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Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin / In vitro and in vivo antitumor activity of physalins B and D isolated from physalis angulata LinHemerson Iury Ferreira MagalhÃes 08 September 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Physalis angulata L. (Solanaceae) à uma planta considerada daninha conhecida popularmente como Camapu, dispersa em vÃrios estados do Brasil e em vÃrios continentes. O presente trabalho relata o estudo fitoquÃmico dos extratos: clorofÃrmico e acetato de etila, oriundos do extrato etanÃlico das partes aÃreas de Physalis angulata L. A cromatografia em sÃlica gel resultou na separaÃÃo de cinco vitaesterÃides (fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, E, e uma fisalina semi-sintÃtica denominada de 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrofisalina B). As cinco fisalinas foram avaliadas quanto ao potencial citotÃxico em 9 linhagens de cÃlulas tumorais (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), sobre o desenvolvimento de embriÃes de ouriÃo do mar e quanto à sua capacidade hemolÃtica. A atividade antitumoral in vivo para as fisalinas B e D foi avaliada em camundongos inoculados com o tumor sarcoma 180. As fisalinas apresentaram uma promissora atividade citotÃxica, sendo que a fisalina D foi a mais ativa sobre as cÃlulas tumorais com uma CI50 < 3,0 Âg/mL. As fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, inibiram o desenvolvimento embrionÃrio em uma concentraÃÃo < 30 Âg/mL, entretanto, na 1Â. divisÃo e na blÃstula, a fisalina D (PA-1), novamente foi a mais ativa, com CI50 = 4.786 e 5.498 Âg/mL, respectivamente. Na 3 divisÃo, a fisalina B (PA-2) mostrou uma CI50 de 5.308 Âg/mL. Nenhuma fisalina apresentou atividade hemolÃtica na mÃxima concentraÃÃo testada (200 Âg/mL). O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), e induÃÃo de morte (coloraÃÃo por BE/LA) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que principalmente a fisalina B e D (10 Âg/mL) foram as mais fortes indutoras do fenÃmeno apoptÃtico. PorÃm, fisalina D (15 Âg/mL) apresentou elevado perfil na induÃÃo de necrose celular. As fisalinas D e fisalina B nas doses de 10 e 25 mg/Kg apresentaram potencial de inibiÃÃo do crescimento tumoral correspondente a 45% em ambas as doses para a fisalina D e de 44 e 52%, respectivamente para a fisalina B. Esta atividade antitumoral in vivo foi relacionada à inibiÃÃo da taxa de proliferaÃÃo do tumor, como observado pela marcaÃÃo atravÃs do anticorpo Ki-67. A anÃlise de histopatolÃgica de rim e fÃgado mostrou que ambos os ÃrgÃos foram moderadamente afetados apÃs o tratamento com as fisalinas, mas de uma maneira reversÃvel / The present study describes the phytochemical analysis of the chloroform and ethyl acetate partitions obtained from the ethanol extract of Physalis angulata L. (Solanaceae). The sÃlica gel chromatography resulted on the separation of 5 whytaesteroids (physalina D, B, F, 5-a-etoxi-6-b-hidroxi-5,6-dihidrophysalin B, E and a semi-synthetic physalin named as 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrophysalin B). The physalins were evaluated for their cytotoxic potentials on 9 tumor cell lines (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), on the embryogenesis of sea-urchin eggs and for its lytic capacity in erythrocytes. Antitumoral activity in vivo was observed on a mouse model inoculated with Sarcoma 180. The physalins showed a promising cytotoxic effect, being physalin D the most active on the cell lines (IC50 < 3,0 mg/mL). The physalins D, B, F, 5-a-etoxi-6-b-hidroxi-5, 6-dihidrophysalin B inhibited the progression of the sea-urchin embryoâs cell cycle within a concentration under 30 Âg/mL. On the 1st cleavage and blastulae stages, physalin D showed to be the most active, with the respective IC50 of 4.786 and 5.498 Âg/mL. On 3rd cleavage, physalin B presented an IC50 of 5.308 Âg/mL. None of the physalins showed any sings of lytic activity in concentrations as high as 200 Âg/mL. The study about the physalins effects upon cell viability (trypan blue daye) and death mechanisms on HL-60 cells (EB/AO staining) suggests that physalins B and D were the strongest inducers of apoptosis. Physalin D also induced cellular necrosis on a rather intense level. Physalin B, on doses of 10 and 25 mg/Kg, inhibited tumor growth on 44 e 52%, respectively, while physalin D inhibited tumor growth on 45% in both treatments. The antitumor activity in vivo was related to the lowest proliferation rate, as evaluated by the Ki-67 antibody marker. The histopathological analysis of kidney and liver suggests that those organs are affected, in a reversible manner, on mice treated with physalins
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