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Detecção de HPV DNA em amostras de sangue, tecido perianal e gástrico por PapilloCheck Test e BioAnalyzer 2100Cândido da Silva, Aurelino 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As infecções causadas por papilomavírus humanos (HPV) destacam-se por sua
elevada frequência, implicações clínicas e interpessoais, além de serem identificadas como
fatores relacionados à oncogenese. A infeção pelo HPV é considerada uma doença
sexualmente transmissível relatada entre 10% a 20% da população adulta mundial. O HPV
DNA está prevalente em 2% a 68% dos adultos. O HPV é considerado o agente etiológico
essencial no desenvolvimento de neoplasias de colo uterino, que é a segunda causa mais
importante de mortes em mulheres. A infecção pelo HPV tem sido correlacionada também
com o câncer de anus, em 85% dos casos (Palesfsky, 1998), 35% a 50% dos casos de
cânceres de vulva, vagina e pênis e em 10% dos casos de neoplasias de laringe, trato
respiratório e digestivo (zur Hausen, 2009). O câncer gástrico é uma das principais causas de
óbitos em todo mundo. Sua heterogeneidade o transforma em modelo para estudos em
carcinogênese. A identificação de papilomavírus humano em neoplasias gástricas e
esofágicas sugere a possibilidade de seu envolvimento na oncogênese destas neoplasias.
Normalmente, amostras oriundas de biópsias diagnósticas e exéreses cirúrgicas são
inclusas em parafina para posterior estudo histopatológico. Estas amostras podem servir de
fonte para identificação genômica, através de técnicas adequadas.
A presente Tese buscou o desenvolvimento de uma nova técnica de identificação de
genes a partir de materiais biológicos conservados em parafina. Foram utilizadas amostras
provenientes de pacientes portadores de adenocarcinoma gástrico e carcinoma epipermóide
perianal. Os fragmentos do gene da proteína viral L1 foram amplificados através de PCR
com o primer GP5+/6+ e o primer MY09/11, identificados com o uso dos equipamentos
Bioanalyzer e Papillocheck. A técnica desenvolvida demonstrou-se eficiente na identificação
do gene da proteína viral L1, em amostras fixadas em parafina
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