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Bioestratigrafia dos tentaculitóidea no flanco oriental da Bacia do Paraná e sua ocorrência na América do Sul (Ordoviciano-Devoniano) / Not available.Ciguel, Jose Henrique Godoy 29 May 1989 (has links)
A microestrutura esqueletal foliada ocorrente na concha dos tentaculitóideos, além de aspectos relacionados à filogenia, permitem aventar a hipótese de que o grupo possui um ancestral comum com os cafalópodos, durante o Cambriano Superior. Já, a partir do Ordoviciano exibem uma evolução paralela, porém com convergência adaptativa com os representantes da Classe Cephalopoda. Os tentaculitóideos ocorrem na América do Sul, do Ordoviciano ao Devoniano. No entanto, o grupo não tem sido utilizado com fins bioestratigráficos, a exemplo de várias bacias de outros continentes. O estudo dos tentaculitóideos provenientes da Argentina (Formações Trapiche, Mogotes Negros, Los Espejos e Salar Del Rincón), Bolívia (Formações Pizarras Cordillera Real, Catavi e Icla), Brasil (Formações Trombetas e Ponta Grossa), Paraguai (Formações Vargas Pena e Cariay), Peru (Formação Excelsior) e Uruguai (Formações Cordobés e La Paloma), demonstraram diversidade a nível genérico. Entre os gêneros registrados pela primeira vez na América do Sul, tem-se: Uniconus (2 espécies; 1 nova e 1 redefinida), Multiconus (1 espécie nova), Heteroctenus (2 espécies novas), Turmalites (1 espécie nova), Nowakia (1 espécie nova), Paranowakia (2 espécies novas), Variella (1 espécie nova), Homoctenus (9 espécies novas), Seretites (3 espécies novas e 1 redefinida), Dmitriella (2 espécies novas). A presença de Styliolina (2 espécies novas) era duvidosamente referida como ocorrente e Tentaculites (20 espécies novas, 2 se mantêm), que possuíam o registro comprovado no continente. A potencialidade na utilização dos tentaculitóideos como guias bioestratigráficos ficou melhor evidenciada no flanco oriental da Bacia do Paraná (Formação Ponta Grossa), onde os estudos se desenvolveram com minucioso controle de campo e laboratório. Para essa região foram estabelecidas Cenozonas, Zonas de Amplitude concorrente e Zonas de Apogeu a partir de 31 seções colunares descritas, entre as quais, 19 são utilizadas no presente trabalho. As Cenozonas são denominadas pelos algarismos 1, 2, 3 e 4. As Zonas de Amplitude Concorrente são: U. crotalinus e T. gorceixensis; T. clarkensis, H. barbosensis e H. carvalhensis; e T. brannerensis e S. jaculus. As Zonas de Apogeu; U. crotalinus e S. jaculus. Esta proposta de bio- e cronoestratigrafia para a faixa aflorante da Formação Ponta Grossa no Estado do paraná, corrobora em parte com a bioestratigrafia da unidade baseada em polimorfos. A idade da formação, conforme a distribuição dos tentaculitóideos, situar-se-ia entre Zlichoviano e o Frasniano. Em termos paleoclimático os tentaculitóideos sugerem a existência de águas mais frias no flanco oriental em relação ao setentrional. Paleogeograficamente atestam a distribuição mundial dos mares devonianos que ultrapassou os limites da Província Malvinocáfrica, concomitantemente a ampla irradiação adaptativa do grupo. Biogeograficamente, nesta província, tem-se a presença de gêneros ocorrentes em outras regiões. As espécies, tem registro regional e provavelmente evoluíram por diferenciação ou por diversificação. A presença dos icnofósseis e assembléias fossilíferas sugerem um ambiente deposicional para a formação, como situado entre a região litorânea e o sublitoral externo. A profundidade máxima dificilmente excederia 90 metros. Maa, as icnofácies, fauna e estruturas deposicionais, sugerem o predomínio do ambiente sublitoral interno, com a lâmina d\'água situando-se entre 40 e 60 metros de profundidade. Os fósseis exibem uma mescla de elementos faunísticos e limites difusos, dificultando sobremaneira o estabelecimento de comunidades estanques. Apenas os lingulídeos mostram indícios de comunidade, a qual, deve ser precedida pela identificação das tanatocenoses e tafocenoses, mesmo assim, possuem amplas recorrências. A partir da distribuição cronológica dos fósseis coniformes, faz-se proposta preliminar da amplitude dos tentaculitóideos, para os seis países sul-americanos mencionados. / The foliated skeletal microstructure of the shell of tentaculitoids, as well as aspects related to phylogeny, suggests that the group possessed a common Late Cambrian ancestor with the cephalopods. From the Ordovician onwards they exhibit a parallel evolution with adaptive convergence with representatives of the Class Cephalopoda. The tentaculitoids occur in South America from the Ordovician to the Devonian. However, the group has not been used for biostratigraphic purposes, as it has been in various basins on other continents. The study of tentaculitoids occurring in Argentina (Trapiche, Mogotes Negros, Los Espejos and Salar del Rincón Formations), Bolívia (Pizarras Cordillera Real, Catavi and Icla Formarions), Brazil (Trombetas and Ponta Grossa Formations), Paraguay (Vargas Pena and Cariay Formations), Peru (Excelsior Formation), and Uruguay (Cordobés and La Paloma Formations) demonstrated diversity at generic level. Genera registered for the first time in South América include: Uniconus (2 species; 1 new and 1 redefined), Multiconus (1 new species), Turmalites (1 new species), Nowakia (1 new species), Heteroctenus ( 2 new species), Paranowakia (2 new species), Variella (1 new species), Homectenus (9 new species), Seretites (3 new species and 1 redefined), Dmitriella (2 new species). The presence of Styliolina is here confirmed and two new species are created. Tentaculites (22 species, of which 20 are new), has the broadest geographic and temporal record on the continent. The potential for the utilisation of tentaculitoids as biostratigraphic guides is best shown on the eastern flank of the Paraná Basin (Ponta Grossa Formation), where studies were undertaken with detailed field and laboratory control. Cenozones were stablished for this region, as well as Concurrent Range Zones and Acme Zones, with 31 columnar section described, 19 of which are presented here. The Cenozones are designated by the numbers 1, 2, 3, and 4 in ascending order. The three Concurrent Range Zones are the U. crotalinus and T. gorceixensis Zone the T. clarkensis, H. barbosensis and H. carvalhensis Zone and the T. brannerensis and S. jaculus Zone. The two Acme Zones are the U. crotalinus and S. jaculus zones. This proposal for the bio- and chronostratigraphy of the outcrop belt of the Ponta Grossa Formation in the State of Paraná agrees in part with the biostratigraphy of the unity based upon palynomorphs. The age of the formation, according to the distribution of the tentaculitoids, is Zlichovian to Frasnian. In paleoclimatic terms, the tentaculitoids suggest the existence of cold waters on the eastern flank in relation to the northern flank. Palaegeographically, they attest both to the widespread distribution of Devonian seas and to the great adaptive radiation of the group, which surpassed the limits of Malvinokaffric Realm. Biogeographically, genera occur in this realm which are known from other regions. Species are more limited regionally and probably evolved by differentiation and diversification. The presence of ichnofossils and fossil assemblages suggest a depositional environment for the Ponta Grossa Formation located in the litoral to the outer sublitoral regions. The maximum depth most probably did not exceed 90 metres. Moreover, the ichnofacies, fauna and depositional structures suggest the predominance of an inner sublittoral environment, located between 40 and 60 metres depth. The fossils show a mixture of faunal elements with poorly-defined community limits, making the certain identification of communities extremely difficult. Only the lingulids allow for the identification of thanatocoenoses and taphocoenoses, both of which recur commonly in the sequence. From the chronological distribution of these coniform fossils, a preliminary proposal for the range of the tentaculotoids is made for six above-mentioned South American countries.
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Flora da Formação Rio Bonito do Estado do Paraná / Not available.Rösler, Oscar 22 March 1972 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo geral sobre as formas de vegetais fósseis que ocorrem na Formação Rio Bonito no Estado do Paraná. São descritas quatro espécies novas: Sphenophyllum brasiliensis, Annularia readi, A. occidentalis e Asterotheca derbyi. Verificou-se que Pecopteris cambuhyensis Read e P. pedrasica Read correspondem a frondres estéreis de uma só espécie A. campuhyensis (Read) n. comb. As demais espécies são submetidas a um estudo crítico, com base no exame das coleções organizadas com essa finalidade. Uma lista da composição florística dessas camadas é elaborada. Essa composição revelou-se muito peculiar em relação às demais conhecidas para a Bacia do Paraná. Entre as diferentes ocorrências no Gondwana, essa associação apresenta maior afinidade com a flora permiana da Patagônia. Notou-se grande abundância de formas \"nórdicas\", representadas principalmente por Asterotheca, além de Sphenophyllum, Annularia, Pecopteris e Sphenopteris. Considera-se aspectos ligados a possíveis antigos fluxos migratórios dessas formas. É sugerida a idade permiana inferior para a base da Formação Rio Bonito. Considerações sobre a gênese das camadas que contêm a flora estudada são feitas neste trabalho. / Not available.
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Lignitafofloras permianas da Bacia do Paraná, Brasil (estados de São Paulo e Santa Catarina) / not availableMussa, Diana 09 August 1982 (has links)
Os espécimes de lenho fóssil concentram grande potencial de informações, seja sobre o ambiente de vida da planta, seja sobre o ambiente de sedimentação. Daí resultou o enfoque inicial sob o prisma da tafonia e, posteriormente, sob o prisma da anatomia, sistemática e ecológica. Com isso procurou-se a montagem de um único método de estudo voltado somente para os lenhos fósseis. os resultados do estudo tafonômico são preliminares. Representam um ensaio do método, a partir da premissa de que o tempo de vida da planta, a sedimentação das respectivas seqüências e, no mínimo, os primeiros eventos da fossilização, transcorreram nos limites de um mesmo ciclo deposicional. Da mesma maneira, os mesmos agentes que atuaram durante o referido ciclo interferiram sobre a planta, em vida, e \"post mortem\", durante as fases da fossilização. As correspondências existentes mereceram averiguações. Até o presente as investigações paleoanatômicas eram conduzidas da mesma maneira que para os lenhos recentes, resultando uma lacuna no terreno da estratigrafia e a polarização no campo da sistemática formal. Os resultados do estudo tafonômico deixam entrever sua profícua aplicabilidade no campo da bioestratigrafia. As gerações cristalinas formadas sobre as paredes celulares, durante a permineralização, refletem as condições diagenéticas da bacia de deposição; os caracteres anatômicos de maior realce, no plano lenhoso dos espécimes, refletem as condições ambientais da bacia, durante o tempo de vida da planta. Foram investigadas amostras representativas desde as oriundas das camadas Capivari às procedentes da Formação Estrada Nova, sob o prisma da tafonomia. De maneira geral as texturas cristalinas presentes complementaram informações disponíveis sobre o ambiente de sedimentação das respectivas formações. As averiguações sobre a anatomia ecológica confirmam, de modo razoável, as idéias existentes sobre o ambiente deposicional da bacia ) durante os ciclos questionados. Em caso de contradições entre as correspondências aventadas é possível admitir o retrabalhamento e o transporte do espécime, portanto, sua exclusão das avaliações. Quanto às conclusões bioestratigráficas observa-se, \'a priori\', correlações sugestivas entre as associações lignitafoflorísticas das Formações Irati (Brasil), Barakar (Índia) e White Band (SW africano); de modo incompleto, por falta de estudos estatísticos do lenho, entre as formações Estrada Nova (Brasil), Raniganj (Índia) e, pelo menos parcialmente, Ecca (SW africano). Com respeito aos estudos anatômicos também se fez a reformulação dos métodos de investigação. Esta apóia-se em resultados, muitas vezes inabordados ou esquecidos, de anatomistas mais antigos como Van Tieghem (1872), Chauvenau (1911), entre outros, cujos conceitos, no que toca ao estelo das plantas fósseis, nortearam de maneira fundamental as determinações ora discutidas. Dessa abordagem resultou a revisão dos estudos existentes sobre lignispécimes permianos da Bacia do Paraná e gondvânicos em geral. Resultou, também, uma chave de determinação a qual congregou os morfogêneros, por grupos, de acordo com as feições de maior destaque presentes no estelo. A apreciação e a crítica concernentes aos morfogêneros dos respectivos grupos compreende, na verdade, o desenvolvimento metodológico pelo qual se orientou nas determinações sistemáticas. Da presente revisão resultou a proposição de vários novos taxa. Da formação Rio Bonito foram descritos os novos morfogêneros Schopfiicaulia nov.gen., Catarinopitys nov.gen e Solidoxylon nov.gen. Com respeito à formação Irati foram reconhecidos Kraeuselpitys nov.gen., Paulistoxylon nov.gen., Paranaseptoxylon nov.gen., Atlanticoxylon nov.gen. e Petalopitye nov.gen.. As demais formas descritas compreendem espécies novas de morfogêneros conhecidos em publicações. Absteve-se de descrever amostras concernentes ) a espécies já conhecidas dos respectivos morfogêneros, a não ser nos casos em que se tornou útil a sua inclusão para efeito de emendas ou de melhores esclarecimentos quanto à anatomia. A relação das novas espécies descritas consta da Tabela 22 do texto. / not available
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Aspectos geoquímicos de rios da bacia do Paraná / Not availableSzikszay, Mária 01 April 1972 (has links)
Os rios da bacia hidrográfica do Paraná drenam uma área de 1.510.000 km2, considerada a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil. A falta de estudos sobre a composição química das águas dos rios brasileiros, levou-nos à realização da presente pesquisa. A região sendo razoavelmente conhecida do ponto de vista geológico, facilita certos tipos de intepretação e permite um maior relacionamento entre dados de composição das soluções com a litologia. Outra vantagem que encontramos na realização deste trabalho, foi a existência na área, de muitos pontos de observação, com medidas de vazão dos rios, como também estações meteorológicas, cujos dados sobre precipitações são de grande importância no estudo da quantidade de sais dissolvidos nas águas dos rios. / Not available
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Contribuição para ao estudo do Devoniano paranaense / Not availablePetri, Setembrino 11 March 1948 (has links)
O Devoniano ocorrente nos Estados do Paraná e São Paulo, Brasil, é de longa data conhecido; contudo os dados sobre a sua estratigrafia são até hoje escassos. Particular atenção foi ultimamente dada a este problema, considerando além das regiões clássicas, mais uma nova, Lambedor, que só se tornou conhecida como fossilífera em 1946. Os resultados obtidos permitem considerar acima do arenito basal afossilífero Furnas, camadas de transição com fósseis escassos, consistindo, na vila de Tibagi, de pequenas intercalações de folhelho em arenito grosseiro, o qual se torna argiloso e fossilífero mais no topo. Em Jaguariaíva, estas camadas são constituídas de siltito, passando superiormente a arenito fino, ambos fossilíferos. Estas camadas de transição são seguidas por folhelhos fossilíferos com intercalações arenosas - formação Ponta Grossa. A descoberta nas secções de Tibagi e Lambedor, de repetições de arenito litológica e faunisticamente comparáveis a um arenito colocado anteriormente no topo da formação Ponta Grossa com o nome de arenito de Tibagi, e a ausência do mesmo em Jaguariaíva, onde afloram quase 100 metros de sedimentos fossilíferos, indica a natureza restrita do mesmo. Acima do arenito de Tibagi e do folhelho intercalado, segue uma seqüência de folhelhos fossilíferos, a qual, em Lambedor, é capeada por siltito com intercalações de arenito com fósseis devonianos. Este arenito parece ter uma ocorrência muito local e restrita. Sobre este arenito devoniano em Lambedor e sobre o folhelho sotoposto em Tibagi, ocorre uma seqüência de arenitos grosseiros afossilíferos com intercalações de arenito mais fino e com estratificação cruzada e formando escarpas. Este arenito é um tanto parecido com o Furnas, e a ele equiparado por uns, evocando para isto falhas hipotéticas e por outros colocado no topo do Devoniano, com o nome de arenito Barreiro, e por outros ainda no Carbonífero (Série Itararé-Tubarão). As seguintes razões permitem considerá-lo como pertencente à base da série Itararé-Tubarão (Série Carbonífera com parte dos sedimentos de origem glacial ou flúvio-glacial): 1) - Grandes seixos angulares na base, em Tibagi. 2) - Varvito na base, intercalado em arenito, em Lambedor. 3) - Seixos angulares e estriados no meio da massa arenítica, em Lambedor. 4) - Disconformidade indicada pela posição deste arenito respectivamente sobre o siltito superior devoniano, arenito fácies Tibagi e sobre folhelho devoniano acima ou abaixo deste arenito, em Lambedor. Certas variações faunísticas, pelo menos em parte, apenas de natureza geográfica, foram notadas nas 4 principais localidades: - Ponta Grossa, Tibagi, Lambedor e Jaguariaíva. Minuciosos perfis geológicos com a discriminação dos fósseis por camada, foram feitos e a maioria da fauna devoniana descrita por Clarke (1913), e outros autores, teve a sua distribuição estratigráfica, pelo menos parcialmente esclarecida. / Not available
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Lignitafofloras permianas da Bacia do Paraná, Brasil (estados de São Paulo e Santa Catarina) / not availableDiana Mussa 09 August 1982 (has links)
Os espécimes de lenho fóssil concentram grande potencial de informações, seja sobre o ambiente de vida da planta, seja sobre o ambiente de sedimentação. Daí resultou o enfoque inicial sob o prisma da tafonia e, posteriormente, sob o prisma da anatomia, sistemática e ecológica. Com isso procurou-se a montagem de um único método de estudo voltado somente para os lenhos fósseis. os resultados do estudo tafonômico são preliminares. Representam um ensaio do método, a partir da premissa de que o tempo de vida da planta, a sedimentação das respectivas seqüências e, no mínimo, os primeiros eventos da fossilização, transcorreram nos limites de um mesmo ciclo deposicional. Da mesma maneira, os mesmos agentes que atuaram durante o referido ciclo interferiram sobre a planta, em vida, e \"post mortem\", durante as fases da fossilização. As correspondências existentes mereceram averiguações. Até o presente as investigações paleoanatômicas eram conduzidas da mesma maneira que para os lenhos recentes, resultando uma lacuna no terreno da estratigrafia e a polarização no campo da sistemática formal. Os resultados do estudo tafonômico deixam entrever sua profícua aplicabilidade no campo da bioestratigrafia. As gerações cristalinas formadas sobre as paredes celulares, durante a permineralização, refletem as condições diagenéticas da bacia de deposição; os caracteres anatômicos de maior realce, no plano lenhoso dos espécimes, refletem as condições ambientais da bacia, durante o tempo de vida da planta. Foram investigadas amostras representativas desde as oriundas das camadas Capivari às procedentes da Formação Estrada Nova, sob o prisma da tafonomia. De maneira geral as texturas cristalinas presentes complementaram informações disponíveis sobre o ambiente de sedimentação das respectivas formações. As averiguações sobre a anatomia ecológica confirmam, de modo razoável, as idéias existentes sobre o ambiente deposicional da bacia ) durante os ciclos questionados. Em caso de contradições entre as correspondências aventadas é possível admitir o retrabalhamento e o transporte do espécime, portanto, sua exclusão das avaliações. Quanto às conclusões bioestratigráficas observa-se, \'a priori\', correlações sugestivas entre as associações lignitafoflorísticas das Formações Irati (Brasil), Barakar (Índia) e White Band (SW africano); de modo incompleto, por falta de estudos estatísticos do lenho, entre as formações Estrada Nova (Brasil), Raniganj (Índia) e, pelo menos parcialmente, Ecca (SW africano). Com respeito aos estudos anatômicos também se fez a reformulação dos métodos de investigação. Esta apóia-se em resultados, muitas vezes inabordados ou esquecidos, de anatomistas mais antigos como Van Tieghem (1872), Chauvenau (1911), entre outros, cujos conceitos, no que toca ao estelo das plantas fósseis, nortearam de maneira fundamental as determinações ora discutidas. Dessa abordagem resultou a revisão dos estudos existentes sobre lignispécimes permianos da Bacia do Paraná e gondvânicos em geral. Resultou, também, uma chave de determinação a qual congregou os morfogêneros, por grupos, de acordo com as feições de maior destaque presentes no estelo. A apreciação e a crítica concernentes aos morfogêneros dos respectivos grupos compreende, na verdade, o desenvolvimento metodológico pelo qual se orientou nas determinações sistemáticas. Da presente revisão resultou a proposição de vários novos taxa. Da formação Rio Bonito foram descritos os novos morfogêneros Schopfiicaulia nov.gen., Catarinopitys nov.gen e Solidoxylon nov.gen. Com respeito à formação Irati foram reconhecidos Kraeuselpitys nov.gen., Paulistoxylon nov.gen., Paranaseptoxylon nov.gen., Atlanticoxylon nov.gen. e Petalopitye nov.gen.. As demais formas descritas compreendem espécies novas de morfogêneros conhecidos em publicações. Absteve-se de descrever amostras concernentes ) a espécies já conhecidas dos respectivos morfogêneros, a não ser nos casos em que se tornou útil a sua inclusão para efeito de emendas ou de melhores esclarecimentos quanto à anatomia. A relação das novas espécies descritas consta da Tabela 22 do texto. / not available
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Flora da Formação Rio Bonito do Estado do Paraná / Not available.Oscar Rösler 22 March 1972 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo geral sobre as formas de vegetais fósseis que ocorrem na Formação Rio Bonito no Estado do Paraná. São descritas quatro espécies novas: Sphenophyllum brasiliensis, Annularia readi, A. occidentalis e Asterotheca derbyi. Verificou-se que Pecopteris cambuhyensis Read e P. pedrasica Read correspondem a frondres estéreis de uma só espécie A. campuhyensis (Read) n. comb. As demais espécies são submetidas a um estudo crítico, com base no exame das coleções organizadas com essa finalidade. Uma lista da composição florística dessas camadas é elaborada. Essa composição revelou-se muito peculiar em relação às demais conhecidas para a Bacia do Paraná. Entre as diferentes ocorrências no Gondwana, essa associação apresenta maior afinidade com a flora permiana da Patagônia. Notou-se grande abundância de formas \"nórdicas\", representadas principalmente por Asterotheca, além de Sphenophyllum, Annularia, Pecopteris e Sphenopteris. Considera-se aspectos ligados a possíveis antigos fluxos migratórios dessas formas. É sugerida a idade permiana inferior para a base da Formação Rio Bonito. Considerações sobre a gênese das camadas que contêm a flora estudada são feitas neste trabalho. / Not available.
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Interpretação ambiental da formação Ponta Grossa na parte central da Bacia do Paraná: um estudo de subsuperfície / Not available.Mirian Nobile Diniz 17 April 1986 (has links)
Neste trabalho, são interpretados ambientes deposicionais da Formação Ponta Grossa (Bacia do Paraná) na sub-bacia devoniana sul, com base em perfis elétricos e radioativos (raios gama), testmunhos e amostras de calha de poços perfurados pelo PAULIPETRO - Consórcio CESP/IPT, no oeste do Estado de São Paulo e na porção centro-oeste do Estado do Paraná. Na região do Pontal do Paranapanema (SP), e sul do Alinhamento Estrutural de Guapiara, a unidade pode ser dividida em duas fácies fundamentais: a subseqüência inferior, de caráter pelítico, marinho raso, trangressivo, incluindo relativa estabilidade ou lenta elevação do nível do mar, e a superior, dominantemente silítico-arenosa, de padrão regressivo, devendo corresponder a pequenos deltas do tipo dominado por marés e a depósitos associados sob condições da mesomaré, com aparente registro de canais de maré e sem a formação de ilhas-barreiras (similar ao modelo de sedimentação recente para a costa da Alemanha, Mar do Norte). Admite-se um ambiente semi-restrito de sedimentação, como o de baía, extensa, condicionado pela atuação do Alinhamento de Guapiara - mais efetiva para a subseqüência superior, e com área-fonte, provavelmente, a leste-nordeste. No Estado do Paraná, caracterizam-se, litologicamente, três intervalos estratigráficos informais: a subseqüência inferior, com depósitos pelíticos, de origem transgressiva, em ambiente de plataforma rasa: a média, mais síltica, com intercalações de bancos arenosos e padrão geral progradacional, no perfil de raios gama, demonstrando pequenos ciclos transgressivos, e fonte principal de sedimentos a oeste-sudoeste; e a subseqüência superior, distinguindo-se da inferior pela maisor proporção de níveis arenosos, com feições transgressivas, oscilatórias e sedimentação em águas calmas ou mais agitadas (zonas inframaré de maior profundidades a intrama\'re inferior), possivelmente, com área-fonte também de nordeste. Na faixa ) centro-oeste do Estado do Paraná, a subseqüência média poderia representar a parte submersa de delta assimétrico formado pela interação de suprimento de sedimentos fluviais (orientado para nordeste, região do depocentro, área de Apucarana, PR - prodelta) e de efeitos de marés, talvez de ação de ondas, subordinadamente. Supõem-se condições interdeltaicas de macromaré, com sistemas, perpendiculares à costa, de \"barras\" arenosas, espessando-se para leste, segundo provável fluxo das marés. Para esses depósitos arenosos - marcantes na parte superior da subseqüência - a ampla distribuição geográfica, associada à espessura pequena ou média (até pouco menos de 40m), são sugestivas de declividade suave de uma plataforma extensa e tectonicamente mais estável para a borda oeste da sub-bacia, e de aporte rápido de sedimentos. A erosão de praticamente toda a subseqüência superior, em algumas seções do estado do Paraná (poços 1-CS-2-PR, 1-PT-1-PR, 1-RS-1-PR), durante a fase pré-carbonífera, bem como, a expressiva espessura ocasional da subseqüência inferior (poços 1-CA-3-PR, 1-RS-1-PR), evidenciaram uma subcompartimentação da bacia devoniana, com significativo controle tectônico sobre a sedimentação da Formação Ponta Grossa, em certas áreas. Em direção ao centro-leste/nordeste do estado do Paraná, fora da área estudada, pode ocorrer gradiente acentuado por falhamentos locais, como indicam o rápido espessamento de partes da unidade (poços 1-CA-3-PR, 1-CA-1-PR) e o registro de litologias atípicas, por exemplo, acórseos líticos, às vezes, mais grosseiros, no poço 1-R-1-PR, da PETROBRÁS. / In this dissertation, depositional environments of the Ponta Grossa Formation in the southern Devonian sub-basin of the para Paraná Basin have been interpreted on the basis of well logs, cores and cuttings from wells drilled by PAULIPETRO (CESP/IPT Consortium) in western São Paulo and central and western Paraná, Brazil. In the region of Pontal do Paranapanema (SP), just south of the Guarapiara Structural Alignment, this formation may be divided into two basic facies: a lower shallow marine, transgressive pelitic sub-sequence, evidencing local conditions of relative stabitity and slow rise in sea level; and an upper predominantly sandy-silty, regressive sub-sequence, probably corresponding to small, tide-dominated deltas and associated mesotidal deposits, including tidal channels, but lacking typical- barrier islands (similar to present-day sedimentation in German Bay, North Sea). It is thought that sedimentation took place within a geographical]y restricted environment, such as a large bay, and was controlled by the positive action of the Guapiara Alignment, especially with regard to the upper sub-sequence. The probable source of the sediments was located to the east-northeast. For sections in Paraná, three informal lithological units have been characterized: the lowest sub-sequence consists of trans gressive pelites deposited on a shallow platform (shelf-mud) ; the middle sub-sequence, which is siltier with sandy intercalations, exhibits a progradational pattern interrupted by lesser transgressive cycles (as interpreted from the gamma-ray log), and was supplied by sediments from the west-southwest and the uppermost sub-sequence, distinguishable from the basal one by its greater number of sandy intercalations, shows an oscillating pattern of transgressive sedimentation and changes in environmental energy which represents deeper subtidal to lower intertidal zones of á marine shelf sequence, with sediments possibly also derived from the northeast. Towards central-western Paraná area, between the rivers Ivai and Piquiri, the middle sub-sequence apparently represents the submerged part of an asymmetrical delta formed by the interaction of fluvial sediment supply and tidal effects and possibly, wave action, to a lesser degree. Associated with this there was an interdeltaic macrotidal system of linear sand ridges perpendicular to the paleocoast and thickening eastward in the direction of the probable tidal currents. Prodelta deposits apparently occur to the northeast, near Apucarana (PR), in the region of the depocenter. The great areal distribution and moderate to narrow thickness of the sandy deposits characteristic of the upper-part of the middle sub-sequence, suggest a gentle gradient over a broad platform tectonically more stable towards the western border of the sub-basin, and a rap id influx of sediment. Pre-Carboniferous erosion of practically aII the upper sub--sequence in some Paraná sections, as well as the occasional thickening of the lowest sub-sequence, comprises evidence of compartmentalization (by faulted blocks) of the basin and local significant tectonic control of the sedimentation. Towards east and northeast in Paraná, outside the study area, atypical lithologies (e.g. lithic arkoses) and rapid thickening of parts of the section suggest a steeper gradient (local slopes) controlled by faults.
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Contribuição para ao estudo do Devoniano paranaense / Not availableSetembrino Petri 11 March 1948 (has links)
O Devoniano ocorrente nos Estados do Paraná e São Paulo, Brasil, é de longa data conhecido; contudo os dados sobre a sua estratigrafia são até hoje escassos. Particular atenção foi ultimamente dada a este problema, considerando além das regiões clássicas, mais uma nova, Lambedor, que só se tornou conhecida como fossilífera em 1946. Os resultados obtidos permitem considerar acima do arenito basal afossilífero Furnas, camadas de transição com fósseis escassos, consistindo, na vila de Tibagi, de pequenas intercalações de folhelho em arenito grosseiro, o qual se torna argiloso e fossilífero mais no topo. Em Jaguariaíva, estas camadas são constituídas de siltito, passando superiormente a arenito fino, ambos fossilíferos. Estas camadas de transição são seguidas por folhelhos fossilíferos com intercalações arenosas - formação Ponta Grossa. A descoberta nas secções de Tibagi e Lambedor, de repetições de arenito litológica e faunisticamente comparáveis a um arenito colocado anteriormente no topo da formação Ponta Grossa com o nome de arenito de Tibagi, e a ausência do mesmo em Jaguariaíva, onde afloram quase 100 metros de sedimentos fossilíferos, indica a natureza restrita do mesmo. Acima do arenito de Tibagi e do folhelho intercalado, segue uma seqüência de folhelhos fossilíferos, a qual, em Lambedor, é capeada por siltito com intercalações de arenito com fósseis devonianos. Este arenito parece ter uma ocorrência muito local e restrita. Sobre este arenito devoniano em Lambedor e sobre o folhelho sotoposto em Tibagi, ocorre uma seqüência de arenitos grosseiros afossilíferos com intercalações de arenito mais fino e com estratificação cruzada e formando escarpas. Este arenito é um tanto parecido com o Furnas, e a ele equiparado por uns, evocando para isto falhas hipotéticas e por outros colocado no topo do Devoniano, com o nome de arenito Barreiro, e por outros ainda no Carbonífero (Série Itararé-Tubarão). As seguintes razões permitem considerá-lo como pertencente à base da série Itararé-Tubarão (Série Carbonífera com parte dos sedimentos de origem glacial ou flúvio-glacial): 1) - Grandes seixos angulares na base, em Tibagi. 2) - Varvito na base, intercalado em arenito, em Lambedor. 3) - Seixos angulares e estriados no meio da massa arenítica, em Lambedor. 4) - Disconformidade indicada pela posição deste arenito respectivamente sobre o siltito superior devoniano, arenito fácies Tibagi e sobre folhelho devoniano acima ou abaixo deste arenito, em Lambedor. Certas variações faunísticas, pelo menos em parte, apenas de natureza geográfica, foram notadas nas 4 principais localidades: - Ponta Grossa, Tibagi, Lambedor e Jaguariaíva. Minuciosos perfis geológicos com a discriminação dos fósseis por camada, foram feitos e a maioria da fauna devoniana descrita por Clarke (1913), e outros autores, teve a sua distribuição estratigráfica, pelo menos parcialmente esclarecida. / Not available
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Determinação de biomassa e carbono em povoamentos de araucária angustifolia (Bert.) O. Ktze em Caçador, Santa Catarina /Tomaselli, Amador, 1949-, Nakajima, Nelson Yoshihiro, 1958-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. January 2005 (has links) (PDF)
Orientador: Nelson Yoshihiro Nakajima. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Tecnológicas, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental.
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