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Taxonomia e relações filogenéticas dos lagostins de água doce do gênero Parastacus Huxley, 1879 (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Ribeiro, Felipe Bezerra January 2017 (has links)
Os lagostins de água doce sulamericanos (Família Parastacidae) são representados por três gêneros: Parastacus Huxley, 1879, Samastacus Riek, 1971 and Virilastacus Hobbs, 1991. Esse grupo é distribuído no Sul do Brasil (Rio Grande do Sul and Santa Catarina), Uruguai, Argentina e Chile. Os objetivos dessa tese foram revisar a taxonomia do gênero Parastacus e investigar a sua monofilia e relações filogenéticas entre suas espécies e entre os outros gêneros sulamericanos. Para esse propósito, várias coleções e museus ao redor do mundo foram analisados (Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Inglaterra e França) em adição a coletas realizadas entre Março de 2013 a Setembro de 2016. Os espécimes foram analisados em estereomicroscópio e os desenhos foram preparados com auxílio de camara lucida. Para as análises genéticas, uma abordagem multigênica foi utilizada com dois marcadores mitocondriais (Cox1 e 16S) e um nuclear (28S). A análise filogenética foi realizada por Inferência Bayesiana e a distância genética p também foi calculada. Adicionalmente, o risco de extinção foi assessado para algumas espécies de acordo com o sub-critério B1 da IUCN que leva em consideração a estimativa da Área de Extenção de Ocorrência. Oito espécies foram redescritas: Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869), P. defossus Faxon, 1898, P. laevigatus Buckup & Rossi, 1980, P. pilimanus (Von Martens, 1869), P. pugnax (Poepigg, 1835), P. promatensis Fontoura & Conter, 2008 e P. varicosus Faxon, 1898. Um novo gênero foi proposto para alocar a espécie P. nicoleti (Philippi, 1882) que também foi redescrita. Treze novas espécies foram descritas. Assim como, chaves de identificação, descrições, diagnoses, sinonímias e mapas de distribuição foram providos. As árvores filogenéticas resultantes corroboraram com a monofilia de Parastacus e do clado sulamericano, além de dar suporte para o estabelecimento de um novo gênero e novas espécies. Com essa tese, o aumento da riqueza específica para Parastacus é de mais de 150% e as novas informações sobre habitat e distribuição trarão suporte para futuros estudos de conservação e manejo. / South American freshwater crayfish (Family Parastacidae) are represented by three genera: Parastacus Huxley, 1879, Samastacus Riek, 1971 and Virilastacus Hobbs, 1991. This group is distributed in Southern Brazil (Rio Grande do Sul and Santa Catarina), Uruguay, Argentina and Chile. The goals of this thesis is to review the taxonomy of the genus Parastacus and to investigate the monophyly and phylogenetic relationships within Parastacus and among South American crayfish genera. For this purpose, several collections and museums around the world were analyzed (Brazil, Argentina, Uruguay, Chile, United States of America, Germany, Netherlands, England, and France) in addition to collectings carried out from March 2013 to September 2016. Specimens were analyzed under a stereomicroscope and drawings were prepared with the aid of a camara lucida. For genetic analysis, a multigenic approach was used with two mitochondrial (Cox1 and 16S) and one nuclear (28S) markers. Phylogenetic analysis were performed with Bayesian Inference and genetic p-distances were also calculated. In addition, the extinction risk was assessed according to the sub-criterion B1 of IUCN that estimates the Extent of Occurrence (EOO) for some species. Eight species are redescribed: Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869), P. defossus Faxon, 1898, P. laevigatus Buckup & Rossi, 1980, P. pilimanus (Von Martens, 1869), P. pugnax (Poepigg, 1835), P. promatensis Fontoura & Conter, 2008 and P. varicosus Faxon, 1898. A new genus is proposed to encompass the species P. nicoleti (Philippi, 1882) and this species is also redescribed. In addition, 13 new species are described. Identification keys, descriptions, diagnoses, synonymies and distribution maps of the genera and species are provided. Phylogenetic trees corroborated the monophyly of Parastacus and the South American crayfish clade, and give support for the establishment of a new genus and new species. With this thesis, the increase in specific richness for Parastacus is more than 150% and new information about habitat and distribution will bring support for future conservation and management studies.
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Taxonomia e relações filogenéticas dos lagostins de água doce do gênero Parastacus Huxley, 1879 (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Ribeiro, Felipe Bezerra January 2017 (has links)
Os lagostins de água doce sulamericanos (Família Parastacidae) são representados por três gêneros: Parastacus Huxley, 1879, Samastacus Riek, 1971 and Virilastacus Hobbs, 1991. Esse grupo é distribuído no Sul do Brasil (Rio Grande do Sul and Santa Catarina), Uruguai, Argentina e Chile. Os objetivos dessa tese foram revisar a taxonomia do gênero Parastacus e investigar a sua monofilia e relações filogenéticas entre suas espécies e entre os outros gêneros sulamericanos. Para esse propósito, várias coleções e museus ao redor do mundo foram analisados (Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Inglaterra e França) em adição a coletas realizadas entre Março de 2013 a Setembro de 2016. Os espécimes foram analisados em estereomicroscópio e os desenhos foram preparados com auxílio de camara lucida. Para as análises genéticas, uma abordagem multigênica foi utilizada com dois marcadores mitocondriais (Cox1 e 16S) e um nuclear (28S). A análise filogenética foi realizada por Inferência Bayesiana e a distância genética p também foi calculada. Adicionalmente, o risco de extinção foi assessado para algumas espécies de acordo com o sub-critério B1 da IUCN que leva em consideração a estimativa da Área de Extenção de Ocorrência. Oito espécies foram redescritas: Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869), P. defossus Faxon, 1898, P. laevigatus Buckup & Rossi, 1980, P. pilimanus (Von Martens, 1869), P. pugnax (Poepigg, 1835), P. promatensis Fontoura & Conter, 2008 e P. varicosus Faxon, 1898. Um novo gênero foi proposto para alocar a espécie P. nicoleti (Philippi, 1882) que também foi redescrita. Treze novas espécies foram descritas. Assim como, chaves de identificação, descrições, diagnoses, sinonímias e mapas de distribuição foram providos. As árvores filogenéticas resultantes corroboraram com a monofilia de Parastacus e do clado sulamericano, além de dar suporte para o estabelecimento de um novo gênero e novas espécies. Com essa tese, o aumento da riqueza específica para Parastacus é de mais de 150% e as novas informações sobre habitat e distribuição trarão suporte para futuros estudos de conservação e manejo. / South American freshwater crayfish (Family Parastacidae) are represented by three genera: Parastacus Huxley, 1879, Samastacus Riek, 1971 and Virilastacus Hobbs, 1991. This group is distributed in Southern Brazil (Rio Grande do Sul and Santa Catarina), Uruguay, Argentina and Chile. The goals of this thesis is to review the taxonomy of the genus Parastacus and to investigate the monophyly and phylogenetic relationships within Parastacus and among South American crayfish genera. For this purpose, several collections and museums around the world were analyzed (Brazil, Argentina, Uruguay, Chile, United States of America, Germany, Netherlands, England, and France) in addition to collectings carried out from March 2013 to September 2016. Specimens were analyzed under a stereomicroscope and drawings were prepared with the aid of a camara lucida. For genetic analysis, a multigenic approach was used with two mitochondrial (Cox1 and 16S) and one nuclear (28S) markers. Phylogenetic analysis were performed with Bayesian Inference and genetic p-distances were also calculated. In addition, the extinction risk was assessed according to the sub-criterion B1 of IUCN that estimates the Extent of Occurrence (EOO) for some species. Eight species are redescribed: Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869), P. defossus Faxon, 1898, P. laevigatus Buckup & Rossi, 1980, P. pilimanus (Von Martens, 1869), P. pugnax (Poepigg, 1835), P. promatensis Fontoura & Conter, 2008 and P. varicosus Faxon, 1898. A new genus is proposed to encompass the species P. nicoleti (Philippi, 1882) and this species is also redescribed. In addition, 13 new species are described. Identification keys, descriptions, diagnoses, synonymies and distribution maps of the genera and species are provided. Phylogenetic trees corroborated the monophyly of Parastacus and the South American crayfish clade, and give support for the establishment of a new genus and new species. With this thesis, the increase in specific richness for Parastacus is more than 150% and new information about habitat and distribution will bring support for future conservation and management studies.
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Taxonomia e relações filogenéticas dos lagostins de água doce do gênero Parastacus Huxley, 1879 (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Ribeiro, Felipe Bezerra January 2017 (has links)
Os lagostins de água doce sulamericanos (Família Parastacidae) são representados por três gêneros: Parastacus Huxley, 1879, Samastacus Riek, 1971 and Virilastacus Hobbs, 1991. Esse grupo é distribuído no Sul do Brasil (Rio Grande do Sul and Santa Catarina), Uruguai, Argentina e Chile. Os objetivos dessa tese foram revisar a taxonomia do gênero Parastacus e investigar a sua monofilia e relações filogenéticas entre suas espécies e entre os outros gêneros sulamericanos. Para esse propósito, várias coleções e museus ao redor do mundo foram analisados (Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Inglaterra e França) em adição a coletas realizadas entre Março de 2013 a Setembro de 2016. Os espécimes foram analisados em estereomicroscópio e os desenhos foram preparados com auxílio de camara lucida. Para as análises genéticas, uma abordagem multigênica foi utilizada com dois marcadores mitocondriais (Cox1 e 16S) e um nuclear (28S). A análise filogenética foi realizada por Inferência Bayesiana e a distância genética p também foi calculada. Adicionalmente, o risco de extinção foi assessado para algumas espécies de acordo com o sub-critério B1 da IUCN que leva em consideração a estimativa da Área de Extenção de Ocorrência. Oito espécies foram redescritas: Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869), P. defossus Faxon, 1898, P. laevigatus Buckup & Rossi, 1980, P. pilimanus (Von Martens, 1869), P. pugnax (Poepigg, 1835), P. promatensis Fontoura & Conter, 2008 e P. varicosus Faxon, 1898. Um novo gênero foi proposto para alocar a espécie P. nicoleti (Philippi, 1882) que também foi redescrita. Treze novas espécies foram descritas. Assim como, chaves de identificação, descrições, diagnoses, sinonímias e mapas de distribuição foram providos. As árvores filogenéticas resultantes corroboraram com a monofilia de Parastacus e do clado sulamericano, além de dar suporte para o estabelecimento de um novo gênero e novas espécies. Com essa tese, o aumento da riqueza específica para Parastacus é de mais de 150% e as novas informações sobre habitat e distribuição trarão suporte para futuros estudos de conservação e manejo. / South American freshwater crayfish (Family Parastacidae) are represented by three genera: Parastacus Huxley, 1879, Samastacus Riek, 1971 and Virilastacus Hobbs, 1991. This group is distributed in Southern Brazil (Rio Grande do Sul and Santa Catarina), Uruguay, Argentina and Chile. The goals of this thesis is to review the taxonomy of the genus Parastacus and to investigate the monophyly and phylogenetic relationships within Parastacus and among South American crayfish genera. For this purpose, several collections and museums around the world were analyzed (Brazil, Argentina, Uruguay, Chile, United States of America, Germany, Netherlands, England, and France) in addition to collectings carried out from March 2013 to September 2016. Specimens were analyzed under a stereomicroscope and drawings were prepared with the aid of a camara lucida. For genetic analysis, a multigenic approach was used with two mitochondrial (Cox1 and 16S) and one nuclear (28S) markers. Phylogenetic analysis were performed with Bayesian Inference and genetic p-distances were also calculated. In addition, the extinction risk was assessed according to the sub-criterion B1 of IUCN that estimates the Extent of Occurrence (EOO) for some species. Eight species are redescribed: Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869), P. defossus Faxon, 1898, P. laevigatus Buckup & Rossi, 1980, P. pilimanus (Von Martens, 1869), P. pugnax (Poepigg, 1835), P. promatensis Fontoura & Conter, 2008 and P. varicosus Faxon, 1898. A new genus is proposed to encompass the species P. nicoleti (Philippi, 1882) and this species is also redescribed. In addition, 13 new species are described. Identification keys, descriptions, diagnoses, synonymies and distribution maps of the genera and species are provided. Phylogenetic trees corroborated the monophyly of Parastacus and the South American crayfish clade, and give support for the establishment of a new genus and new species. With this thesis, the increase in specific richness for Parastacus is more than 150% and new information about habitat and distribution will bring support for future conservation and management studies.
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Estudos sobre a morfologia de Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Horn, Ana Cristina Moura January 2003 (has links)
A família Parastacidae inclui os crustáceos límnicos conhecidos como lagostins-de-água-doce. A espécie Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) é endêmica da região meridional brasileira, ocorrendo nas bacias que formam o estuário do Guaíba, na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul. O presente trabalho reúne um estudo da organização morfológica do lagostim Parastacus brasiliensis. Os animais foram coletados, majoritariamente nas cabeceiras do Rio Gravataí e trazidos ao Laboratório de Carcinologia do Departamento de Zoologia da UFRGS, onde foram mantidos em aquários de cultivo. Os espécimes foram anestesiados e dissecados. Os detalhes da organização morfológica dos animais foram descritos com apoio em desenhos, documentação fotográfica e também estudos ultramicroscópicos, com apoio em microscopia eletrônica de varredura. Para o estudo do sistema circulatório do animal utilizou-se a técnica de perfusão com resinas coloridas. Na análise da morfologia externa foram encontrados treze tipos de setas, as quais foram comparadas e classificadas seguindo os trabalhos de THOMAS (1970, 1973). Os apêndices seguem o padrão usual para os demais crustáceos, conforme o descrito por WARNER (1977). O estudo da morfologia interna mostrou um sistema digestivo bem desenvolvido, estômago bastante amplo com ossículos e dentes bastante robustos. O sistema circulatório é aberto, com várias artérias partindo do coração e lançando ramificações para os demais órgãos, cavidades e sistemas do corpo. Pequenas arteríolas que abastecem os apêndices bucais foram identificadas. As brânquias são do tipo tricobrânquias e apresentam diferenças no número e no grau de desenvolvimento quando comparados com lagostins de outras famílias. Vasos de irrigação sangüínea das brânquias foram fotografados e descritos. O hermafroditismo de P. brasiliensis estudado por ALMEIDA & BUCKUP (2000) também foi confirmado através de observações da morfologia dos poros genitais dos animais.
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Estudos sobre a morfologia de Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Horn, Ana Cristina Moura January 2003 (has links)
A família Parastacidae inclui os crustáceos límnicos conhecidos como lagostins-de-água-doce. A espécie Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) é endêmica da região meridional brasileira, ocorrendo nas bacias que formam o estuário do Guaíba, na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul. O presente trabalho reúne um estudo da organização morfológica do lagostim Parastacus brasiliensis. Os animais foram coletados, majoritariamente nas cabeceiras do Rio Gravataí e trazidos ao Laboratório de Carcinologia do Departamento de Zoologia da UFRGS, onde foram mantidos em aquários de cultivo. Os espécimes foram anestesiados e dissecados. Os detalhes da organização morfológica dos animais foram descritos com apoio em desenhos, documentação fotográfica e também estudos ultramicroscópicos, com apoio em microscopia eletrônica de varredura. Para o estudo do sistema circulatório do animal utilizou-se a técnica de perfusão com resinas coloridas. Na análise da morfologia externa foram encontrados treze tipos de setas, as quais foram comparadas e classificadas seguindo os trabalhos de THOMAS (1970, 1973). Os apêndices seguem o padrão usual para os demais crustáceos, conforme o descrito por WARNER (1977). O estudo da morfologia interna mostrou um sistema digestivo bem desenvolvido, estômago bastante amplo com ossículos e dentes bastante robustos. O sistema circulatório é aberto, com várias artérias partindo do coração e lançando ramificações para os demais órgãos, cavidades e sistemas do corpo. Pequenas arteríolas que abastecem os apêndices bucais foram identificadas. As brânquias são do tipo tricobrânquias e apresentam diferenças no número e no grau de desenvolvimento quando comparados com lagostins de outras famílias. Vasos de irrigação sangüínea das brânquias foram fotografados e descritos. O hermafroditismo de P. brasiliensis estudado por ALMEIDA & BUCKUP (2000) também foi confirmado através de observações da morfologia dos poros genitais dos animais.
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A História natural de Parastacus defossus Faxon, 1898 um lagostim fossorial do Brasil meridional (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Noro, Clarissa Köhler January 2007 (has links)
Parastacus defossus é uma espécie fossorial, que escava suas habitações em terrenos baixos e alagadiços, de ocorrência registrada no Brasil (Rio Grande do Sul) e no Uruguai. No Rio Grande do Sul a espécie é abundante em solos argilosos das planícies pantanosas adjacentes ao estuário do Guaíba, ao sul de Porto Alegre. As coletas foram realizadas em uma propriedade rural particular na região do Lami, município de Porto Alegre, RS. Cerca de trinta (30) exemplares foram coletados uma vez por mês, de janeiro de 2003 a agosto de 2005, com o auxílio de uma bomba de sucção. Parâmetros ambientais como temperatura, pH, oxigênio dissolvido e nível do lençol freático foram verificados mensalmente no água contida no interior das galerias e nas áreas adjacentes. Amostras do solo na área de ocorrência dos lagostins foram analisadas quanto à granulometria, mas não revelaram diferenças significativas na comparação com locais sem galerias. A morfologia das galerias foi analisada pela obtenção de moldes de gesso e resina. A densidade populacional foi estimada por observação direta em uma área de100 m2. A distribuição espacial das aberturas das habitações subterrâneas ao longo do ano foi observada em uma área de 100 m2 e foi comparada a distribuição esperada segundo os modelos de Poisson e Binomial Negativa. Para a estimativa do crescimento em comprimento adotou-se o modelo de von BERTALANFFY (1938), que se apóia no deslocamento de modas das distribuições das freqüências de parâmetros de comprimento ou peso em função do tempo O estudo da dieta foi feita através da análise quantitativa dos itens alimentares baseados em categorias tróficas (grandes grupos taxonômicos) considerando-se sua freqüência de ocorrência e dos pontos (volume relativo). A fauna presente no interior das galerias foi analisada através da coleta de amostras de água de diferentes habitações. Amostras da água superficial próxima das galerias também foram coletadas para fins comparativos. Durante o período amostral, foram coletados e examinados 766 exemplares de P. defossus, sendo 315 machos (41,12%), 278 fêmeas (36,30%), 166 juvenis (21,67%) e 7 animais (0,91%) com ootestículos, portanto em fase de transição de machos para fêmeas confirmando a ocorrência de hermafroditismo protândrico parcial na espécie. A análise das gônadas foi feita macroscopicamente segundo critérios de tamanho e cor e microscopicamente, pelo do processamento histológico. Analisou-se a distribuição de freqüência por classes de tamanho, a proporção sexual, o recrutamento e o período reprodutivo, que foi estabelecido pelo do registro de fêmeas ovígeras na população e pela freqüência de fêmeas com gônadas maduras ao longo do ano. Para a estimativa do crescimento em comprimento adotou-se o modelo de von BERTALANFFY (1938), que se apóia no deslocamento de modas das distribuições das freqüências de parâmetros de comprimento ou peso em função do tempo O estudo da dieta foi feita através da análise quantitativa dos itens alimentares baseados em categorias tróficas (grandes grupos taxonômicos) considerando-se sua freqüência de ocorrência e dos pontos (volume relativo).
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Estudos sobre a morfologia de Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Horn, Ana Cristina Moura January 2003 (has links)
A família Parastacidae inclui os crustáceos límnicos conhecidos como lagostins-de-água-doce. A espécie Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) é endêmica da região meridional brasileira, ocorrendo nas bacias que formam o estuário do Guaíba, na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul. O presente trabalho reúne um estudo da organização morfológica do lagostim Parastacus brasiliensis. Os animais foram coletados, majoritariamente nas cabeceiras do Rio Gravataí e trazidos ao Laboratório de Carcinologia do Departamento de Zoologia da UFRGS, onde foram mantidos em aquários de cultivo. Os espécimes foram anestesiados e dissecados. Os detalhes da organização morfológica dos animais foram descritos com apoio em desenhos, documentação fotográfica e também estudos ultramicroscópicos, com apoio em microscopia eletrônica de varredura. Para o estudo do sistema circulatório do animal utilizou-se a técnica de perfusão com resinas coloridas. Na análise da morfologia externa foram encontrados treze tipos de setas, as quais foram comparadas e classificadas seguindo os trabalhos de THOMAS (1970, 1973). Os apêndices seguem o padrão usual para os demais crustáceos, conforme o descrito por WARNER (1977). O estudo da morfologia interna mostrou um sistema digestivo bem desenvolvido, estômago bastante amplo com ossículos e dentes bastante robustos. O sistema circulatório é aberto, com várias artérias partindo do coração e lançando ramificações para os demais órgãos, cavidades e sistemas do corpo. Pequenas arteríolas que abastecem os apêndices bucais foram identificadas. As brânquias são do tipo tricobrânquias e apresentam diferenças no número e no grau de desenvolvimento quando comparados com lagostins de outras famílias. Vasos de irrigação sangüínea das brânquias foram fotografados e descritos. O hermafroditismo de P. brasiliensis estudado por ALMEIDA & BUCKUP (2000) também foi confirmado através de observações da morfologia dos poros genitais dos animais.
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A História natural de Parastacus defossus Faxon, 1898 um lagostim fossorial do Brasil meridional (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Noro, Clarissa Köhler January 2007 (has links)
Parastacus defossus é uma espécie fossorial, que escava suas habitações em terrenos baixos e alagadiços, de ocorrência registrada no Brasil (Rio Grande do Sul) e no Uruguai. No Rio Grande do Sul a espécie é abundante em solos argilosos das planícies pantanosas adjacentes ao estuário do Guaíba, ao sul de Porto Alegre. As coletas foram realizadas em uma propriedade rural particular na região do Lami, município de Porto Alegre, RS. Cerca de trinta (30) exemplares foram coletados uma vez por mês, de janeiro de 2003 a agosto de 2005, com o auxílio de uma bomba de sucção. Parâmetros ambientais como temperatura, pH, oxigênio dissolvido e nível do lençol freático foram verificados mensalmente no água contida no interior das galerias e nas áreas adjacentes. Amostras do solo na área de ocorrência dos lagostins foram analisadas quanto à granulometria, mas não revelaram diferenças significativas na comparação com locais sem galerias. A morfologia das galerias foi analisada pela obtenção de moldes de gesso e resina. A densidade populacional foi estimada por observação direta em uma área de100 m2. A distribuição espacial das aberturas das habitações subterrâneas ao longo do ano foi observada em uma área de 100 m2 e foi comparada a distribuição esperada segundo os modelos de Poisson e Binomial Negativa. Para a estimativa do crescimento em comprimento adotou-se o modelo de von BERTALANFFY (1938), que se apóia no deslocamento de modas das distribuições das freqüências de parâmetros de comprimento ou peso em função do tempo O estudo da dieta foi feita através da análise quantitativa dos itens alimentares baseados em categorias tróficas (grandes grupos taxonômicos) considerando-se sua freqüência de ocorrência e dos pontos (volume relativo). A fauna presente no interior das galerias foi analisada através da coleta de amostras de água de diferentes habitações. Amostras da água superficial próxima das galerias também foram coletadas para fins comparativos. Durante o período amostral, foram coletados e examinados 766 exemplares de P. defossus, sendo 315 machos (41,12%), 278 fêmeas (36,30%), 166 juvenis (21,67%) e 7 animais (0,91%) com ootestículos, portanto em fase de transição de machos para fêmeas confirmando a ocorrência de hermafroditismo protândrico parcial na espécie. A análise das gônadas foi feita macroscopicamente segundo critérios de tamanho e cor e microscopicamente, pelo do processamento histológico. Analisou-se a distribuição de freqüência por classes de tamanho, a proporção sexual, o recrutamento e o período reprodutivo, que foi estabelecido pelo do registro de fêmeas ovígeras na população e pela freqüência de fêmeas com gônadas maduras ao longo do ano. Para a estimativa do crescimento em comprimento adotou-se o modelo de von BERTALANFFY (1938), que se apóia no deslocamento de modas das distribuições das freqüências de parâmetros de comprimento ou peso em função do tempo O estudo da dieta foi feita através da análise quantitativa dos itens alimentares baseados em categorias tróficas (grandes grupos taxonômicos) considerando-se sua freqüência de ocorrência e dos pontos (volume relativo).
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A História natural de Parastacus defossus Faxon, 1898 um lagostim fossorial do Brasil meridional (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Noro, Clarissa Köhler January 2007 (has links)
Parastacus defossus é uma espécie fossorial, que escava suas habitações em terrenos baixos e alagadiços, de ocorrência registrada no Brasil (Rio Grande do Sul) e no Uruguai. No Rio Grande do Sul a espécie é abundante em solos argilosos das planícies pantanosas adjacentes ao estuário do Guaíba, ao sul de Porto Alegre. As coletas foram realizadas em uma propriedade rural particular na região do Lami, município de Porto Alegre, RS. Cerca de trinta (30) exemplares foram coletados uma vez por mês, de janeiro de 2003 a agosto de 2005, com o auxílio de uma bomba de sucção. Parâmetros ambientais como temperatura, pH, oxigênio dissolvido e nível do lençol freático foram verificados mensalmente no água contida no interior das galerias e nas áreas adjacentes. Amostras do solo na área de ocorrência dos lagostins foram analisadas quanto à granulometria, mas não revelaram diferenças significativas na comparação com locais sem galerias. A morfologia das galerias foi analisada pela obtenção de moldes de gesso e resina. A densidade populacional foi estimada por observação direta em uma área de100 m2. A distribuição espacial das aberturas das habitações subterrâneas ao longo do ano foi observada em uma área de 100 m2 e foi comparada a distribuição esperada segundo os modelos de Poisson e Binomial Negativa. Para a estimativa do crescimento em comprimento adotou-se o modelo de von BERTALANFFY (1938), que se apóia no deslocamento de modas das distribuições das freqüências de parâmetros de comprimento ou peso em função do tempo O estudo da dieta foi feita através da análise quantitativa dos itens alimentares baseados em categorias tróficas (grandes grupos taxonômicos) considerando-se sua freqüência de ocorrência e dos pontos (volume relativo). A fauna presente no interior das galerias foi analisada através da coleta de amostras de água de diferentes habitações. Amostras da água superficial próxima das galerias também foram coletadas para fins comparativos. Durante o período amostral, foram coletados e examinados 766 exemplares de P. defossus, sendo 315 machos (41,12%), 278 fêmeas (36,30%), 166 juvenis (21,67%) e 7 animais (0,91%) com ootestículos, portanto em fase de transição de machos para fêmeas confirmando a ocorrência de hermafroditismo protândrico parcial na espécie. A análise das gônadas foi feita macroscopicamente segundo critérios de tamanho e cor e microscopicamente, pelo do processamento histológico. Analisou-se a distribuição de freqüência por classes de tamanho, a proporção sexual, o recrutamento e o período reprodutivo, que foi estabelecido pelo do registro de fêmeas ovígeras na população e pela freqüência de fêmeas com gônadas maduras ao longo do ano. Para a estimativa do crescimento em comprimento adotou-se o modelo de von BERTALANFFY (1938), que se apóia no deslocamento de modas das distribuições das freqüências de parâmetros de comprimento ou peso em função do tempo O estudo da dieta foi feita através da análise quantitativa dos itens alimentares baseados em categorias tróficas (grandes grupos taxonômicos) considerando-se sua freqüência de ocorrência e dos pontos (volume relativo).
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