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Soro de queijo como substrato potencial à produção de pigmentos por Monascus ruber / Cheese whey as potential substrate to the production of pigments by Monascus ruberCosta, Jaquelinne Pires Vital da 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Research into new sources of natural pigments has grown, mainly due to the toxic effects caused by synthetic dyes used in food, pharmaceuticals, textiles and cosmetics. In this context, the microbial pigments are presented as an alternative to supply this demand. There are several microorganisms capable of producing pigments, among them the filamentous fungus, Monascus. This is capable of producing yellow, orange and red pigments, and its production depends on the conditions under which it is grown. Thus, agroindustrial wastes have emerged as a cheap and profitable option for the production of biopigments. The aim of the present study was to evaluate the use of cheese whey as a substrate for the production of pigments by Monascus ruber CCT 3802. For this purpose, we first sought to evaluate the radial growth of the fungus in solid medium under serum concentrations of cheese powder and different pH values. The results demonstrated the potential of whey as a substrate for fungus growth, since there was a significant difference between the growth rates obtained for each medium when compared to the control medium (without cheese whey). As for pH, growth rates of the fungus were higher at pH 6.0. At extreme pH values, such as pH 2.0 and 8.0, the growth of the fungus presented inhibition and the visual aspect differed, showing yellow and red coloration, respectively. This demonstrates the clear influence of pH on the production of pigments produced by M. ruber. Culture media containing glucose and cheese whey at different concentrations were studied and the results showed higher pigment production was obtained in the media containing only glucose. For this reason, the third part of the study sought to use lactose, after the enzymatic hydrolysis process, as a carbon source for the production of pigments by Monascus ruber. Culture media containing glucose, lactose and hydrolyzed lactose were incubated at 30°C in shaker for 7 days. Although it contained less than 43% of glucose, the medium containing hydrolyzed lactose presented maximum pigment production of 7.58 UA510, surpassing the culture containing glucose. The pigment produced in hydrolyzed lactose appeared lighter, but redder and more yellow than in glucose. The consumption of reducing sugars and biomass production for the culture containing lactose only were inhibited, with a decline in pigment production after 72 hours of cultivation. The results presented in this research contribute to the fact that future studies optimize the hydrolysis of lactose and, consequently, cheese whey, using it as a substrate for the production of biopigments by Monascus ruber. / A pesquisa por novas fontes de pigmentos naturais tem crescido, principalmente devido aos efeitos tóxicos causados por corantes sintéticos usados em alimentos, produtos farmacêuticos, têxteis e cosméticos. Nesse contexto, os pigmentos microbianos apresentam-se como alternativa para suprir essa demanda. Vários são os micro-organismos capazes de produzir pigmentos e, dentre eles, destaca-se o fungo filamentoso, Monascus. Este é capaz de produzir pigmentos amarelo, laranja e vermelho, e sua produção depende das condições em que é cultivado. Assim, os resíduos agroindustriais têm surgido como opção barata e rentável para a produção de biopigmentos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o aproveitamento do soro de queijo como substrato para a produção de pigmentos por Monascus ruber CCT 3802. Para isso, primeiramente, buscou-se avaliar o crescimento radial do fungo em meio sólido sob concentrações de soro de queijo em pó e diferentes valores de pH. Os resultados demonstraram a potencialidade do soro de queijo como substrato para o crescimento do fungo, visto que houve diferença significativa entre as velocidades de crescimento obtidas para cada meio quando comparadas ao meio controle (sem soro de queijo). Quanto ao pH, as velocidades de crescimento do fungo foram maiores em pH 6,0. Em valores de pH extremos, como pH 2,0 e 8,0, o crescimento do fungo apresentou inibição e o aspecto visual diferiu-se, apresentando coloração amarela e vermelha, respectivamente. Isso demonstra a clara influência do pH na produção de pigmentos produzidos por M. ruber. Em estudos preliminares, buscou-se avaliar a produção de pigmentos alimentares por Monascus ruber em cultivo submerso, usando o soro de queijo como substrato. Meios de cultivo contendo glicose e soro de queijo em diferentes concentrações foram estudados e os resultados demonstraram maior produção de pigmentos foi obtida nos meios contendo apenas glicose. Por esse motivo, buscou-se utilizar a lactose, após o processo de hidrólise enzimática, como fonte de carbono para a produção de pigmentos por Monascus ruber. Meios de cultivo contendo glicose, lactose e lactose hidrolisada foram incubados a 30ºC em shaker, durante 7 dias. Apesar de conter menos de 43% de glicose, o meio contendo lactose hidrolisada apresentou produção máxima de pigmentos de 7,58 UA510, superando o cultivo contendo glicose. O pigmento produzido em lactose hidrolisada apresentou-se mais claro, porém mais vermelho e mais amarelo que em glicose. O consumo de açúcares redutores e produção de biomassa para o cultivo contendo apenas lactose foram inibidos, havendo declínio na produção de pigmentos após 72h de cultivo. Os resultados apresentados nesta pesquisa contribuem para que estudos futuros otimizem a hidrólise da lactose e, consequentemente, do soro de queijo, aproveitando-o como substrato para produção de biopigmentos por Monascus ruber.
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