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Análise de instrumentos de medida de coesão em equipes de software: confiabilidade, validade e concordância entre avaliadoresAZEVEDO, Ivanildo Monteiro de 06 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-06 / Nas últimas décadas é crescente a importância que se tem dado ao estudo do construto coesão de equipes, dada sua reconhecida influência nos fatores comportamentais e nos processos de equipes de trabalho em diversas áreas (e.g., manutenção, efetividade, desempenho, rotatividade voluntária, entre outras). Deste modo, revela-se a necessidade de investigação do quão confiáveis e válidos são os instrumentos utilizados para mensurar este construto, em especial instrumentos que possam ser aplicados na área de Engenharia de Software, tendo em vista que o assunto tem recebido pouca atenção no contexto de equipes de desenvolvimento de software.
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação das propriedades psicométricas dos instrumentos: Perceived Cohesion Scale (PCS) e o Group Environment Questionnaire (GEQ), sendo analisada a confiabilidade e a validade de construto destas escalas, além da análise do índice de acordo entre os membros destas equipes, para ambas as métricas.
Método: Para o desenvolvimento deste estudo, primeiramente foi realizada uma pesquisa bibliográfica buscando identificar as principais escalas utilizadas para mensurar a coesão de equipes. Em seguida, realizou-se um levantamento, utilizando a Pesquisa de Campo (ou survey) como método de pesquisa, que envolveu 84 profissionais, referentes a 19 equipes de desenvolvimento de software, provenientes de 4 coletas de dados em 3 empresas distintas, localizadas no Brasil (duas empresas) e no Canadá (uma empresa). A partir dos dados coletados foram realizados testes estatísticos que possibilitaram avaliar as propriedades psicométricas das escalas através da análise da confiabilidade e validade de construto, além de fornecer uma visão sobre o grau de concordância das respostas dos membros das equipes, entre si.
Resultados: Os resultados apontaram que ambas as escalas (PCS e GEQ) possuem alta confiabilidade. O GEQ apresentou ter validade de construto, tendo em vista que revelou possuir validade convergente e discriminante, no entanto o PCS não passou por tal avaliação, em virtude da ausência de dados para confrontar tais validades. Para o instrumento PCS, o índice de concordância revelou forte acordo entre os membros das equipes, em ambas as dimensões. A escala GEQ, por sua vez, apresentou forte concordância para ambas as dimensões agrupadas (AI e IG), no entanto quanto às dimensões segmentadas, tal hipótese só pôde ser confirmada para uma delas: IG-T.
Nas últimas décadas é crescente a importância que se tem dado ao estudo do construto coesão de equipes, dada sua reconhecida influência nos fatores comportamentais e nos processos de equipes de trabalho em diversas áreas (e.g., manutenção, efetividade, desempenho, rotatividade voluntária, entre outras). Deste modo, revela-se a necessidade de investigação do quão confiáveis e válidos são os instrumentos utilizados para mensurar este construto, em especial instrumentos que possam ser aplicados na área de Engenharia de Software, tendo em vista que o assunto tem recebido pouca atenção no contexto de equipes de desenvolvimento de software.
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação das propriedades psicométricas dos instrumentos: Perceived Cohesion Scale (PCS) e o Group Environment Questionnaire (GEQ), sendo analisada a confiabilidade e a validade de construto destas escalas, além da análise do índice de acordo entre os membros destas equipes, para ambas as métricas.
Método: Para o desenvolvimento deste estudo, primeiramente foi realizada uma pesquisa bibliográfica buscando identificar as principais escalas utilizadas para mensurar a coesão de equipes. Em seguida, realizou-se um levantamento, utilizando a Pesquisa de Campo (ou survey) como método de pesquisa, que envolveu 84 profissionais, referentes a 19 equipes de desenvolvimento de software, provenientes de 4 coletas de dados em 3 empresas distintas, localizadas no Brasil (duas empresas) e no Canadá (uma empresa). A partir dos dados coletados foram realizados testes estatísticos que possibilitaram avaliar as propriedades psicométricas das escalas através da análise da confiabilidade e validade de construto, além de fornecer uma visão sobre o grau de concordância das respostas dos membros das equipes, entre si.
Resultados: Os resultados apontaram que ambas as escalas (PCS e GEQ) possuem alta confiabilidade. O GEQ apresentou ter validade de construto, tendo em vista que revelou possuir validade convergente e discriminante, no entanto o PCS não passou por tal avaliação, em virtude da ausência de dados para confrontar tais validades. Para o instrumento PCS, o índice de concordância revelou forte acordo entre os membros das equipes, em ambas as dimensões. A escala GEQ, por sua vez, apresentou forte concordância para ambas as dimensões agrupadas (AI e IG), no entanto quanto às dimensões segmentadas, tal hipótese só pôde ser confirmada para uma delas: IG-T.
Conclusões: Através das análises estatísticas identificou-se a necessidade de uma avaliação mais profunda em alguns dos itens das escalas (AIT2, AIS3, SM3), por terem se mostrado problemáticos. Contudo, ainda assim considera-se que ambas as escalas tenham apresentado resultados satisfatórios para os testes em que foram submetidas, de modo a serem consideradas escalas confiáveis e, no caso do GEQ, com resultados válidos.
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