivadas em 50% de sombreamento foram submetidas à radiação solar direta. Aos 0, 2, 4, 7, 14, 20, 30, 40, 50, 60, 120 e 180 dias, foi analisada a morfofisiologia foliar. Observou-se abscisão dos foliólulos das plantas transferidas para o sol a partir dos 2 dias, sendo emitidas novas folhas até os 14 dias. Verificou-se aumento expressivo da massa foliar específica e do teor de água, aumento da espessura do limbo, da cutícula, da epiderme da face adaxial, e do parênquima paliçádico. Houve redução das razões clorofila a/b e clorofila/carotenóides. Os teores de carboidratos solúveis, em especial da sacarose, aumentaram com a exposição das plantas ao pleno sol no período entre 7 e 60 dias. Glicose e frutose apresentam elevados valores aos 7 dias. Alterações na morfoanatomia e nas concentrações de pigmentos e de carboidratos indicam plasticidade morfofisiológica. No entanto, verificou-se redução expressiva de FV/FM, da eficiência quântica efetiva do FSII (FV/F0) e do índice de desempenho (P.I.) até os 14 dias, sendo observado valores abaixo do controle até o final do periodo de análise. Assim, evidenciou-se que a exposição das plantas ao pleno sol levou a redução da eficiência fotoquímica da fotossíntese, indicando que C. echinata não pode ser considerada uma espécie pioneira. Seu crescimento foi prejudicado em sombreamento intenso, o que não a caracteriza como espécie clímax. Sendo assim, pau-brasil apresenta características de espécie intermediária. Embora tenham apresentado fotoinibição, as plantas jovens possuem plasticidade e capacidade de tolerância ao estresse por elevada irradiância. Palavras-chave: Caesalpinioideae, ecofisiologia, crescimento, fotossíntese, morfologia, anatomia, bioquímica.

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