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A experiência da clandestinidade política: relatos orais de ex-militantes de esquerda durante a ditadura militar (1964-1979)Lacerda Filho, Mozart [UNESP] 23 August 2011 (has links) (PDF)
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lacerdafilho_m_dr_fran.pdf: 1151882 bytes, checksum: 967a1d0a3a618c913404c8a86916a1f8 (MD5) / O objetivo desta pesquisa é compreender a experiência da clandestinidade através da memória social, em relatos orais de ex-militantes que foram clandestinos entre 1964 e 1979. Pretende-se, também, entender como eram construídas e mantidas as suas redes de sociabilidades ─ uma vez que delas dependiam sua sobrevivência ─ e mapear a tensão permanentemente vivida por eles em função de serem obrigados a se manterem numa situação limítrofe. Importante ressaltar que as vozes desses atores políticos apontam para uma multitonalidade, e, por isso, ambiciona-se buscar um sentido para a pluralidade de verdades que brotam desses relatos. O desafio é recompor trajetórias individuais em uma trajetória coletiva, através da explicitação de valores de referência comuns aos discursos e a um núcleo de sentido. Ademais, esperamos, nesse trabalho, mostrar como a vida subjetiva desses ex-militantes interferiram nas suas decisões políticas. A clandestinidade como vivência traumática também será investigada por esse estudo. As fontes de pesquisa são os relatos de ex-militantes pertencentes a algum tipo de organização clandestina. Estes relatos foram colhidos entre os anos de 2004 a 2010. Para o tratamento metodológico das fontes, sobretudo as de cunho oral, dialogamos com Maurice Halbwachs, Verena Alberti, Elizabeth Ferreira e Marieta de Moraes Ferreira. Para as análises que partem da concepção da experiência clandestina como traumática e catastrófica, utilizaremos nesse trabalho as discussões teóricas propostas por Márcio Seligmann-Silva acerca da relação história e catástrofe. Ainda nessa mesma linha, utilizaremos os pontos de vista de Jeanne Marie Gagnebin. Tendo em vista que o tema da clandestinidade exige uma interpretação polifônica, conceitos psicanalíticos – trauma, sublimação, resistência, dentre... / The aim of this research is to understand the experience of furtiveness by the social memory, in oral histories of former militants who were illegal immigrants between 1964 and 1979. The aim is also to understand how they were constructed and maintained their networks of sociability ─ since their survival depended on them ─ and map the permanently tension experienced by them due to being forced to remain in a border situation. Importantly, the voices of these political actors point to a multi-tonal, and, therefore, aims to get a feel for the plurality of truths that spring from these accounts. The challenge is to reconstruct individual trajectories on a collective journey through the explicitness of reference to the speeches and a common core of meaning. Furthermore, we hope, in this work, to show how the subjective life of exmilitants interferes in their political decisions. The undercover as traumatic experience will also be investigated in this study. The research sources are the accounts of former militants belonging to some kind of underground organization. These reports were collected from 2004 to 2010. For the treatment of methodological sources, especially the nature of the oral ones, we will dialogue with Maurice Halbwachs, Verena Alberti, Elizabeth Ferreira, Marieta de Moraes Ferreira. For the analysis starting from the conception of illegal experience as traumatic and catastrophic, we will use in this work the theoretical discussions proposed by Márcio Seligmann-Silva about the relation between history and catastrophe. Still in this same line, we will use the views of Jeanne Marie Gagnebin. Given that the issue requires an interpretation of hiding polyphonic, psychoanalytic concepts - trauma, sublimation, resistance, among others - will be discussed. Hence, Sigmund Freud and Melanie Klein’s texts have been analyzed... (Complete abstract click electronic access below)
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A experiência da clandestinidade política : relatos orais de ex-militantes de esquerda durante a ditadura militar (1964-1979) /Lacerda Filho, Mozart. January 2011 (has links)
Orientador: Samuel Alves Soares / Banca: Sandra Mara Dantas / Banca: Paulo Ribeiro Rodrigues Cunha / Banca: Márcia Pereira da Silva / Banca: Eduardo Mei / Resumo: O objetivo desta pesquisa é compreender a experiência da clandestinidade através da memória social, em relatos orais de ex-militantes que foram clandestinos entre 1964 e 1979. Pretende-se, também, entender como eram construídas e mantidas as suas redes de sociabilidades ─ uma vez que delas dependiam sua sobrevivência ─ e mapear a tensão permanentemente vivida por eles em função de serem obrigados a se manterem numa situação limítrofe. Importante ressaltar que as vozes desses atores políticos apontam para uma multitonalidade, e, por isso, ambiciona-se buscar um sentido para a pluralidade de verdades que brotam desses relatos. O desafio é recompor trajetórias individuais em uma trajetória coletiva, através da explicitação de valores de referência comuns aos discursos e a um núcleo de sentido. Ademais, esperamos, nesse trabalho, mostrar como a vida subjetiva desses ex-militantes interferiram nas suas decisões políticas. A clandestinidade como vivência traumática também será investigada por esse estudo. As fontes de pesquisa são os relatos de ex-militantes pertencentes a algum tipo de organização clandestina. Estes relatos foram colhidos entre os anos de 2004 a 2010. Para o tratamento metodológico das fontes, sobretudo as de cunho oral, dialogamos com Maurice Halbwachs, Verena Alberti, Elizabeth Ferreira e Marieta de Moraes Ferreira. Para as análises que partem da concepção da experiência clandestina como traumática e catastrófica, utilizaremos nesse trabalho as discussões teóricas propostas por Márcio Seligmann-Silva acerca da relação história e catástrofe. Ainda nessa mesma linha, utilizaremos os pontos de vista de Jeanne Marie Gagnebin. Tendo em vista que o tema da clandestinidade exige uma interpretação polifônica, conceitos psicanalíticos - trauma, sublimação, resistência, dentre... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this research is to understand the experience of furtiveness by the social memory, in oral histories of former militants who were illegal immigrants between 1964 and 1979. The aim is also to understand how they were constructed and maintained their networks of sociability ─ since their survival depended on them ─ and map the permanently tension experienced by them due to being forced to remain in a border situation. Importantly, the voices of these political actors point to a multi-tonal, and, therefore, aims to get a feel for the plurality of truths that spring from these accounts. The challenge is to reconstruct individual trajectories on a collective journey through the explicitness of reference to the speeches and a common core of meaning. Furthermore, we hope, in this work, to show how the subjective life of exmilitants interferes in their political decisions. The undercover as traumatic experience will also be investigated in this study. The research sources are the accounts of former militants belonging to some kind of underground organization. These reports were collected from 2004 to 2010. For the treatment of methodological sources, especially the nature of the oral ones, we will dialogue with Maurice Halbwachs, Verena Alberti, Elizabeth Ferreira, Marieta de Moraes Ferreira. For the analysis starting from the conception of illegal experience as traumatic and catastrophic, we will use in this work the theoretical discussions proposed by Márcio Seligmann-Silva about the relation between history and catastrophe. Still in this same line, we will use the views of Jeanne Marie Gagnebin. Given that the issue requires an interpretation of hiding polyphonic, psychoanalytic concepts - trauma, sublimation, resistance, among others - will be discussed. Hence, Sigmund Freud and Melanie Klein's texts have been analyzed... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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