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Sistemática de Kapala Cameron, 1884 (Hymenoptera: Chalcidoidea: Eucharitidae).Schoeninger, Karine 30 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Kapala Cameron, 1884 is widespread throughout the Neotropical region, except for Chile and a
disjunct species is found in Central Africa and Madagascar. The need for a review of the Kapala
species was observed from their original descriptions, which are extremely succinct, resulting in
many misidentifications. The vast majority of descriptions mention coloration, which is extremely variable; the presence of two long spines, flabellate antennas in males and mesoscuto high and convex. These characteristics are common to all species making identification of their species almost impossible. Despite this, the greatest difficulty found within the group is its high intraspecific variation, but at the same time highly conserved. This is the first attempt to revise known species, to describe new taxa, and to establish a baseline for genus taxonomy. In addition, a new phylogenetic proposal for Kapala is provided. In Chapter I, based on the examination of the species-type and complementary material, we redescribe the type species of the genus and establish the limits of valid species; four synonyms were performed, K. atrata (Walker, 1862) n. syn. and K. surgens (Walker, 1862) n. syn. was synonimized with K. flabellata (Fabricius, 1804), K. striaticeps (Cameron, 1913) n. syn. was synonymized with K. inexagens (Walker, 1862) and K. sulcifacies (Cameron, 1904) n. syn. was synonymized with K. romandii (GuérinMeneville, 1845); three lectotypes were designated: K. cynipsea (Walker, 1862) pres. desig., K.inexagens(Walker, 1862) pres. desig. and K. terminalis (Ashmead, 1892) pres. desig., and seven species had males associated with females. Seven new species are described: K. confusa n. sp., K. corcovata n. sp., K. genistriata n. sp., K. gracilispina n. sp., K. haplospinosa n. sp., K. jalisca n. sp. e K. spinaepplanata, and an identification key for all species is provided. In Chapter II, a phylogenetic study based on morphological and molecular data was performed with the objective of testing Kapala monophyly and the relationships among its species. For this purpose, 61 characters related to external morphology were analyzed. For the molecular analyzes, parts of five gene regions were amplified: 18S, 28S-D2, 28S-D3-D5, COI-nj and COII. As a result, it was verified in all morphological and molecular analyzes that Kapala is paraphyletic, divided into three species complexes, which in turn are divided by groups of different genera. In chapter III, the iridicolor species complex was reviewed, as well as a molecular phylogeny based on 5 genes, 3 nuclear and 2 ribosomal genes. Six species were recognized within the iridicolor complex, including K. iridicolor described by Cameron (1904) and five new species: K. cavicornis n. sp., K. ceciliae n. sp., K. ipa n. sp., K. longicornis n. sp. and K. parairidicolor n. sp. In addition, a diagnosis of the K. iridicolor complex is provided, as well as an identification key for the species. In chapter IV, a review of the furcata species complex and a molecular phylogeny was performed, with three new species being recognized: K. deltalis n. sp., K. parafurcata n. sp. And K. quasimodo n. sp. In addition, a diagnosis for the furcata complex is provided, as well as a key identification for its species. In Chapter V, as a basis in morphological and molecular phylogeny, two new genera are described for the family Eucharitidae, Ecarinata n. gen. and Torquata n. gen. A revised and updated key is provided for the Neotropical genera of Eucharitidae. / Kapala Cameron, 1884 é amplamente difundido em toda a região Neotropical, com exceção do Chile e uma espécie disjunta que é encontrada na África Central e Madagascar. A necessidade de uma revisão das espécies de Kapala foi observada a partir de suas descrições originais, que são extremamente sucintas, o que resultou em muitas identificações errôneas. A grande maioria das descrições menciona a coloração, que é extremamente variável; a presença de dois longos espinhos, presença de antenas flabeladas e mesoscuto alto e convexo. Essas características são comuns a todas as espécies tornando a identificação de suas espécies quase impossível. Apesar disso, a maior dificuldade encontrada dentro do grupo é a sua alta variação instraespecífica, mas ao mesmo tempo altamente conservada. Esta é a primeira tentativa de revisar as espécies conhecidas, descrever novos táxons e estabelecer uma linha de base para a taxonomia do gênero. Além disso, uma nova proposta filogenética para Kapala é fornecida. No Capítulo I, com base no exame dos espécimes-tipo e material complementar, redescrevemos as espécies-tipo do gênero e estabelecemos os limites das espécies válidas; quatro sinônimos foram realizados, K. atrata (Walker, 1862) sin. nov. e K. surgens (Walker, 1862) sin. nov. foram sinonimizadas com K. flabellata (Fabricius, 1804), K. striaticeps (Cameron, 1913) sin. nov. foi sinonimizada com K. inexagens (Walker, 1862) e K. sulcifacies (Cameron, 1904) sin. nov. foi sinonimizado com K. romandii (Guérin-Meneville, 1845); três lectótipos foram designados: K. cynipsea (Walker, 1862) pres. desig., K. inexagens (Walker, 1862) pres. desig. e K. terminalis (Ashmead, 1892) pres. desig., e sete espécies tiveram machos associados a fêmeas. Sete novas espécies sã descritas: K. confusa n. sp., K. corcovata n. sp., K. genistriata n. sp., K. gracilispina n. sp., K. haplospinosa n. sp., K. jalisca n. sp. e K. spinaepplanata, e uma chave de identificação para todas as espécies é fornecida. No capítulo II, um estudo filogenético com base em dados morfológicos e moleculares foi realizado com o objetivo de testar a monofilia de Kapala e as relações entre as suas espécies. Para este propósito, 61 caracteres relacionados à morfologia externa foram analisados. Para as análises moleculares, partes de cinco regiões de genes foram amplificadas: 18S, 28S-D2, 28S-D3-D5, COI-nj e COII. Como resultado, foi verificado em todas as análises, morfológica e molecular, que Kapala é parafilético, dividido em três complexos de espécies, que por sua vez, estão divididos por agrupamentos de gêneros distintos. No capítulo III, foi realizada a revisão do complexo de espécies iridicolor, bem como uma filogenia molecular com base em 5 genes, 3 nucleares e dois ribossomais. Como resultados, foram reconhecidas seis espécies dentro do complexo iridicolor, incluindo K. iridicolor descrita por Cameron (1904) e cinco novas espécies, sendo elas: K. cavicornis n. sp., K. ceciliae n. sp., K. ipa n. sp., K. longicornis n. sp. e K. parairidicolor n. sp. Além disso, uma diagnose do complexo K. iridicolor é fornecida, bem como uma chave de identificação para as espécies. No capítulo IV, foi realizada a revisão do complexo de espécies furcata e, também, uma filogenia molecular, sendo reconhecidas três novas espécies: K. deltalis n. sp., K. parafurcata n. sp. e K. quasimodo n. sp. Além disso, uma diagnose para o complexo furcata é fornecida, bem como uma chave de identificação para as suas espécies. No capítulo V, como base na filogenia morfológica e molecular, dois novos gêneros são descritos para a família Eucharitidae, Ecarinata n. gen. e Torquata n. gen., sendo fornecida uma chave revisada e atualizada para os gêneros Neotropicais de Eucharitidae.
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