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Pixadores, grafiteiros e suas territorialidades : apropriações socioespaciais na cidade do RecifeMoura, Thiago Santa Rosa de 21 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-21 / A prática de fazer uso de paredes para a manifestação da expressão humana através de imagens e escritas permeia a história da humanidade pelo menos desde a chamada pré-história. Os exemplos em diferentes espaços e tempos históricos em escala global confirmam como, tendo em vista as diferenças de contexto social e cultural em suas interações com o meio material existente, a realização do que hoje chamamos de graffiti ou pixações sempre se manteve presente na história, assim como podemos observar na cidade de Pompéia durante o império Romano, nos muralismos mexicanos, na París de 1968 e na Nova York dos anos 1970 e 1980 em diante. Os atuais graffiti e pixações que hoje conhecemos no Brasil são interpretados como resultado de um acúmulo dessas diferentes experiências em uma imbricação de escalas e tempos e tendo a influência da matriz estadunidense como principal seguimento seguido nas ruas desse país e do Recife. Formas de expressão de um mundo globalizado representam uma das formas de apropriação urbana e manifestação de territórios e territorialidades de jovens que em geral são provenientes das periferias socioespaciais das metrópoles. Desse modo, pixadores e grafiteiros de Recife demonstram suas regras internas de sociabilidade, as fricções entre o caráter transgressor de suas práticas e a recente legislação oficial que as proíbe, bem como suas alianças com o poder público e iniciativa privada para viabilização de sua afirmação enquanto atores a serem reconhecidos como detentores do direito à cidade através do exercício da liberdade de expressão.
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