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Análise sedimentológica da supersequência Santa Maria e suas implicações estratigráficas

Horn, Bruno Ludovico Dihl January 2016 (has links)
A presente tese de doutorado apresenta um estudo sobre a sedimentologia do pacote triássico da Bacia do Paraná, a Supersequência Santa Maria. As rochas desta Supersequência, descritas no início do século XX, tem sido estudadas tanto no intuito de entendimento de seus sistemas deposicionais quanto na identificação de sua abundante fauna de vertebrados, que torna esta unidade de importância mundial. Entretanto, devido à intensa segmentação em blocos de falha e à falta de continuidade de afloramentos, muitas dúvidas sobre os ambientes de sedimentação ainda permanecem. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo sedimentológico de detalhe e discutir suas implicações estratigráficas, a fim de formular modelos deposicionais que considerem, além dos processos sedimentares, fatores como paleofauna e paleoclima. Para tanto, a metodologia aplicada incluiu análise faciológica, com a construção de perfis na escala 1:50, identificação e posicionamento estratigráfico de horizontes fossilíferos, e coleta sistemática de amostras de lamitos segundo o arcabouço estratigráfico para análises químicas e cálculo do índice de alteração química. Além disso, foi realizado um estudo bibliográfico sobre a paleofauna local para comparação e utilização nos modelos. Como resultados, primeiramente uma nova sequência de terceira ordem foi identificada, utilizando critérios sedimentológicos, paleontológicos e estruturais. Assim como as sequências propostas anteriormente, esta consiste em arenitos conglomeráticos limitados por uma discordância na base, e sobrepostos por siltitos. A proposição da nova Sequência Santa Cruz, entre as Sequências I e II provocou um problema de nomenclatura, resolvido com a proposição de nomes (ao invés de números) para as sequências. Desta maneira, buscou-se as toponímias das melhores exposições de cada sequência, propondo os nomes Sequência Pinheiros-Chiniquá, Sequência Candelária e Sequência Mata para as Sequências I, II e III, respectivamente. A continuação dos trabalhos propiciou a discussão sobre os ambientes deposicionais das sequências Pinheiros-Chiniquá, Santa Cruz e Candelária. Na base de todas, o sistema interpretado é de rios entrelaçados efêmeros, com lama dentro dos canais e grandes intraclastos incorporados à base dos canais. Nas duas primeiras sequências o sistema deposicional incluía uma planície seca, sem rios alimentadores e com abundância de paleossolos. A predominância da fração silte em pacotes métricos maciços, com moda em 0,031 mm, sugere a presença de contribuição eólica fina, com depósitos de loess retrabalhados por enchentes em lençol. Indicadores sedimentológicos, paleontológicos e químicos na base da Sequência Candelária indicam um aumento na quantidade de água no sistema, com o estabelecimento de lagos alimentados por enchentes em lençol, formando deltas efêmeros. No topo desta sequência foi identificado um sistema fluvial efêmero com características peculiares, como a predominância de arenitos deposicionalmente maciços. As análises de índice de alteração química revelaram que o clima no decorrer da deposição da Supersequência Santa Maria não variou muito, se mantendo árido/semi-árido, com a tendência à umidificação para o topo. O trabalho de identificação das unidades sedimentares contribuiu para identificar que o pacote anteriormente chamado de Formação Caturrita não era o que a literatura descrevia como tal, resultando na reinterpretação do mesmo e proposição da Formação Botucaraí, com estratótipos e idade bem definidos e fauna característica. / This PhD thesis presents a sedimentological study on the Triassic package of the Paraná Basin, the Santa Maria Supersequence. The rocks of this Supersequence, described in the early twentieth century, have been studied in order to understand their depositional systems and to identify their abundant vertebrate fauna, the latter which renders this unit of global importance. However, due to intense segmentation of fault blocks and lack of outcrop continuity, many questions about these deposits still remain. The objective of this work was a detailed sedimentological study, to discuss its implications on stratigraphy, in order to formulate depositional models that considered not only the sedimentary processes, but also factors such as paleofauna and paleoclimate. Applied methodology included fácies analysis, with the construction of 1:50 scale logs, identification and stratigraphic positioning of fossiliferous horizons, and the systematic sampling of mudstones for chemical analysis and calculation of chemical index of alteration. Additionally, a bibliographic study on local paleofauna was carried out for comparison and use in models. As a result, a new third-order sequence was identified, according to sedimentological, paleontological and structural criteria. Like the sequences previously proposed, it consists of conglomeratic sandstones bounded by an unconformity at the base, and overlain by siltstones. The proposition of the Santa Cruz Sequence, between Sequences I and II led to a nomenclature problem, resolved with the assignment of names (instead of numbers) to the sequences. For that, place names of the best exposures of each sequence were sought, and the names Pinheiros-Chiniquá, Candelária and Mata Sequences were proposed for Sequences I, II and III, respectively. Further work led to the discussion on the depositional environments of the Sequences Pinheiros-Chiniquá, Santa Cruz and Candelária. The basal portion of all the sequences was interpreted as deposited by ephemeral rivers with intra-channel mud and large intraclasts incorporated to the channel base. In the first two sequences the depositional system was a dry plain, without feeder channels and abundant paleosols. The dominance of silt fraction in metric, massive mudstone packages with modal peak in 0.031 mm suggests a fine-grained, wind-blown dust contribution as loess deposits reworked by sheetfloods. Sedimentologic, paleontologic and chemical indicators point towards an increase in the amount of water in the system, with the establishment of sheetflood-fed lakes where ephemeral deltas were formed. At the top of this Sequence an ephemeral fluvial system with unique features, such as the predominance of structureless sandstones, was identified. The analysis based on chemical index of alteration revealed that the climate during the deposition of the Santa Maria Supersequence did not change much throughout its deposition, maintaining an arid / semi-arid setting, with the tendency to more humid conditions to the top. The work of identifying the sedimentary units helped identify that the package formerly called Caturrita Formation was not what the literature described as such, leading to a reinterpretation of this unit and proposition of the Botucaraí Formation, a formal unit with well-defined stratotypes and defined age, with an characteristic fauna.
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Análise sedimentológica da supersequência Santa Maria e suas implicações estratigráficas

Horn, Bruno Ludovico Dihl January 2016 (has links)
A presente tese de doutorado apresenta um estudo sobre a sedimentologia do pacote triássico da Bacia do Paraná, a Supersequência Santa Maria. As rochas desta Supersequência, descritas no início do século XX, tem sido estudadas tanto no intuito de entendimento de seus sistemas deposicionais quanto na identificação de sua abundante fauna de vertebrados, que torna esta unidade de importância mundial. Entretanto, devido à intensa segmentação em blocos de falha e à falta de continuidade de afloramentos, muitas dúvidas sobre os ambientes de sedimentação ainda permanecem. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo sedimentológico de detalhe e discutir suas implicações estratigráficas, a fim de formular modelos deposicionais que considerem, além dos processos sedimentares, fatores como paleofauna e paleoclima. Para tanto, a metodologia aplicada incluiu análise faciológica, com a construção de perfis na escala 1:50, identificação e posicionamento estratigráfico de horizontes fossilíferos, e coleta sistemática de amostras de lamitos segundo o arcabouço estratigráfico para análises químicas e cálculo do índice de alteração química. Além disso, foi realizado um estudo bibliográfico sobre a paleofauna local para comparação e utilização nos modelos. Como resultados, primeiramente uma nova sequência de terceira ordem foi identificada, utilizando critérios sedimentológicos, paleontológicos e estruturais. Assim como as sequências propostas anteriormente, esta consiste em arenitos conglomeráticos limitados por uma discordância na base, e sobrepostos por siltitos. A proposição da nova Sequência Santa Cruz, entre as Sequências I e II provocou um problema de nomenclatura, resolvido com a proposição de nomes (ao invés de números) para as sequências. Desta maneira, buscou-se as toponímias das melhores exposições de cada sequência, propondo os nomes Sequência Pinheiros-Chiniquá, Sequência Candelária e Sequência Mata para as Sequências I, II e III, respectivamente. A continuação dos trabalhos propiciou a discussão sobre os ambientes deposicionais das sequências Pinheiros-Chiniquá, Santa Cruz e Candelária. Na base de todas, o sistema interpretado é de rios entrelaçados efêmeros, com lama dentro dos canais e grandes intraclastos incorporados à base dos canais. Nas duas primeiras sequências o sistema deposicional incluía uma planície seca, sem rios alimentadores e com abundância de paleossolos. A predominância da fração silte em pacotes métricos maciços, com moda em 0,031 mm, sugere a presença de contribuição eólica fina, com depósitos de loess retrabalhados por enchentes em lençol. Indicadores sedimentológicos, paleontológicos e químicos na base da Sequência Candelária indicam um aumento na quantidade de água no sistema, com o estabelecimento de lagos alimentados por enchentes em lençol, formando deltas efêmeros. No topo desta sequência foi identificado um sistema fluvial efêmero com características peculiares, como a predominância de arenitos deposicionalmente maciços. As análises de índice de alteração química revelaram que o clima no decorrer da deposição da Supersequência Santa Maria não variou muito, se mantendo árido/semi-árido, com a tendência à umidificação para o topo. O trabalho de identificação das unidades sedimentares contribuiu para identificar que o pacote anteriormente chamado de Formação Caturrita não era o que a literatura descrevia como tal, resultando na reinterpretação do mesmo e proposição da Formação Botucaraí, com estratótipos e idade bem definidos e fauna característica. / This PhD thesis presents a sedimentological study on the Triassic package of the Paraná Basin, the Santa Maria Supersequence. The rocks of this Supersequence, described in the early twentieth century, have been studied in order to understand their depositional systems and to identify their abundant vertebrate fauna, the latter which renders this unit of global importance. However, due to intense segmentation of fault blocks and lack of outcrop continuity, many questions about these deposits still remain. The objective of this work was a detailed sedimentological study, to discuss its implications on stratigraphy, in order to formulate depositional models that considered not only the sedimentary processes, but also factors such as paleofauna and paleoclimate. Applied methodology included fácies analysis, with the construction of 1:50 scale logs, identification and stratigraphic positioning of fossiliferous horizons, and the systematic sampling of mudstones for chemical analysis and calculation of chemical index of alteration. Additionally, a bibliographic study on local paleofauna was carried out for comparison and use in models. As a result, a new third-order sequence was identified, according to sedimentological, paleontological and structural criteria. Like the sequences previously proposed, it consists of conglomeratic sandstones bounded by an unconformity at the base, and overlain by siltstones. The proposition of the Santa Cruz Sequence, between Sequences I and II led to a nomenclature problem, resolved with the assignment of names (instead of numbers) to the sequences. For that, place names of the best exposures of each sequence were sought, and the names Pinheiros-Chiniquá, Candelária and Mata Sequences were proposed for Sequences I, II and III, respectively. Further work led to the discussion on the depositional environments of the Sequences Pinheiros-Chiniquá, Santa Cruz and Candelária. The basal portion of all the sequences was interpreted as deposited by ephemeral rivers with intra-channel mud and large intraclasts incorporated to the channel base. In the first two sequences the depositional system was a dry plain, without feeder channels and abundant paleosols. The dominance of silt fraction in metric, massive mudstone packages with modal peak in 0.031 mm suggests a fine-grained, wind-blown dust contribution as loess deposits reworked by sheetfloods. Sedimentologic, paleontologic and chemical indicators point towards an increase in the amount of water in the system, with the establishment of sheetflood-fed lakes where ephemeral deltas were formed. At the top of this Sequence an ephemeral fluvial system with unique features, such as the predominance of structureless sandstones, was identified. The analysis based on chemical index of alteration revealed that the climate during the deposition of the Santa Maria Supersequence did not change much throughout its deposition, maintaining an arid / semi-arid setting, with the tendency to more humid conditions to the top. The work of identifying the sedimentary units helped identify that the package formerly called Caturrita Formation was not what the literature described as such, leading to a reinterpretation of this unit and proposition of the Botucaraí Formation, a formal unit with well-defined stratotypes and defined age, with an characteristic fauna.
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Análise sedimentológica da supersequência Santa Maria e suas implicações estratigráficas

Horn, Bruno Ludovico Dihl January 2016 (has links)
A presente tese de doutorado apresenta um estudo sobre a sedimentologia do pacote triássico da Bacia do Paraná, a Supersequência Santa Maria. As rochas desta Supersequência, descritas no início do século XX, tem sido estudadas tanto no intuito de entendimento de seus sistemas deposicionais quanto na identificação de sua abundante fauna de vertebrados, que torna esta unidade de importância mundial. Entretanto, devido à intensa segmentação em blocos de falha e à falta de continuidade de afloramentos, muitas dúvidas sobre os ambientes de sedimentação ainda permanecem. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo sedimentológico de detalhe e discutir suas implicações estratigráficas, a fim de formular modelos deposicionais que considerem, além dos processos sedimentares, fatores como paleofauna e paleoclima. Para tanto, a metodologia aplicada incluiu análise faciológica, com a construção de perfis na escala 1:50, identificação e posicionamento estratigráfico de horizontes fossilíferos, e coleta sistemática de amostras de lamitos segundo o arcabouço estratigráfico para análises químicas e cálculo do índice de alteração química. Além disso, foi realizado um estudo bibliográfico sobre a paleofauna local para comparação e utilização nos modelos. Como resultados, primeiramente uma nova sequência de terceira ordem foi identificada, utilizando critérios sedimentológicos, paleontológicos e estruturais. Assim como as sequências propostas anteriormente, esta consiste em arenitos conglomeráticos limitados por uma discordância na base, e sobrepostos por siltitos. A proposição da nova Sequência Santa Cruz, entre as Sequências I e II provocou um problema de nomenclatura, resolvido com a proposição de nomes (ao invés de números) para as sequências. Desta maneira, buscou-se as toponímias das melhores exposições de cada sequência, propondo os nomes Sequência Pinheiros-Chiniquá, Sequência Candelária e Sequência Mata para as Sequências I, II e III, respectivamente. A continuação dos trabalhos propiciou a discussão sobre os ambientes deposicionais das sequências Pinheiros-Chiniquá, Santa Cruz e Candelária. Na base de todas, o sistema interpretado é de rios entrelaçados efêmeros, com lama dentro dos canais e grandes intraclastos incorporados à base dos canais. Nas duas primeiras sequências o sistema deposicional incluía uma planície seca, sem rios alimentadores e com abundância de paleossolos. A predominância da fração silte em pacotes métricos maciços, com moda em 0,031 mm, sugere a presença de contribuição eólica fina, com depósitos de loess retrabalhados por enchentes em lençol. Indicadores sedimentológicos, paleontológicos e químicos na base da Sequência Candelária indicam um aumento na quantidade de água no sistema, com o estabelecimento de lagos alimentados por enchentes em lençol, formando deltas efêmeros. No topo desta sequência foi identificado um sistema fluvial efêmero com características peculiares, como a predominância de arenitos deposicionalmente maciços. As análises de índice de alteração química revelaram que o clima no decorrer da deposição da Supersequência Santa Maria não variou muito, se mantendo árido/semi-árido, com a tendência à umidificação para o topo. O trabalho de identificação das unidades sedimentares contribuiu para identificar que o pacote anteriormente chamado de Formação Caturrita não era o que a literatura descrevia como tal, resultando na reinterpretação do mesmo e proposição da Formação Botucaraí, com estratótipos e idade bem definidos e fauna característica. / This PhD thesis presents a sedimentological study on the Triassic package of the Paraná Basin, the Santa Maria Supersequence. The rocks of this Supersequence, described in the early twentieth century, have been studied in order to understand their depositional systems and to identify their abundant vertebrate fauna, the latter which renders this unit of global importance. However, due to intense segmentation of fault blocks and lack of outcrop continuity, many questions about these deposits still remain. The objective of this work was a detailed sedimentological study, to discuss its implications on stratigraphy, in order to formulate depositional models that considered not only the sedimentary processes, but also factors such as paleofauna and paleoclimate. Applied methodology included fácies analysis, with the construction of 1:50 scale logs, identification and stratigraphic positioning of fossiliferous horizons, and the systematic sampling of mudstones for chemical analysis and calculation of chemical index of alteration. Additionally, a bibliographic study on local paleofauna was carried out for comparison and use in models. As a result, a new third-order sequence was identified, according to sedimentological, paleontological and structural criteria. Like the sequences previously proposed, it consists of conglomeratic sandstones bounded by an unconformity at the base, and overlain by siltstones. The proposition of the Santa Cruz Sequence, between Sequences I and II led to a nomenclature problem, resolved with the assignment of names (instead of numbers) to the sequences. For that, place names of the best exposures of each sequence were sought, and the names Pinheiros-Chiniquá, Candelária and Mata Sequences were proposed for Sequences I, II and III, respectively. Further work led to the discussion on the depositional environments of the Sequences Pinheiros-Chiniquá, Santa Cruz and Candelária. The basal portion of all the sequences was interpreted as deposited by ephemeral rivers with intra-channel mud and large intraclasts incorporated to the channel base. In the first two sequences the depositional system was a dry plain, without feeder channels and abundant paleosols. The dominance of silt fraction in metric, massive mudstone packages with modal peak in 0.031 mm suggests a fine-grained, wind-blown dust contribution as loess deposits reworked by sheetfloods. Sedimentologic, paleontologic and chemical indicators point towards an increase in the amount of water in the system, with the establishment of sheetflood-fed lakes where ephemeral deltas were formed. At the top of this Sequence an ephemeral fluvial system with unique features, such as the predominance of structureless sandstones, was identified. The analysis based on chemical index of alteration revealed that the climate during the deposition of the Santa Maria Supersequence did not change much throughout its deposition, maintaining an arid / semi-arid setting, with the tendency to more humid conditions to the top. The work of identifying the sedimentary units helped identify that the package formerly called Caturrita Formation was not what the literature described as such, leading to a reinterpretation of this unit and proposition of the Botucaraí Formation, a formal unit with well-defined stratotypes and defined age, with an characteristic fauna.
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Revisão sistemática do gênero Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae), com comentários sobre filogenia, biogeografia e paleoecologia de Caimaninae / Systematic revision of the Mourasuchus genus (Alligatoroidea, Caimaninae), with comments on the phylogeny, biogeography and paleoecology of Caimaninae

Cidade, Giovanne Mendes 09 June 2015 (has links)
Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae) é um táxon extinto de crocodilianos restrito ao Cenozoico da América do Sul. Representa um dos grupos de crocodilianos mais peculiares de todos os tempos, devido ao formato longo, largo e achatado de seu rostro (lembrando o bico de um pato) entre outras características. Apesar dessas peculiaridades, relativamente poucos trabalhos foram feitos sobre esse grupo. A maioria das descrições morfológicas dos fósseis do gênero são sucintas e breves, incluindo as dos holótipos de duas das quatro espécies a ele assinaladas: M. amazonensis e M. arendsi. Do mesmo modo, as diagnoses das quatro espécies também se mostram sucintas. Poucas também são as análises filogenéticas realizadas com Mourasuchus a maioria das quais, porém, recupera Orthogenysuchus olseni, do Eoceno dos Estados Unidos, como táxon-irmão de Mourasuchus, gerando um impasse biogeográfico. Além disso, a maneira exata pela qual Mourasuchus se alimentava, fazendo uso de seu peculiar rostro bico de pato, bem como seus itens alimentares, ainda não foram plenamente esclarecidos, ainda que algumas teorias tenham sido propostas na literatura. Assim, este trabalho se propôs a: oferecer uma re-descrição dos holótipos de M. amazonensis e M. arendsi; revisar as diagnoses das espécies e do próprio gênero; realizar uma análise filogenética investigando as relações das espécies entre si e do gênero, como um todo, em Caimaninae; investigar a relação de Orthogenysuchus olseni como táxon-irmão de Mourasuchus; elucidar o modo de forrageio e os itens alimentares consumidos pelo grupo. As re-análises das diagnoses das espécies revelaram que duas delas constituem, na verdade, espécies não-válidas, enquanto a análise de um novo material craniano descrito neste trabalho (MCNC-PAL-110-72V) revelou a existência de uma nova espécie de Mourasuchus, fazendo com que este trabalho reconheça três espécies válidas para o gênero. A análise filogenética revelou M. atopus como o táxon mais basal, enquanto M. amazonensis e a nova espécie proposta formam um clado mais derivado. Orthogenysuchus olseni não foi recuperado como táxon-irmão de Mourasuchus em nenhuma das análises, mas seu posicionamento ainda dentro de Caimaninae faz com que impasses biogeográficos permaneçam. Este trabalho defende que Mourasuchus coletava presas em grande quantidade usando a musculatura da parte de baixo de seu rostro uma alimentação coletora enquanto ainda não há evidências de que esses animais fariam uma filtração da massa alimentar coletada. É possível, também, que tal hábito tenha evoluído a partir do hábito alimentar durófago exibido por Caimaninae basais, especialmente o gênero Gnatosuchus. / Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae) is an extinct crocodilian taxon restricted to the Cenozoic of South America. It represents one of the most peculiar crocodilian groups of all time, due to the long, wide, flattened shape of its rostrum (resembling the beak of a duck), among other features. Regardless these peculiarities, relatively few works have been done about this group. Most of morphological descriptions of the fossils belonging to this genus are shot and brief, including those of two from the four species assigned to it: M. amazonensis and M. arendsi. Similarly, the diagnoses of all the four species are also very brief. The phylogenetic analyses involving Mourasuchus are also very few most of them, however, recover Orthogenysuchus olseni, from the Eocene of the United States, as Mourasuchus sister-taxon, creating a biogeographically problematic scenario. Furthermore, the exact way by which Mourasuchus feed itself, using its peculiar beak of duck rostrum, as well as its prey items, are yet to be determined, even though some proposals have already been made in the literature. As such, this work had the following objectives: offer a redescription of the holotypes of M. amazonensis and M. arendsi; re-evaluate the diagnoses of Mourasuchus species and the genus itself; perform a phylogenetic analysis to evaluate the relationships between Mourasuchus species and of this group, as a whole, within Caimaninae; evaluate the position of Orthogenysuchus olseni as a sister-taxon of Mourasuchus; elucidate the foraging tactics and the prey items consumed by this group. The re-evaluation of the diagnoses of the species revealed that two are in reality non-valid species, while the analysis of a new cranial material described in this work (MCNC-PAL-110-72V) revealed the existence of a new species of Mourasuchus, taking this work to recognize the existence of three valid species for the genus. The phylogenetic analysis recovered M. atopus as the basalmost taxon, while M. amazonensis and the new species proposed in this work form a more derived clade. Orthogenysuchus olseni was not recovered as a Mourasuchus sister-taxon in any of the analyses made, but its position still within Caimaninae maintains biogeographically problematic scenarios in this clade. This work defends that Mourasuchus collected a high number of prey items using the musculature between the lower jaws a collecting foraging tactic while there is still no evidence that these animals could perform a straining of the entire concentration of food it collected. It is possible, as well, that such habit may have evolved from the durophagous feeding habit of some basal Caimaninae, especially Gnatosuchus.
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Revisão sistemática do gênero Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae), com comentários sobre filogenia, biogeografia e paleoecologia de Caimaninae / Systematic revision of the Mourasuchus genus (Alligatoroidea, Caimaninae), with comments on the phylogeny, biogeography and paleoecology of Caimaninae

Giovanne Mendes Cidade 09 June 2015 (has links)
Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae) é um táxon extinto de crocodilianos restrito ao Cenozoico da América do Sul. Representa um dos grupos de crocodilianos mais peculiares de todos os tempos, devido ao formato longo, largo e achatado de seu rostro (lembrando o bico de um pato) entre outras características. Apesar dessas peculiaridades, relativamente poucos trabalhos foram feitos sobre esse grupo. A maioria das descrições morfológicas dos fósseis do gênero são sucintas e breves, incluindo as dos holótipos de duas das quatro espécies a ele assinaladas: M. amazonensis e M. arendsi. Do mesmo modo, as diagnoses das quatro espécies também se mostram sucintas. Poucas também são as análises filogenéticas realizadas com Mourasuchus a maioria das quais, porém, recupera Orthogenysuchus olseni, do Eoceno dos Estados Unidos, como táxon-irmão de Mourasuchus, gerando um impasse biogeográfico. Além disso, a maneira exata pela qual Mourasuchus se alimentava, fazendo uso de seu peculiar rostro bico de pato, bem como seus itens alimentares, ainda não foram plenamente esclarecidos, ainda que algumas teorias tenham sido propostas na literatura. Assim, este trabalho se propôs a: oferecer uma re-descrição dos holótipos de M. amazonensis e M. arendsi; revisar as diagnoses das espécies e do próprio gênero; realizar uma análise filogenética investigando as relações das espécies entre si e do gênero, como um todo, em Caimaninae; investigar a relação de Orthogenysuchus olseni como táxon-irmão de Mourasuchus; elucidar o modo de forrageio e os itens alimentares consumidos pelo grupo. As re-análises das diagnoses das espécies revelaram que duas delas constituem, na verdade, espécies não-válidas, enquanto a análise de um novo material craniano descrito neste trabalho (MCNC-PAL-110-72V) revelou a existência de uma nova espécie de Mourasuchus, fazendo com que este trabalho reconheça três espécies válidas para o gênero. A análise filogenética revelou M. atopus como o táxon mais basal, enquanto M. amazonensis e a nova espécie proposta formam um clado mais derivado. Orthogenysuchus olseni não foi recuperado como táxon-irmão de Mourasuchus em nenhuma das análises, mas seu posicionamento ainda dentro de Caimaninae faz com que impasses biogeográficos permaneçam. Este trabalho defende que Mourasuchus coletava presas em grande quantidade usando a musculatura da parte de baixo de seu rostro uma alimentação coletora enquanto ainda não há evidências de que esses animais fariam uma filtração da massa alimentar coletada. É possível, também, que tal hábito tenha evoluído a partir do hábito alimentar durófago exibido por Caimaninae basais, especialmente o gênero Gnatosuchus. / Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae) is an extinct crocodilian taxon restricted to the Cenozoic of South America. It represents one of the most peculiar crocodilian groups of all time, due to the long, wide, flattened shape of its rostrum (resembling the beak of a duck), among other features. Regardless these peculiarities, relatively few works have been done about this group. Most of morphological descriptions of the fossils belonging to this genus are shot and brief, including those of two from the four species assigned to it: M. amazonensis and M. arendsi. Similarly, the diagnoses of all the four species are also very brief. The phylogenetic analyses involving Mourasuchus are also very few most of them, however, recover Orthogenysuchus olseni, from the Eocene of the United States, as Mourasuchus sister-taxon, creating a biogeographically problematic scenario. Furthermore, the exact way by which Mourasuchus feed itself, using its peculiar beak of duck rostrum, as well as its prey items, are yet to be determined, even though some proposals have already been made in the literature. As such, this work had the following objectives: offer a redescription of the holotypes of M. amazonensis and M. arendsi; re-evaluate the diagnoses of Mourasuchus species and the genus itself; perform a phylogenetic analysis to evaluate the relationships between Mourasuchus species and of this group, as a whole, within Caimaninae; evaluate the position of Orthogenysuchus olseni as a sister-taxon of Mourasuchus; elucidate the foraging tactics and the prey items consumed by this group. The re-evaluation of the diagnoses of the species revealed that two are in reality non-valid species, while the analysis of a new cranial material described in this work (MCNC-PAL-110-72V) revealed the existence of a new species of Mourasuchus, taking this work to recognize the existence of three valid species for the genus. The phylogenetic analysis recovered M. atopus as the basalmost taxon, while M. amazonensis and the new species proposed in this work form a more derived clade. Orthogenysuchus olseni was not recovered as a Mourasuchus sister-taxon in any of the analyses made, but its position still within Caimaninae maintains biogeographically problematic scenarios in this clade. This work defends that Mourasuchus collected a high number of prey items using the musculature between the lower jaws a collecting foraging tactic while there is still no evidence that these animals could perform a straining of the entire concentration of food it collected. It is possible, as well, that such habit may have evolved from the durophagous feeding habit of some basal Caimaninae, especially Gnatosuchus.

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