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Hymenoptera Symphyta de Viçosa, Minas Gerais e bioecologia de Haplostegus nigricrus (Hymenoptera: Pergidae) / Hymenoptera Symphyta from Viçosa, Minas Gerais, and bioecology of Haplostegus nigricrus (Hymenoptera: Pergidae)Pereira, Alexandre Igor de Azevedo 24 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The composition of the native Symphyta from a secondary forest of Viçosa, Minas Gerais state, Brazil, and the comparison between different sampling methods of that Hymenoptera, besides the register of guava, Psidium guajava (Myrtaceae), as host plant of the Neotropical Symphyta Haplostegus nigricrus Conde (Hymenoptera: Pergidae), and its ecological and biological aspects were studied. Three hundred and sixty three adults of Symphyta regarding to four families, 12 subfamilies, 17 genders, and 50 species were captured. The family Argidae was the most abundant with 66.68% of the collections proceeded by Pergidae (32.56%), Tenthredinidae (3.54%), and Cimbicidae (0.85%). The total number of Symphyta adults had positive correlation with the local temperature and rainfall. No adults were captured in the coldest months (June, July, and August) and, on the other months, that number varied from one to 89 adults. The sweeping vegetation was more efficient to capture Symphyta adults (n = 156) than Malaise (n= 35) and Moericke traps (n= 08). Adults of H. nigricrus were collected in a native forest and maintained in guava plants for obtaining clutches and neonate larvae that were reared with fresh leaves of P. guajava in the field. The adult and larval phases of H. nigricrus depend on guava leaves to deposit their eggs and to feed, respectively. Larvae of that insect have aposematic coloration and habits by aggregation and depend on this behavior to survive. The larval phase of H. nigricrus showed more number of natural enemies, while the pupa phase smaller viability at laboratory condictions, being bivoltine, and with strong correlation with the temperature and rainfall. The main larval defensive strategy of H. nigricrus seems to be the regurgitation and exhibition by its mouth of toxic compounds because the stink bug predators Podisus nigrispinus (Dallas), Supputius cincticeps (Stal), and Brontocoris tabidus (Signoret) (Heteroptera: Pentatomidae) died up to 24 hours after direct contact with that compounds. Only B. tabidus reached the adult phase with H. nigricrus larvae as food, what suggests larger tolerance and ability to detoxication the chemical compounds of that prey. The Symphyta community sampling shows the need to identify new species and register their hosts, and it also emphasizes the importance to establish actions for the preservation of forest areas, from Viçosa, that are in process of anthropic degradation. In spite of being a native herbivore, H. nigricrus does not have natural mortality agents able to reduce, drastically, its population and, besides, it has high egg viability and synchrony with the abiotic factors, and efficient defensive mechanisms against predators. Those characteristics can favor the adaptation of that herbivore to other native and exotic Myrtaceae with economic importance, mainly, due to the pressures exercised by the monocultures systems and fragmentation of their habitats. / A composição dos Symphyta nativos de mata secundária de Viçosa, estado de Minas Gerais, Brasil, a comparação entre diferentes métodos de amostragem desses Hymenoptera, o registro da goiabeira, Psidium guajava (Myrtaceae), como planta hospedeira do Symphyta Neotropical Haplostegus nigricrus Conde (Hymenoptera: Pergidae) e os aspectos ecológicos e biológicos desse Symphyta foram estudados. Trezentos e sessenta e três adultos de Symphyta referentes a quatro famílias, 12 subfamílias, 17 gêneros e 50 espécies foram capturados. A família Argidae foi a mais abundante com 66,68% das coletas seguida por Pergidae (32,56%), Tenthredinidae (3,54%) e Cimbicidae (0,85%). O número total de adultos de Symphyta apresentou correlação positiva com a temperatura e a precipitação pluviométrica locais. Nenhum adulto desse grupo foi capturado nos meses mais frios (junho, julho e agosto) e, nos demais meses, esse número variou de um a até 89 adultos. A varredura de vegetação foi mais eficiente para capturar Symphyta adultos (n= 156) que armadilhas Malaise (n= 35) e Moericke (n= 08). Adultos de H. nigricrus foram coletados em mata nativa e mantidos em plantas de goiabeira para obtenção de posturas e larvas neonatas que foram criadas com folhas frescas de P. guajava no campo. As fases adulta e larval de H. nigricrus dependem de folhas de goiabeira para depositar seus ovos e se alimentar, respectivamente. Larvas desse inseto possuem coloração e hábito aposemático por agregação e dependem desse comportamento para sobreviverem. A fase larval de H. nigricrus apresentou maior número de inimigos naturais e a de pupa menor viabilidade em laboratório, sendo bivoltino, e com forte correlação com a temperatura e precipitação. A principal estratégia de defesa das larvas de H. nigricrus parece ser a regurgitação e exposição pela boca de compostos tóxicos, pois os percevejos predadores Podisus nigrispinus, Supputius cincticeps e Brontocoris tabidus (Heteroptera: Pentatomidae) morreram até 24 horas após contato direto com esse inseto. Apenas B. tabidus alcançou a fase adulta com larvas de H. nigricrus, o que sugere maior tolerância e habilidade de desintoxicação dos compostos químicos desse Symphyta. A amostragem da comunidade de Symphyta mostra a necessidade de identificação de novas espécies e registro de seus hospedeiros e também ressalta a importância de se estabelecer ações para a preservação das áreas de mata, em Viçosa, que se encontram em processo de degradação antrópica. Apesar de ser um herbívoro nativo, H. nigricrus não apresenta agentes de mortalidade natural capazes de reduzir, drasticamente, sua população e, além disso, possui alta viabilidade na fase de ovo, alto sincronismo com os fatores abióticos e mecanismos de defesa eficientes contra predadores. Essas características podem favorecer a adaptação desse herbívoro a outras Myrtaceae nativas e exóticas de importância econômica, principalmente, devido às pressões exercidas pelos monocultivos e fragmentação de seus habitats.
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