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Meta-avaliação no contexto do Movimento Internacional Cidade Saudáveis: aplicação dos parâmetros e diretrizes do JCSEE (2011) e considerações de alguns aspectos éticos em questãoDias, André Luiz Freitas January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / A preocupação com o planejamento das cidades e sua relação com as condições de vida das pessoas e das coletividades não é uma novidade na história da saúde coletiva. Desde a década de 1980, a proposta de promoção da saúde, intitulada Cidades Saudáveis, vem se apresentando como uma estratégia viável e efetiva de planejamento sustentável local, tendo como eixo norteador a melhoria na qualidade de vida das pessoas e das coletividades. Ao longo dos anos de
implantação dessa estratégia, diversos estudos foram desenvolvidos e um número
significativo de indicadores gerados, buscando avaliar os processos e os
resultados relacionados a essa proposta de promoção da saúde. O objetivo desta
pesquisa foi avaliar os estudos avaliativos relatados por autores, em artigos
científicos, no contexto do Movimento Internacional Cidades Saudáveis. Para
tanto, realizou-se um estudo documental, com o cumprimento de etapas desde a seleção das fontes e do material de consulta até a descrição de alguns componentes das práticas avaliativas, sendo, posteriormente, o material submetido à análise e avaliação da qualidade, a partir dos parâmetros e diretrizes atuais, elaborados pelo Joint Committee on Standards for Educational Evaluation (JCSEE). Visando uma maior comparabilidade entre os parâmetros e diretrizes utilizados, empregou-se uma valoração e classificação dos escores obtidos, bem como o tratamento estatístico dos dados. Para completar a pesquisa metaavaliativa proposta, alguns aspectos éticos sobre o parâmetro da Utilidade foram
considerados e discutidos, à luz da Teoria da Ciência do Comportamento. Os resultados evidenciaram que a maioria das avaliações apresentou um bom desempenho, havendo uma predominância de 46% de práticas definidas como boas e que uma pequena parte dos estudos (8%) avaliada como fraca. O
parâmetro viabilidade apresentou a melhor porcentagem de estudos avaliativos
classificados como excelentes e nenhum registro na categoria fraco, sendo notada
a maior ocorrência dessa classificação no critério propriedade. O parâmetro
responsabilidade só apresentou registro de informações sobre as práticas avaliativas em quatro artigos selecionados. As diretrizes que apresentaram dados mais discrepantes e merecedores de atenção foram U3 – Propósitos negociados; U5 – Informação Relevante; U6 – Processos e Produtos Significativos; F3 –
Viabilidade contextual, P1 – Orientação Responsiva e Inclusiva; P2 – Acordos
Formais; P4 – Transparência e Justiça e P6 – Conflitos e interesses. No parâmetro
precisão, foram encontrados os melhores resultados avaliativos e com menos
variações. Com relações à análise dos valores primários presentes nas práticas
avaliativas, a categoria comportamental bens dos outros foi identificada em todos
os artigos, seja ocorrendo isoladamente (10 artigos) ou em combinação com as outras categorias. Bens pessoais e bens das culturas não apareceram separadamente na amostra selecionada. Além desses valores primários, vinte e nove categorias relativas aos valores instrumentais foram registradas, notando-se as presenças marcantes dos valores participação e intersetorialidade. Por fim, considera-se importante e necessário o estímulo à realização de outras pesquisas meta-avaliativas no contexto do Movimento Internacional Cidades Saudáveis, bem como uma atenção especial ao processo de explicitação de valores, negociação e
mediação de conflitos e interesses, em iniciativas envolvendo os temas promoção
da saúde e processos urbanos. / concern with cities’ planning and its relation to the living conditions of people
and communities is not a novelty in the history of the public health. Since the
1980’s, the proposal for health promotion entitled Healthy Cities has been
presenting itself as a feasible and effective strategy of local sustainable planning, and its guidelines are based on the improvement of people and communities’ life quality. Throughout the years deploying this strategy, several studies have been
carried out and a significant number of indicators were produced, aiming at
evaluating the processes and the findings related to this health promotion proposal.
This research aims is to evaluate the evaluative studies reported by authors, in
scientific articles, in the context of the International Healthy Cities Movenent. For
that purpose, a documentary study was undertaken and completed in stages, from
the selection of sources and consultation material up to the description of some
compenents of the evaluating practices, with the subsequent forwarding of the
material to analysis and evaluation of the quality, based on the current parameters
and guidelines developed by the Joint Committee on Standards for Educational
Evaluation (JCSEE). Aiming at an improved comparability between the parameters
and guidelines used, it has been used the valuation and rating of scores found, as
well as the statistical treatment of the data. To complete the evaluative target
research proposed, some ethical aspects on the Utility parameter were considered
and discussed in the light of the Behavioral Science Theory. The results evidenced
that the majority of the evaluations had a good performance, with a prevalence of
46% of the practices defined as good and a small portion of the studies (8%)
evaluated as weak. The Feasibility parameter presented the best percentage among the evaluative studies rated as excellent and there was no record under the weak category. It has been noticed the greatest occurrence of this rating under the Propriety criterion. The Evaluation Accountability parameter only presented records of information on the evaluative practices in four selected articles. The guidelines
that presented the most discrepant data that deserve attention were the U3 – Negotiated Purposes; U5 – Relevant Information; U6 – Meaningful Processes and Products; F3 – Contextual Viability; P1 – Responsive and Inclusive Orientation; P2 – Formal Agreements; P4 – Clarity and Fairness and P6 – Conflicts and Interests.
The Accuracy parameter was where the best evaluative results were found, with
less variations. In relation to the analysis of the primary values present in the
evaluative practices, the behavioral category third parties’ properties was identified in all articles, either separately (10 records) or combined with other categories. Personal properties and cultural properties did not appear separately in the selected sample. In addition to these primary values, twenty-nine categories related to instrumental values were registered, noticing the outstanding presence
of the participation and intersectoriality values. Finally, the incentive of other
evaluative target researches within the context of the International Health City
Movement is both important and necessary, as well as the awareness of the process of value clarification, negotiation and mediation of conflicts and interests in
initiatives that involve health promotion and urban processes themes.
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