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Anestesia paravertebral torácica em cães / Thoracic paravertebral block in dogs

Villela, Ana Carolina Vasques 18 March 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-08-09T18:49:21Z No. of bitstreams: 2 Tese - Ana Carolina Vasques Villela - 2016.pdf: 1850105 bytes, checksum: b1e0b35f32407fbefabe7f26e02c3604 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-10T11:48:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Ana Carolina Vasques Villela - 2016.pdf: 1850105 bytes, checksum: b1e0b35f32407fbefabe7f26e02c3604 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-10T11:48:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Ana Carolina Vasques Villela - 2016.pdf: 1850105 bytes, checksum: b1e0b35f32407fbefabe7f26e02c3604 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Thoracic paravertebral block (TPB) is a regional anesthesia technique which provides anesthesia and analgesia with hemodynamic stability, low incidence of complications and few contraindications. However, some techniques are still poorly studied in veterinary medicine due to difficulty in accessing specific nerves. The present study aimed at reviewing the thoracic anatomy, where TPB was conducted, determining values between reference points in order to implement this technique, assessing blockade’s quality and hemodynamic effects resulting from 2.5 mg/kg of bupivacaine 0.5% administration in dogs’ paravertebral space. Initially, structures involved when performing TPB were identified during an anatomical study in cadavers. In the second stage, eight healthy male or female dogs, mixed-breed, weighing 16.33 ± 4.04 kg, were submitted to TPB under general anesthesia with isoflurane. The blockage of thoracic T5, T6 and T7 nerves was performed with 2.5 mg/kg of bupivacaine 0.5%, guided by a neuro stimulator. Subsequently, the animals were anesthetized following the same protocol used in the previous stage for pulmonary-artery catheterization via the femoral vein, in order to assess hemodynamic effects of TPB. During TPB performance, the distances between the skin and the transverse process of thoracic vertebrae (STD) as well as the skin and paravertebral space (SPD) were obtained. Isoflurane supply was discontinued and analgesia evaluation was performed by pinprick test and hemostat pressure in conscious animals, after anesthesia recover. During hemodynamic evaluations the animals were kept anesthetized under spontaneous ventilation, while central venous pressure (CVP), cardiac output (CO), pulmonary artery pressure (PAP), pulmonary artery occlusion pressure (PAOP) and other cardiovascular variables were measured. Arterial and mixed venous blood were collected for blood gas analysis such as pH, oxygen partial pressure (PO2), carbon dioxide partial pressure (PCO2), bicarbonate (HCO3-), base excess (BE), anion gap (AG) and electrolytes such as sodium (Na+), potassium (K+), calcium (Ca2+) and chloride (Cl-), tissue oxygenation variables such as oxygen delivery (DO2), consumption (VO2) and oxygen extraction (OEF) were also calculated. Evaluations were made just before TPB (T0) and every 20 minutes in the next 80 minutes (T20, T40, T60, T80). Anatomical study revealed that some thoracic muscles’ innervation come from the brachial plexus. The average obtained for STD was 3.81 ± 1.07 cm and for SPD was 6.25 ± 0.93 cm. The anesthetic block was observed in 3.63±2.77 dermatomes during 250.25 ± 44.02 minutes. The variables CVP, CO, PAP, PAOP, DO2, OEF and PO2 in mixed-venous blood, increased significantly after bupivacaine administration. Similarly, PO2 from mixed venous blood as well as DO2 and OEF increased significantly during hemodynamic evaluations. TPB provided anesthesia in a limited region of the chest wall with clinically irrelevant hemodynamic effects, however this technique did not satisfactorily anesthetized all thoracic muscles’ layers so it should be used in combination with general anesthesia. / O bloqueio paravertebral torácico (BPT) é uma técnica de anestesia locorregional que fornece anestesia/analgesia no local da cirurgia com estabilidade hemodinâmica, baixa incidência de complicações e poucas contraindicações. No entanto, esta ferramenta ainda é pouco estudada na medicina veterinária devido à dificuldade de acesso aos nervos a serem bloqueados. O objetivo deste estudo foi rever a anatomia da região envolvida na realização do BPT, determinar as medidas entre os pontos de referência para execução desta técnica anestésica e avaliar a qualidade do bloqueio e as alterações hemodinâmicas decorrentes da administração de 2,5 mg/kg de bupivacaína a 0,5% no espaço paravertebral torácico de cães. Inicialmente, foi feito um estudo anatômico em cadáveres para identificar as estruturas envolvidas na execução do BPT. Na segunda etapa do estudo, oito cães saudáveis machos ou fêmeas, SRD, pesando 16,33 ± 4,04 kg, foram submetidos a anestesia geral com isofluorano para realização do BPT. O bloqueio dos nervos torácicos T5. T6 e T7 foi feito com 2,5 mg/kg de bupivacaína a 0,5%, com o auxílio de um neuroestimulador. Na terceira etapa, os mesmos animais foram anestesiados com isofluorano e, após introdução de um cateter de artéria pulmonar pela veia femoral, os animais foram submetidos ao BPT com 2,5 mg/kg de bupivacaína a 0,5% para avaliação das possíveis alterações hemodinâmicas. Foram obtidas as distâncias entre a pele e o processo transverso (DPt) e entre a pele e o espaço paravertebral torácico (DEp). Em seguida o fornecimento de isofluorano foi interrompido e a avaliação da analgesia foi realizada pelo pinçamento da pele com pinça hemostática. Para as avaliações hemodinâmicas os animais foram mantidos anestesiados com isofluorano sob ventilação espontânea e foram mensurados a pressão venosa central, (PVC), o débito cardíaco (DC), a pressão da artéria pulmonar (PAP) e a pressão da artéria pulmonar ocluída (PAPo), além de outras variáveis cardiovasculares indiretas calculadas. O sangue arterial e venoso misto foi coletado para avaliação do pH, pressão parcial de oxigênio (PaO2) e de dióxido de carbono (PCO2), bicarbonato (HCO3-), excesso de base (BE), ânion GAP (AG), eletrólitos sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e cloro (Cl-) e das variáveis de oxigenação tecidual como oferta (DO2), o consumo (VO2) e a extração de oxigênio (ERO2). As avaliações foram feitas imediatamente antes do BPT (T0) e, posteriormente, a cada 20 minutos (T20, T40, T60, T80). O estudo anatômico revelou que a inervação de alguns músculos da parede torácica é proveniente do plexo braquial. A DPt média foi de 3,81 ± 1,07 cm e a DEp média de 6,25 ± 0,93 cm. O bloqueio anestésico foi observado em 3,63 ± 2,77 dermátomos durante 250,25 ± 44,02 minutos. A PVC, o DC, a PAP e PAPo, a DO2, a ERO2 e a PaO2 no sangue venoso misto aumentaram significativamente após a administração da bupivacaína. O BPT promove anestesia em uma região limitada da parede torácica com alterações hemodinâmicas sem significância clínica, mas pode não anestesiar de forma satisfatória todas as camadas musculares da parede torácica, devendo ser utilizado em associação com a anestesia geral.

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