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Território e gestão da pesca em coletividades locais no Nordeste paraense: estudo de caso no município de Marapanim-PAABREU, Walber Lopes de 29 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pesquisa intitulada Território e Gestão da Pesca em Coletividades Locais no Nordeste Paraense: Estudo de Caso no Município de Marapanim-PA, resulta de uma leitura geográfica a cerca da problemática que envolve a dimensão territorial da pesca artesanal no nordeste paraense, em particular, das coletividades locais de pescadores/pescadoras artesanais de Vila de Guarajubal e de Vista Alegre, em Marapanim, sob a ótica da política de ordenamento territorial da pesca e aquicultura no Brasil proposta enquanto uma política de estado. Esta, por sua vez, conduzida pelo Ministério da pesca e Aquicultura (MPA), propõe a criação de novos “Territórios de Pesca”, os quais resultaram de decisões tomadas de forma alheia aos anseios do conjunto de pescadores/pescadoras artesanais que existem espalhados no Brasil afora, em particular, no Nordeste Paraense. O conceito de território ganha relevância nesse sentido, pois sua dimensão espacial não se resume ao entendimento da pesca como uma atividade econômica, mas sim ao conjunto das relações produzidas pelos sujeitos em diferentes lugares onde se pratica a artesania de pesca. A dinâmica produzida por essas relações permitiu-nos compreender a importância do território e a gestão da pesca como resultado das práticas espaciais coletivas demarcadas sobre o meio terrestre e aquático e que constituem, portanto, a territorialidade de pescadores/pescadoras artesanais em Marapanim. A interação junto às coletividades locais por meio de conversas, entrevistas abertas e semi-estruturadas, reuniões junto aos pescadores, aplicação de questionários, além da observação participante sobre os diferentes lugares e paisagens foi de suma importância na compreensão do objeto investigado. Os resultados desta pesquisa revelam que as coletividades locais sobrevivem da pesca artesanal com dificuldades estruturais que lhes impedem de exercer sua profissão com maior segurança, estando muitas delas sujeitas a uma territorialização precária. Por vivenciarem realidades distintas, que em muitos aspectos apresentam semelhanças, são marcadas por dinâmicas sociais e econômicas que as impede de exercer o direito a territorializar-se. Apesar disso, são sujeitos políticos capazes de projetar ações coletivas e construir arranjos coletivos próprios destinados a organizar seus projetos de vida comunitária com base nos valores de tradição familiar, de parentesco, vizinhança e sociabilidade. / The search entitled Planning and Management of Fisheries in local communities in the Northeast Pará: A Case Study in the Municipality of Marapanim-PA, results from a geographical reading about the problems involved in the territorial dimension of artisanal fisheries in northeastern Pará, particularly, the local communities of fishermen / fisherwomen from Guarajubal and Vista Alegre villages in Marapanim, in the perspective of spatial planning policy for fisheries and aquaculture in Brazil proposal as a state policy. This, in turn, led by the Ministério da pesca e Aquicultura (MPA), that proposes the creation of new "fishing territory", which resulted from decisions made in a manner alien to the desires of the group of fishermen / fisherwomen who are dispersed into Brazil, particularly in northeastern Pará. The concept of territory becomes relevant in this sense because its spatial dimension is not limited to the understanding of fishing as an economic activity, but the set of relations produced by the subjects in different places where artisanal fishing practices. The dynamics produced by these relationships enabled us to understand the importance of territory and fisheries management practices as a result of the collective space demarcated on the terrestrial and aquatic environment and so the fishermen / fisherwomen territorial in Marapanim. The interaction with the local communities through discussions, interviews, open and semi-structured meetings with fishermen, questionnaires, and participant observation on the different places and landscapes is paramount in understanding the investigated object. Our results show that local communities survive on fishing with structural problems that prevent them from practicing their profession more safely, many of which are subject to a territorial precarious. By experiencing different realities, which have similarities in many aspects, are marked by social and economic conditions that impose them from exercising their right to be territorialized. Nevertheless, political subjects are able to design and build collective action for collective arrangements to organize their own projects in community life based on the values of family tradition, kinship and neighborhood.
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