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Parantelas partidos e transição política : mudanças na gestão de diretórios partidários e na atuação política das elites regionais na passagem do Império para a República (Paraná, c.1853 - c.1926)

Gomes, Sandro Aramis Richter January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Carlos Alberto Medeiros Lima / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 23/02/2017 / Inclui referências : f. 620-632 / Área de concentração / Resumo: Nesta tese é realizada uma investigação acerca dos processos de criação e reorganização de diretórios partidários regionais na passagem do Império para a República. Nesse quadro, o presente estudo comporta uma análise sobre as formas pelas quais as elites regionais executaram os planos da elite imperial atinentes à consolidação de regras e ritos para o funcionamento de diretórios partidários. O argumento central sustentado nesta tese consiste na afirmação de que as elites regionais possuíram ampla autonomia para gerir o processo de mudança nos modos de gestão dos diretórios. Essa autonomia foi a responsável por inviabilizar a homogeneidade das formas de funcionamento desses órgãos partidários. A elite imperial não exerceu decisivo controle sobre a gerência dos partidos em âmbito provincial. A partir da década de 1870, as elites regionais (conservadoras e liberais) consolidaram-se na condição de principais definidoras dos modelos de gestão partidária no Brasil. Assim, os projetos de reorganização partidária concebidos por líderes dos partidos Conservador e Liberal não ocasionaram a afirmação do domínio político da elite imperial sobre as elites regionais. Antes, essas elites foram as controladoras da execução dos referidos projetos. Nessa condição, elas criaram distintos formatos de administração partidária. Nesta tese, portanto, demonstra-se que a história política do Segundo Reinado foi marcada, em distintas províncias, por contínuos processos de criação e dissolução de diretórios. O Segundo Reinado foi a época na qual as elites regionais, sob a circunstancial vigilância da elite imperial, mobilizaram-se para criar diretórios partidários. A administração dos diretórios partidários não era isenta de regras acerca da resolução de conflitos internos e deliberações para a definição de candidaturas. Dessa forma, os diretórios regionais não eram órgão anômicos. Contudo, esses órgãos eram administrados de forma oligárquica. Esse caráter oligárquico permaneceu durante o período republicano. O fato de os principais partidos da Primeira República serem estaduais indica a permanência da força das elites regionais sobre a gestão partidária no Brasil. Ou seja, na Primeira República ocorreu a plena realização do modelo de gestão partidária descentralizado. O desenvolvimento desta abordagem é realizado por meio da investigação do envolvimento de membros de duas parentelas (Correia e Guimarães) na gestão de diretórios partidários no Estado do Paraná, no período que abarca os anos de 1853 e 1926. O ano de 1853 refere-se ao momento da criação da Província do Paraná. O ano de 1926, por seu turno, é o marco final do processo de retorno de membros dessas parentelas ao grupo governista do Paraná. Por meio do estudo da trajetória de integrantes dessas parentelas, torna-se possível reconhecer a natureza do envolvimento das elites regionais no processo de reorganização de diretórios à época do Império. Ao mesmo tempo, esse estudo também viabiliza a compreensão a respeito das condições de inserção das antigas elites provinciais na construção dos quadros partidários da Primeira República. Nesse âmbito, demonstra-se que os chefes partidários pertencentes àquelas parentelas lideraram a reorganização de diretórios na Província do Paraná. O modelo oligárquico de gestão partidária que eles imprimiram a esses diretórios criou obstáculos ao surgimento de lideranças políticas. Em seguida, será demonstrado que os membros dessas parentelas, quando fundaram partidos de oposição na Primeira República, permaneceram apegados aos modelos de gestão partidária de natureza oligárquica. Palavras-chave: diretórios partidários; elites regionais; parentelas; transição política. / Abstract: In this dissertation is carried out an investigation about the process of creation and reorganization of regional political party committees in Brazil, in the from Empire from the Republic. In this context, the present study includes an analyses of the ways in which the regional elites executed the plans of imperial elite concerning the consolidation of rules and rites for the functioning of political party committees. The central argument supported by this dissertation is the assertion that the regional elites have wide autonomy to manage the process of change in the management modes of the political party committees. This autonomy was responsible for making the homogeneity of the functioning of these party organs unfeasible. The imperial elite did not exercise decisive control over the management models in Brazil. Thus, party reorganization projects designed by leaders of the Conservative and Liberal parties did not bring about the affirmation of the political dominance of the imperial elite over regional elites. Previously, these elites were the controllers of the execution these projects. In this condition, they created distinct forms of party administration. In this dissertation, therefore, it is demonstrated that the political history of Second Reign was marked, in different provinces, by continuous process of creation and dissolution of political party committees. The Second Reign was the time when regional elites, under the circumstantial vigilance of imperial elite, mobilized to create political party committees. The administration of these committees was not exempt of rules about the resolution of internal conflicts and deliberations for de definition of candidacies. In this way, the regional political party committees were not anomic organs. However, they were administered in a non-democratic way. This oligarchic character remained during the republic period. That is, in the First Republic occurred the full realization of the model decentralized party management. The development of this approach is carried out through the investigation of the involvement of members of two families (Correia and Guimarães) in the management of political party committees in the State of Paraná. The oligarchic model of party management that they have imprinted on these political party committees has created obstacles to the emergence of political leadership. It will then be show that the members of these kinsmen, when they founded opposition parties in the First Republic, remained attached to models of party management of an oligarch nature. Keywords: kinship relations; political party committees; political transition; regional elites.

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