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Variabilidade genética, biologia floral e propagação in vitro da orquídea sapatinho Phragmipedium lindleyanum (R.H. Schomb. ex Lindl.) Rolfe var sargentianum (Rolfe) O. Gruss.Hansen, Daniela de Souza January 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi estudar a variabilidade genética, a
biologia floral e a propagação in vitro de P. lindleyanum var. sargentianum em
remanescente de Mata Atlântica no Estado da Bahia. Para o estudo da
variabilidade genética foi uttilizada análise morfométrica das peças florais
empregando-se métodos estatísticos univariados e multivariados. A biologia floral
foi realizada por meio de observações em campo, e a propagação in vitro por
meio de experimentos de germinação, multiplicação e crescimento. Houve
diferença significativa entre as populações, para 11 caracteres florais, sendo as
populações 2 e 3 as mais distantes geneticamente. A floração durou cerca de 2
meses e meio, e o seu pico ocorreu em setembro. As flores duraram em média
9,4 dias. A frutificação natural foi alta, assim como a frutificação após a
polinização cruzada manual e autopolinização manual, e os frutos necessitaram
de cerca de 75 dias para alcançarem a maturidade. Os principais visitantes florais
foram os curculionídeos e as abelhas. O padrão de distribuição espacial foi
agregado. Os meios de cultura compostos por 1/3 dos sais de MS na presença de
luz e 1/4 dos sais de MS na ausência de luz, promoveram uma cultura rica em
protocormos na germinação in vitro. A utilização de BAP na concentração de 1,0
mg.L-1 acrescido de 0,1 mg.L-1 de ANA resultou em maior número de brotos
adventícios, e a concentração de 40 g.L-1 de sacarose foi a mais eficiente no
crescimento in vitro das plantas. / O objetivo deste trabalho foi estudar a variabilidade genética, a
biologia floral e a propagação in vitro de P. lindleyanum var. sargentianum em
remanescente de Mata Atlântica no Estado da Bahia. Para o estudo da
variabilidade genética foi uttilizada análise morfométrica das peças florais
empregando-se métodos estatísticos univariados e multivariados. A biologia floral
foi realizada por meio de observações em campo, e a propagação in vitro por
meio de experimentos de germinação, multiplicação e crescimento. Houve
diferença significativa entre as populações, para 11 caracteres florais, sendo as
populações 2 e 3 as mais distantes geneticamente. A floração durou cerca de 2
meses e meio, e o seu pico ocorreu em setembro. As flores duraram em média
9,4 dias. A frutificação natural foi alta, assim como a frutificação após a
polinização cruzada manual e autopolinização manual, e os frutos necessitaram
de cerca de 75 dias para alcançarem a maturidade. Os principais visitantes florais
foram os curculionídeos e as abelhas. O padrão de distribuição espacial foi
agregado. Os meios de cultura compostos por 1/3 dos sais de MS na presença de
luz e 1/4 dos sais de MS na ausência de luz, promoveram uma cultura rica em
protocormos na germinação in vitro. A utilização de BAP na concentração de 1,0
mg.L-1 acrescido de 0,1 mg.L-1 de ANA resultou em maior número de brotos
adventícios, e a concentração de 40 g.L-1 de sacarose foi a mais eficiente no
crescimento in vitro das plantas. / Tese submetida ao Colegiado de Curso do
Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,
como requisito para obtenção do Grau de
Doutor em Ciências Agrárias.
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